O espiritismo surgiu em 1857, estudos e profundo trabalho de investigação desenvolvidos por Hippolyte Léon Denizard Rivail, que mais tarde passaria a utilizar o pseudônimo Allan Kardec.
Allan Kardec era pedagogo, autor e tradutor de diversas obras dedicadas ao ensino. Homem culto, podia facilmente exprimir-se em francês, sua língua mãe e também em alemão, inglês, holandês, italiano e espanhol. Era bacharel em letras e em ciências. Como educador, lecionou Química, Matemática, Astronomia, Física, Fisiologia, Retórica, Anatomia Comparada e Francês.
Dotado de poderoso senso crítico e espírito investigativo, dedicou-se ao estudo de fenômenos atualmente conhecidos como paranormais ou parapsíquicos. Inicialmente, empenhou sua atenção em um fenômeno conhecido como “Mesas Girantes”, que consistia no movimento involuntário de mesas e outros objetos pesados em torno dos quais reuniam-se várias pessoas. Tais fenômenos tornaram-se objeto de curiosidade e divertimento para a sociedade européia da época.
Kardec concluiu que tais fenômenos possuíam origem inteligente e que eram provocados por seres humanos que viveram na terra, a quem chamamos “mortos” e que depois ele chamaria de “desencarnados”. Estes espíritos vivem em outras dimensões, fora do alcance de nossas percepções, que chamou de “Mundo dos Espíritos”. Verificou ainda que, para que estes espíritos pudessem se manifestar e atuar sobre a matéria, era necessária a presença de certas pessoas, que lhes serviam de intermediário. A estas pessoas Kardec chamou de médiuns.
Através de seus estudos sobre manifestações conhecidas como psicografia ou escrita mediúnica, Allan Kardec dedicou-se à estruturação de uma proposta de compreensão da realidade baseada na orientação dos espíritos. Nascia então a Doutrina Espírita.
Nunca retribuas maldade com vingança ou desforço. O homem mau encontra-se doente e ainda não sabe. Dá-lhe o remédio que minorará o seu aturdimento, não usando para com ele dos recursos infelizes de que ele se utiliza para contigo. Se alguém te ofende, o problema é dele. Quando és tu quem ofende, a questão muda de configuração e o problema passa a ser teu. O ofensor é sempre o mais infeliz. Conscientiza-te disso e segue tranquilo. Joanna de Ângelis
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