quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Cura Espiritual da depressão (vídeo)


Quem ama...

Quem ama nada exige. 
 Perdoa sem traçar condições.
 Sabe sacrificar-se pela felicidade alheia. 
 Renuncia com alegria ao que mais deseja. 
 Não espera reconhecimento.
 Serve sem cansaço.
 Apaga-se para que outros brilhem. 
 Silencia as aflições, ocultando as próprias lágrimas. 
 Retribui o mal com o bem. 
 É sempre o mesmo em qualquer situação. 
 Vive para ser útil aos semelhantes. 
 Agradece a cruz que leva sobre os ombros. 
 Fala esclarecendo e ouve compreendendo. 
 Crê na Verdade e procura ser justo. 
 Quem ama, qual o samaritano anônimo da parábola do Mestre, levanta os caídos da estrada, balsamiza-lhes as chagas, abraça-os fraternalmente e segue adiante.

  Chico Xavier

Evangelho em casa

O culto público da fé religiosa é o mostruário brilhante do conhecimento e da educação, mas, o culto em casa é a laboriosa oficina de aperfeiçoamento do cárater, na qual perdemos antigas e contudentes arestas, melhorando-nos em espírito, uns a frente dos outros. 

 No santuário da praça, o Mestre nos fala a inteligência, mas, no altar doméstico, o Senhor nos fala ao coração.

Deus sabe


Há momentos muito difíceis, que parecem insuperáveis, enriquecidos de problemas e dores que se prolongam, intermináveis, ignorados pelos mais próximos afetos, mas que Deus sabe.

 Muitas vezes te sentirás à borda de precipícios profundos, em desespero, e por todos abandonado. No entanto, não te encontrarás a sós, porque, no teu suplício, Deus sabe o que te acontece. 

 Injustiçado, e sob o estigma de calúnias destruidoras, quando, experimentando incomum angústia, estás a ponto de desertar da luta, confia mais um pouco, e espera, porque Deus sabe a razão do que te ocorre.

 Vitimado por cruel surpresa do destino, que te impossibilita levar adiante os planos bem formulados, não te rebeles, entregando-te à desesperação, porque Deus sabe que assim é melhor para ti.

 Crucificado nas traves ocultas de enfermidade pertinaz, cuja causa ninguém detecta, a fim de minimizar-lhe as conseqüências, ora e aguarda ainda um pouco, porque Deus sabe que ela vem para tua felicidade. 

 Deus sabe tudo!

 Basta que te deixes conduzir por Ele, e sintonizado com a Sua misericórdia e sabedoria, busca realizar o melhor, assinalando o teu caminho com as pegadas de luz, características de quem se entregou a Deus e em Deus progride.

 Divaldo Pereira Franco. 
Da obra: Filho de Deus. Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. Salvador, BA: Livraria Espírita Alvorada.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Quando o sono é nosso inimigo

O sono foi dado ao homem para a reparação de suas forças orgânicas, informa-nos Allan Kardec. 

Isso não quer dizer que estejamos a dormir a qualquer hora. 

Há momento próprio para o sono. Não se poderia imaginar alguém dormindo ou mesmo cochilando no exercício de seu trabalho profissional, cuidando de uma criança na escola, assistindo a uma aula ou dirigindo automóvel. 

 O sono à hora em que se impõe à vigília torna-se inimigo cruel, diz-nos o Espírito Viana de Carvalho, referindo-se à sonolência nas reuniões espíritas. 

Conseqüentemente, é estranhável que consideremos uma reunião espírita um acontecimento banal, a ponto de nela cochilar, julgando-a menos importante que nosso trabalho profissional ou uma aula a que assistamos num educandário do mundo, ocasiões em que normalmente permanecemos em vigília. 

Não se justifica, pois, entregar-se ao sono nos estudos, palestras, reuniões mediúnicas ou demais atividades na seara espírita.

 Nós, encarnados, sempre procuramos, consciente ou inconscientemente, justificar atos, fato a que psicólogos chamam de racionalizar. E, para justificar o adormecimento no ambiente da casa Espírita, é comum ouvir-se o seguinte:

 1) Estar cedendo fluidos para ajudar o orador;

 2) Trata-se de desprendimento mediúnico para trabalhar em parcial desdobramento.

 3) Terceiros alegam que em espírito aprendem melhor, adquirindo cabedal que retorna à consciência no momento próprio. 

São alegações “desculpistas”, sem fundamento, carente de lógica. 

 Viana de carvalho diz-nos textualmente o seguinte: 

Impostergável o esforço em combater a epidemia da sonolência nas atividades e estudos Doutrina Consoladora. 

É certo que o cansaço, o esgotamento físico, aliados à monotonia ou falta de motivação do orador podem, às vezes, dar origem à sonolência, representando isso, porém, a maioria das causas, funcionando, na realidade, mais como fatores predisponentes. 

 Na maioria dos casos, a origem do adormecimento nas reuniões espíritas reside na ação espiritual inferior, na interferência de mentes viciosas do Mundo Espiritual, operando magneticamente, predominantemente à distância, para que as pessoas, adormecendo, não se liguem ao tema edificante da reunião e assim não se beneficiem. 

 O mentor Aulus, respondendo a uma indagação de André Luiz sobre o assunto, informa-nos que as entidades inferiores operam nas reuniões com objetivo de “envolver” os desatentos em fluidos entorpecentes, conduzindo-os ao sono provocado, para que se lhes adie a renovação.

 A explicação é ratificada pela irmã Zélia quando, participando de uma reunião, aponta para uma médium que cochilava e pergunta a Otília Gonçalves: Notas algo? Sim, está dormindo. 

Exatamente, o fenômeno aí chama-se “hipnose à distância”. 

Seu perseguidor ficou na retaguarda; no entanto, continua ligado ao pensamento, pela idéia. Portanto, isso nos esclarece que não há necessidade de os Espíritos entrarem na Casa Espírita para provocar sono nos assistentes. 

Em muitos casos (talvez maioria), eles atuam telepaticamente, de longe, o que a irmã Zélia cognomina Hipnose à distância. 

 O fenômeno reveste-se de maior gravidade quando o sono, ao invés de ser ocasional, ocorre habitualmente, o que pode caracterizar uma obsessão em curso. 

Nenhuma chance deve se dar ao sono, nos recintos de estudo e aprendizado, locais de meditação e prece, santuário de intercâmbio mediúnico e de iluminação interior. (Viana de Carvalho) Eis porque o espírito Marco Prisco nos adverte a respeito: Se irrefreável torpor lhe domina a lucidez, quando convocado ao serviço do bem geral, observe o sinal vermelho de alarme chamando-lhe atenção. 

Pode ser cansaço, talvez seja sono mesmo. Se, porém, é habitual essa situação, ou você está doente de “narcolepsia” (sono incontrolável) ou insidiosa obsessão está assenhoreando-se de suas forças.

 O fenômeno de adormecimento nas reuniões pode ser facilmente explicado pelo que se contém em “A Gênese”, onde Kardec nos instrui que os espíritos agem pelo pensamento sobre os fluidos, “dando-lhes propriedades especiais”, podendo ser “excitantes, calmantes, irritantes, dulcificantes, soporíficos (produz sono) narcóticos (que faz dormir)”.

E prossegue esclarecendo que atuando os fluidos sobre o perispírito dos encarnados, este os assimila (como uma esponja se embebe de líquido) e, a seu turno, reage sobre o organismo material com que se acha em contato molecular. 

Ora, as entidades adversárias do progresso, através da atuação mental, dão propriedades soporíferas, narcóticas, aos fluidos, e, com eles, tentam envolver os assistentes e demais participantes da reunião, sendo facilmente assimiláveis pelos que estão acomodados, enfadados (como se estivessem ali apenas fazendo um favor ou cumprindo um dever), indiferentes, desatentos muitas vezes totalmente desligados da atmosfera nobre do ambiente, mentalizando assuntos do dia-a-dia. 

 Com base na orientação dos Espíritos, damos algumas sugestões para evitar situações predisponentes ao adormecimento nas reuniões espíritas: 

1) Se possível, ensejar-se a um “relax”, antes de dirigir-se à Casa Espírita, fazendo o devido refazimento do corpo e do espírito;

 2) Antes de sair do lar, preparar-se interiormente, através de leitura salutar, prece e meditação, ligando a tomada para o Alto, retirando-se das vulgaridades do “terra-a-terra”;

 3) Poupar-se à alimentação exagerada de difícil assimilação (estômago cheio, cérebro inábil); 

4) Motivar-se para a reunião, conscientizando-se de que ela é um ato nobre, de doação espiritual e refazimento interior (pois é dando que se recebe), ao invés de encará-la como um encontro rotineiro, social ou como um dever ou obrigação enfadonha. 

 5) Se houver conversação antes de entrar na sala da reunião, esta deverá ser boa e edificante, de modo a auxiliar a psicosfera do recinto ao invés de conturbá-la com temas negativos: reprovações, críticas, anedotas, queixas, azedume, comentários de enfermidades, temas vulgares etc. (a absorção de fluidos perniciosos de psicosfera saturada negativamente também provoca sono); 

6) Após a entrada na sala, se possível, manter-se em silêncio e recolhimento e, enquanto aguarda o início dos trabalhos, ler obra doutrinaria ou concentrar-se em ideações superiores;

 7) Sentar-se bem, evitando situações de excessivo desmazelo, o que predispõe ao adormecimento; 

8) Ligar-se ao tema exposto, dinamicamente, e não “arrastar-se mentalmente” ou “voar o pensamento”, fixando-se nas ocorrências do dia-a-dia;

 9) Ante os primeiros sintomas do torpor, orar, renovando a paisagem psíquica. Sugestões importantíssimas para aqueles que dormem habitualmente, nas reuniões espíritas. 

A luta contra o adormecimento nas atividades espíritas deve ser encarada seriamente, razão porque encerramos este artigo, lembrando a recomendação de Viana de Carvalho (espírito) sobre o assunto: Ou o candidato vence o sono ou o sono, desta ou daquela procedência, especialmente o produzido pelos espíritos inferiores, inutiliza o aprendiz das lições superiores.

Doses de carinho

Como é bom poder distribuir doses de carinho. 

Sempre que tentarmos melhorar o dia de alguém estaremos, automaticamente, melhorando o nosso também.

 Não é possível ser feliz semeando infelicidade; não é possível ser alegre espalhando tristeza; não é possível esperar tolerância sem a prática do perdão; não é possível receber amor dando ódio; não é possível estar em paz gerando brigas; não é possível estar em harmonia alimentando a maledicência; 

Deus sempre nos dá as ferramentas necessárias para a FELICIDADE, basta que deixemos de lado o orgulho e o egoísmo e pensemos que a nossa felicidade está, onde está a do nosso próximo também. 

Assim como na vida, a escolha, boa ou má, será sempre nossa. 

O uso constante de nosso livre-arbitrio...

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Só depende de nós

As luzes do Universo brilham para todos nós... 

Somos centelhas divinas a expandir o Amor.

 Não detenhamos o brilho do Universo em nós... 

Despreocupemo-nos com o supérfluo, e nos abracemos cada vez mais na simplicidade.

 Rogamos o brilho do Universo para nossa caminhada... 

Assim sendo seremos melhores viajantes na caminhada evolutiva...

 Carreguemos em nossos corações o que é bom, o que nos faz bem... 

Deixemos fora dessa caminhada o que não nos convém para sermos melhores. 

Dificuldades nos esperam, mais são essas que nos farão melhores mais adiante. 

Sem dificuldades não aprendemos e se não aprendermos não existe fundamento para estarmos em evolução. 

O brilho que cada um carrega é seu, é presente do Universo... 

Façamos o melhor com esse brilho, sejamos mais caridosos, humildes de coração para que esse brilho nos envolva ainda mais. 

Apenas pelo que somos, pelo que fazemos de bom... 

Sejamos hoje a centelha do Amor ao próximo, da caridade àqueles que necessitam mais que nós... 

Ajudemos o nosso irmão a ascender seu brilho e não a apagá-lo... 

Somos todos responsáveis por nossos atos e responderemos por eles... 

Lembre-se que cada um de nós temos a oportunidade todos os dias, de nos modificarmos e de continuarmos em frente. 
Só depende de nós!!!

Filme - O livro dos médiuns (clip)


terça-feira, 3 de setembro de 2013

A amizade é um amor que nunca morre

DEFICIENTE é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino. 

LOUCO é quem não procura ser feliz com o que possui. 

 CEGO é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só têm olhos para seus míseros problemas e pequenas dores. 

 SURDO é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês. 

 MUDO é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.

 PARALITICO é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda. 

 DIABÉTICO é quem não consegue ser doce. 

 ANÃO é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois: MISERÁVEIS são todos que não conseguem enxergar a grandeza de Deus.

 "A amizade é um amor que nunca morre."

 Deficiências - Mário Quintana

Caridade do Pensamento

 Sabemos todos que o pensamento é onda de vida criadora, emitindo forças e atraindo-as, segundo a natureza que lhe é própria.

 Fácil entender, à vista disso, que nos movemos todos num oceano de energia mental. 

  Cada um de nós é um centro de princípios atuantes ou de irradiações que liberamos, consciente ou inconscientemente.

 Sem dúvida, a palavra é o veículo natural que nos exprime as idéias e as intenções que nos caracterizem, mas o pensamento, em si, conquanto a força mental seja neutra qual ocorre à eletricidade, é o instrumento genuíno das vibrações benéficas ou negativas que lançamos de nós, sem a apreciação imediata dos outros. 

 Meditemos nisso, afastemos do campo íntimo qualquer expressão de ressentimento, mágoa, queixa ou ciúme, modalidades do ódio, sempre suscetível de carrear a destruição.

  Se tens fé em Deus, já sabes que o amor é a presença da luz que dissolve as trevas. 

  Cultivemos a caridade do pensamento. 

Dá o que possas, em auxílio aos outros, no entanto, envolve de simpatia e compreensão tudo aquilo que dês.

  No exercício da compaixão, que é a beneficência da alma, revisa o que sentes, o que desejas, o que acreditas e o que falas, efetuando a triagem dos propósitos mais ocultos que te inspirem, a fim de que se traduzam em bondade e entendimento, porque mais dia menos dia, as nossas manifestações mais íntimas se evidenciam ou se revelam, inelutavelmente, de vez que tudo aquilo que colocarmos, no oceano da vida, para nós voltará.

 Francisco Cândido Xavier. Da obra: Paciência. Ditado pelo Espírito Emmanuel. CEU, 1983.

Ante os pequeninos


 A criança é uma edificação espiritual dos responsáveis por ela. 

Não existe criança - nem uma só - que não solicite amor e auxilio, educação e entendimento.

  Cada pequenino, conquanto seja, via de regra, um espírito adulto, traz o cerebro extremamente sensível pelo fato de estar reiniciando o trabalho da reencarnação, tornando-se, por isso mesmo, um observador rigorista de tudo o que você fala e faz. 

  A mente infantil dar-nos-á de volta, no futuro, tudo aquilo que lhe dermos agora.

  Toda criança é um mundo espiritual em construção ou reconstrução, solicitando material digno a fim de consolidar-se. 

  Ajude os meninos de hoje a pensar com acerto dialogando com eles, dentro das normas do respeito e sinceridade que você espera dos outros em relação a você. 

  A criança é um capitulo especial no livro do seu dia-a-dia.  

Não tente transfigurar seus filhinhos em bibelôs, apaixonadamente guardados, porque são eles espíritos eternos, como acontece a nos, e chegara o dia em que despedaçarão perante você mesmo quaisquer amarras de ilusão. 

  Se você encontra uma criança de maneiras desabridas ou de formação inconveniente, não estabeleça censura, reconhecendo que o serviço de reeducação dele, na essência pertence aos pais ou aos responsáveis e não a você.

  Se veio a sofrer algum prejuízo em casa, por depredações de pequeninos travessos, esqueça isso, refletindo no amor e na consideração que você deve aos adultos que respondem por eles. 

 Francisco Cândido Xavier.
 Da obra: Sinal Verde. Ditado pelo Espírito André Luiz.