sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Refletindo...


Oração aos bons espíritos (vídeo)


Murmurações

Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas. Paulo. (FILIPENSES, 2:14) 

Nunca se viu contenda que não fosse precedida de murmurações inferiores. É hábito antigo da leviandade procurar a ingratidão, a miséria moral, o orgulho, a vaidade e todos os flagelos que arruinam almas neste mundo para organizar as palestras da sombra, onde o bem, o amor e a verdade são focalizados com malícia. 
 Quando alguém comece a encontrar motivos fáceis para muitas queixas, é justo proceder a rigoroso auto-exame, de modo a verificar se não padecendo da terrível enfermidade das murmurações. 
 Os que cumprem seus deveres, na pauta das atividades justas, certamente não poderão cultivar ensejo a reclamações. É indispensável conservar-se o discípulo em guarda contra esses acumuladores de energias destrutivas, porque, de maneira geral, sua influência perniciosa invade quase todos os lugares de luta do Planeta. É fácil identificá-los. Para eles, tudo está errado, nada serve, não se deve esperar algo melhor em coisa alguma. Seu verbo é irritação permanente, suas observações são injustas e desanimam. 
 Lutemos, quanto estiver em nossas forças, contra essas humilhantes atitudes mentais. Confiados em Deus, dilatemos todas as nossas esperanças, certos de que, conforme asseveram os velhos Provérbios, o coração otimista é medicamento de paz e de alegria. 

Pelo Espírito EMMANUEL 
Psicografia: Francisco Cândido Xavier Livro: "Pão Nosso"  EDIÇÃO FEB

Deus...


Não é por acaso que as pessoas cruzam meu caminho (palestra)


segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Em família espiritual

“Porque vês o argueiro no olho de teu irmão, sem notar a trave que está no teu próprio?” (Mateus, 7:3) 

 Quanto mais nos adentramos no conhecimento de nós mesmos, mais se nos impõe a obrigação de compreender e desculpar, na sustentação do equilíbrio em nós e em torno de nós. Daí a necessidade da convivência, em que nos espelhamos uns aos outros, não para criticar-nos, mas para entender-nos, através de bendita reciprocidade, nos vários cursos de tolerância, em que a vida nos situa, no clima da evolução terrestre. Assim é que, no educandário da existência, aquele companheiro: que somente identifica o lado imperfeito dos seus irmãos, sem observar-lhes a boa parte; que jamais se vê disposto a esquecer as ofensas de que haja sido objeto; que apenas se lembra dos adversários com o propósito de arrasá-los, sem reconhecer-lhes as dificuldades e os sofrimentos; que não analisa as razões dos outros, a fixar-se unicamente nos direitos que julga pertencer-lhes; que não se enxerga passível de censura ou de advertência, em momento algum; que se considera invulnerável nas opiniões que emita ou na conduta que espose; que não reconhece as próprias falhas e vigia incessantemente as faltas alheias; que não se dispões a pronunciar uma só frase de consolação e esperança, em favor dos caídos na penúria moral; que se utiliza da verdade exclusivamente para ameaçar ou ferir… Será talvez de todos nós aquele que mais exija entendimento e ternura, de vez que, desajustado na intolerância, se mostra sempre desvalido de paz e necessitado de amor.

Desequilíbrio mental...


A força do pensamento positivo (palestra)


Edificação do Reino

“O Reino de Deus está no meio de vós.” 
 Jesus. (LUCAS, 17:21.) 

 Nem na alegria excessiva que ensurdece. 
Nem na tristeza demasiada que deprime. 
Nem na ternura incondicional que prejudica. 
Nem na severidade indiscriminada que destrói. 
Nem na cegueira afetiva que jamais corrige. 
Nem no rigor que resseca. 
Nem no absurdo afirmativo que é dogma. 
 Nem no absurdo negativo que é vaidade. 
Nem nas obras sem fé que se reduzem a pedra e pó. 
Nem na fé sem obras que é estagnação da alma. 
Nem no movimento sem ideal de elevação que é cansaço vazio.
 Nem no ideal de elevação sem movimento que é ociosidade brilhante. 
 Nem cabeça excessivamente voltada para o firmamento com inteira despreocupação do valioso trabalho na Terra. 
Nem pés definitivamente chumbados ao chão do Planeta com integral esquecimento dos apelos do Céu. 
Nem exigência a todo instante. 
Nem desculpa sem-fim. O Reino Divino não será concretizado na Terra, através de atitudes extremistas. 
O próprio Mestre asseverou-nos que a sublime realização está no meio de nós. 
 A edificação do Reino Divino é obra de aprimoramento, de ordem, esforço e aplicação aos desígnios do Mestre, com bases no trabalho metódico e na harmonia necessária. 
Não te prendas excessivamente às dificuldades do dia de ontem, nem te inquietes demasiado pelos prováveis obstáculos de amanhã. 
Vive e age bem no dia de hoje, equilibra-te e vencerás.

Sonhos...


Porque eu não consigo mudar (palestra)


A alegria dos outros


Um jovem, muito inteligente, certa feita se aproximou de Chico Xavier e indagou-lhe: Chico, eu quero que você formule uma pergunta ao seu guia espiritual, Emmanuel, pois eu necessito muito de orientação. Eu sinto um vazio enorme dentro do meu coração. O que me falta, meu amigo? Eu tenho uma profissão que me garante altos rendimentos, uma casa muito confortável, uma família ajustada, o trabalho na Doutrina Espírita como médium, mas sinto que ainda falta alguma coisa. 
O que me falta, Chico? O médium, olhando-o profundamente, ouviu a voz de Emmanuel que lhe respondeu: Fale a ele, Chico, que o que lhe falta é a "alegria dos outros"! Ele vive sufocado com muitas coisas materiais. É necessário repartir, distribuir para o próximo... A alegria de repartir com os outros tem um poder superior, que proporciona a alegria de volta àquele que a distribui. É isto que está lhe fazendo falta, meu filho: a "alegria dos outros". Será que já paramos para refletir que todas as grandes almas, que transitam pela Terra, estiveram intimamente ligadas com algum tipo de doação? Será que já percebemos que a caridade esteve presente na vida de todos esses expoentes, missionários que habitaram o planeta? Sim, todos os Espíritos elevados trazem como objetivo a alegria dos outros. Não se refere o termo, obviamente, à alegria passageira do mundo, que se confunde com euforia, com a satisfação de prazeres imediatos. Não, essa alegria dos outros, mencionada por Emmanuel, é gerada por aqueles que se doam ao próximo, é criada quando o outro percebe que nos importamos com ele. É quando o coração sorri, de gratidão, sentindo-se amparado por uma força maior, que conta com as mãos carinhosas de todos os homens e mulheres de bem. Possivelmente, em algum momento, já percebemos como nos faz bem essa alegria dos outros, quando, de alguma forma conseguimos lhes ser úteis, nas pequenas e grandes questões da vida. Esse júbilo alheio nos preenche o coração de uma forma indescritível. Não conseguimos narrar, não conseguimos colocar em palavras o que se passa em nossa alma, quando nos invade uma certa paz de consciência por termos feito o bem, de alguma maneira. É a Lei maior de amor, a Lei soberana do Universo, que da varanda de nossa consciência exala seu perfume inigualável de felicidade. Toda vez que levamos alegria aos outros a consciência nos abraça, feliz e exuberante, segredando, ao pé de ouvido: É este o caminho... Continue... Sejamos nós os que carreguemos sempre o amor nas mãos, distribuindo-o pelo caminho como quem semeia as árvores que nos farão sombra nos dias difíceis e escaldantes. Sejamos os que carreguemos o amor nos olhos, desejando o bem a todos que passam por nós, purificando a atmosfera tão pesada dos dias de violência atuais. E lembremos: a alegria dos outros construirá a nossa felicidade. 

Redação do Momento Espírita, com base em relato sobre episódio da vida de Francisco Cândido Xavier, de autor desconhecido, e que circula pela Internet. Disponível no cd Momento Espírita, v. 20, ed. Fep. Em 20.10.2011.

Muitos espíritos...


Apesar da dor (filme)