Em 1850, os fenômenos se transladaram para a Europa e surgiram as chamadas mesas girantes.
Tratava-se de uma mesa redonda com uma base de três pernas, ao lado da qual sentavam-se as pessoas, colocando as suas mãos sobre a superfície da mesa, a qual se movimentava, girava ou se mantinha sobre duas pernas para responder as perguntas.
Por intermédio de um código alfabético semelhante ao usado pelas irmãs Fox, era possível conversar com o invisível.
A sociedade francesa se divertia ao fazer perguntas à mesa. Estas sessões se converteram numa espécie de febre em Paris.
A Senhora Girardin desenhou uma sofisticada mesa, que tinha o alfabeto desenhado na sua parte superior. Um ponteiro metálico formava parte também do engenhoso instrumento.
Conforme girava, ela anotava as letras escolhidas pelas forças invisíveis para fazer seus ditados.
A comunicação evoluiu, passando-se utilizar uma cestinha, na qual se introduzia uma caneta sobre ela, e os participantes colocavam as mãos.
Logo surgiu a escrita automática, onde se colocava a caneta apoiada na mão do médium para receber as mensagens.
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