segunda-feira, 31 de julho de 2023

Como funciona a Doutrina Espírita?

Este é um post escrito para dar sequência ao que escrevi sobre a A História da Doutrina Espírita, em que falei sobre como surgiu o Espiritismo e como a Doutrina se tornou uma das religiões mais importantes do mundo. 
Vamos estudar o que é o espiritismo e como ele funciona, na prática. Agora, a intenção é falar sobre a prática espírita e como é o funcionamento, na prática, da Doutrina criada por Allan Kardec. Quero ajudar a tirar as dúvidas que você tenha sobre o funcionamento prático da Doutrina. Para isso, quero responder três perguntas: 
Como são as reuniões em um centro espírita? 
Como funciona o passe? 
Como é a evangelização de jovens, crianças e bebês no Espiritismo? 
Mas antes preciso definir algumas coisas, que, para o espírita mais experiente, podem estar bem claras, mas que podem confundir o iniciante ou o interessado em conhecer o Espiritismo...

O Evangelho Segundo o Espiritismo (Divaldo Franco)


 

Aflição

Cada criatura retorna à Terra com a aflição que lhe diz respeito às lides regeneradoras. Aflição que nos expressa o passado renascente ou nos define o débito atuante na Contabilidade divina. Aqui, é a enfermidade, que o tempo trará inevitável, quando precisa, ao campo de nossos impulsos inferiores. Ali, é a condição social, repleta de espinhos, em que se nos reajustarão as diretrizes e os pensamentos. Acolá, é o templo doméstico, transformado em cadinho de angustiosos padecimentos, caldeando-nos emoções e ideias, para que a simplicidade nos retome a existência. Além, é a tarefa representativa em que o estandarte do bem comum exige de nós os mais largos testemunhos de compreensão e renúncia, reclamando-nos integral ajustamento à felicidade dos outros, antes de cogitar de nossa própria felicidade. Em toda parte, encontra a criatura a aflição quando vista por ensinamento bendito, propondo-lhe as mais belas conquistas espirituais para a Esfera superior. Entretanto, se o caminho terreno é a nossa prova salvadora, somos em nós o grande problema da vida, uma vez que estamos sempre interessados na deserção do trabalho difícil que nos conferirá o tesouro da experiência. Trânsfugas do dever, nas menores modalidades, achamo-nos sempre à caça de consolação e reconforto, disputando escusas e moratórias, com o que apenas adiamos indefinidamente a execução dos serviços indispensáveis à restauração de nós mesmos. Saibamos valorizar a nossa oportunidade de crescimento para o Mundo maior, abraçando na aflição construtiva da jornada o medicamento capaz de operar-nos a própria cura ou o recurso suscetível de arrojar-nos os mais altos níveis de evolução. Não bastará sofrer. É preciso aproveitar o concurso da dor, convertendo-a em roteiro de luz. Colocados, desse modo, entre as provações que nos assinalam a senda de cada dia, usemos constantemente a chave do sacrifício próprio, em favor da paz e da alegria dos que nos cercam, porque somente diminuindo as provações alheias é que conseguiremos converter as nossas em talentos de amor para as bem-aventuranças imperecíveis. 

(Ceifa de luz. Ed. FEB. Cap. 31)

Imunização Espiritual