Porque se creio em um Deus
único, infinitamente bom e justo e não posso acreditar que Ele permitiria o
sofrimento de inocentes e o privilégio de criminosos.
Não posso crer em um Deus
que permite a dor e a limitação de crianças mal formadas.
Um Deus que permite a
fome e a miséria vividas por pessoas simples e honestas.
Um Deus que permite as
diferenças de talentos e destinos. E que essa permissão seja devida,
unicamente, aos seus caprichos e preferências.
Se, creio em um Deus
perfeito, que não faz acepção de pessoas, então, tenho que entender as
situações acima como justas e merecidas.
E elas só seriam realmente parte da
Justiça Divina se, explicadas por fatores por nós desconhecidos.
O raciocínio
lógico nos leva a buscar essas causas em um passado distante, em encarnações anteriores.
A revelação, pelos
espíritos que compõem a Legião de servidores do Cristo, sobre as leis da
reencarnação e de causa e efeito foram o balsamo cicatrizante sobre a extensa
ferida no cristianismo medieval, decorrente de sua institucionalização e
politização.
Essas leis permitem nossa
plena compreensão da infinita Justiça Divina e são divulgadas pela Doutrina
Espírita para que o Evangelho do Cristo seja revivido conforme previsto por
Jesus.
Nenhuma outra explicação
para as dores dos homens e para suas desigualdades é tão eficiente e ampla e,
ainda assim, compatível com o Deus justo e bom em que creio.
Ao interpretarmos
as dores da vida sob essa ótica, mesmo com as mais variadas e dolorosas circunstâncias
vividas pelos seres humanos na Terra, em nenhum caso duvidaremos da Infinita
Justiça Divina.
Todavia
digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o
Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.
João, 16; 7.
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