A Doutrina Espírita trata do assunto “sonhos” nas questões 400 a 412 de O Livro dos Espíritos.
Inicialmente, a Doutrina Espírita nos revela que o Espírito encarnado (alma) sempre procura libertar-se das restrições que o corpo físico lhe impõe. Este fenômeno foi denominado por Allan Kardec de “Emancipação da Alma” e estudado em todas suas facetas nas questões 400 a 455 de O Livro dos Espíritos. Um dos tipos de Emancipação da Alma é o Sono. Durante o sono, a alma (Espírito encarnado) entra em contato com os outros Espíritos e às lembranças do que a alma viu e fez durante o sono, denominamos sonhos.
Os Espíritos Superiores nos ensinam que os sonhos retratam lembranças do passado, eventual previsão do futuro, se permitido por Deus, e a convivência com os demais Espíritos, havida durante o sono.
A recordação dos sonhos é quase sempre imprecisa, porquanto as percepções durante o sono foram do Espírito, ou seja, não foram recebidas pelos órgãos do corpo material. Todavia, os Espíritos elevados, que têm maior controle de seu perispírito e corpo material, conseguem mais precisão na rememoração de seus sonhos.
Deste fato, temos que a lembrança que se tem dos sonhos é diretamente proporcional à evolução do Espírito. Espíritos elevados convivem, durante o sono com seus pares, instruindo-se e trabalhando em obras de ajuda aos outros Espíritos, e, quando em estado de vigília têm uma recordação mais precisa do que viram e fizeram, em que pese a resistência do corpo material.
Por outro lado, os Espíritos inferiores interagem com seus semelhantes, comprazendo-se nos vícios materiais e morais, por isto, a reminiscência que têm de seus sonhos são imprecisas e perturbadas.
Nunca retribuas maldade com vingança ou desforço. O homem mau encontra-se doente e ainda não sabe. Dá-lhe o remédio que minorará o seu aturdimento, não usando para com ele dos recursos infelizes de que ele se utiliza para contigo. Se alguém te ofende, o problema é dele. Quando és tu quem ofende, a questão muda de configuração e o problema passa a ser teu. O ofensor é sempre o mais infeliz. Conscientiza-te disso e segue tranquilo. Joanna de Ângelis
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