No outro mundo, como neste, existem planos de existência, mundos superpostos, uns acima dos outros, constituindo uma espécie de escada de perfeição.
Na Terra, também é assim. Existe o lugar para o camponês iletrado e para o homem de ciência. Tudo no Outro mundo obedece a uma ordem espiritual bem determinada, sem privilégios, nem exclusões.
Desde o primeiro passo, logo a começar da superfície da Terra, até o último, conta-se grande variedade de planos de vida, ou sejam, Mundos Espirituais, para usar de uma linguagem mais aproximada à compreensão, porque não existe expressão nos vocabulários comuns para caracterizar a natureza desses mundos, que chamaremos semi-materiais ou fluídicos. Não pode ser de outro modo, a Lei do progresso rege de modo perfeito a evolução anímica.
Os Espíritos, revestidos de seu corpo perispiritual, não podem viver num meio que não esteja de acordo com sua vestimenta espiritual, e esta vibra sempre ao ritmo da elevação de cada um, em sabedoria e moralidade.
Uma região isenta, por exemplo, de oxigênio, seria hostil a Espíritos que ainda precisam de oxigênio para viver.
Uma região em que não predomina o carbono não poderia ser habitada por Espíritos que necessitam, pela sua condição ainda de inferioridade, de carbono para a manutenção do corpo perispiritual.
O indivíduo se sentiria desequilibrado, e a sua condição média se tornaria infeliz, sofredora, insuportável se assim não fosse.
Tudo obedece a uma ordem e harmonia admiráveis na criação. Daí a necessidade desses diversos planos, como garantia de vida aos que fazem a sua evolução para um estado melhor.
Os antigos tinham noções destes princípios e acreditavam na existência de muitos céus superpostos, que se compunham de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro.
Esta Teogonia fez, dessa escala de céus diversos graus de bem-aventurança: o último deles era o abrigo da suprema felicidade.
Uma região isenta, por exemplo, de oxigênio, seria hostil a Espíritos que ainda precisam de oxigênio para viver.
Uma região em que não predomina o carbono não poderia ser habitada por Espíritos que necessitam, pela sua condição ainda de inferioridade, de carbono para a manutenção do corpo perispiritual.
O indivíduo se sentiria desequilibrado, e a sua condição média se tornaria infeliz, sofredora, insuportável se assim não fosse.
Tudo obedece a uma ordem e harmonia admiráveis na criação. Daí a necessidade desses diversos planos, como garantia de vida aos que fazem a sua evolução para um estado melhor.
Os antigos tinham noções destes princípios e acreditavam na existência de muitos céus superpostos, que se compunham de matéria sólida e transparente, formando esferas concêntricas e tendo a Terra por centro.
Esta Teogonia fez, dessa escala de céus diversos graus de bem-aventurança: o último deles era o abrigo da suprema felicidade.