quinta-feira, 17 de agosto de 2023

As reuniões mediúnicas sérias

Segundo Allan Kardec, as reuniões mediúnicas são fundamentais para a aquisição de conhecimento a respeito do mundo espiritual e dos seus habitantes. 
Elas incentivam o estudo e esclarecimento daquelas que delas participam, favorecendo a troca de ideias e as observações em comum. 
Para se obterem bons resultados na prática mediúnica, as reuniões devem funcionar como um todo coletivo, sendo realizadas sob condições especiais de controle. 
A natureza e as características dessas reuniões estão, necessariamente, relacionadas ao nível de conhecimento e ao caráter moral dos seus integrantes. Podem, então, ser classificadas em: 

Frívolas 
As reuniões frívolas são compostas de pessoas que estão em busca do caráter interessante das manifestações. 
Elas se divertem com os gracejos dos Espíritos levianos. Uma reunião deste tipo não é uma reunião mediúnica espírita, propriamente dita, e os Espíritos superiores não comparecem a elas. 

Experimentais 
Essas reuniões serviam mais particularmente à produção de manifestações físicas, e foram realizadas por eminentes estudiosos e por autoridades do mundo científico, na época de Kardec. 
A curiosidade é um dos fatores que motivaram a participação nessas reuniões e, ainda que ocorram bons fenômenos mediúnicos, estes nem sempre são suficientes para convencer os presentes e torná-los espíritas. 

Instrutivas 
As reuniões instrutivas devem ser o padrão de reunião nos centros espíritas e elas oferecem esclarecimentos e são assistidas por Espíritos de ordem elevada. 
Para tanto, aqueles que realmente desejam instruir-se precisam colocar-se em condições de atrair a presença e o amparo de Espíritos superiores, demonstrando sinceridade de propósitos, desejo de estudar os fenômenos e vontade de compreender as consequências morais do intercâmbio mediúnico.

O Messias e a Nova Era (Divaldo Franco)


 

Porque criar um Centro Espírita?

O objetivo é sempre ajudar o ser humano a melhor compreender a fase de transição que o nosso mundo atravessa. Quando alguém necessitado de orientação procura um centro, deve encontrar acolhimento. 
A complexidade deste momento do mundo coloca desafios cada vez mais difíceis à nossa frente. E, para isso, o movimento espírita se organiza em centros. 

Um centro espírita pratica a caridade 

As atividades de serviço de assistência e promoção social espírita, destinadas a pessoas carentes, estão entre as principais atividades de um centro espírita. 
Atendendo a todos que buscam ajuda material, procura-se assisti-las em suas necessidades mais imediatas, promovendo-as por meio de cursos e trabalhos de formação profissional e pessoal e esclarecendo-as com os ensinos morais do Evangelho à luz da Doutrina Espírita. 

Um centro espírita esclarece e educa sobre a vida espiritual 

As atividades de atendimento espiritual no centro espírita estão disponíveis para as pessoas que procuram esclarecimento, orientação, ajuda e assistência espiritual e moral. 
Elas abrangem recepção, atendimento fraterno, explanação do Evangelho à luz da Doutrina Espírita, passe e magnetização de água, irradiação e Evangelho no lar. 

Um centro realiza palestras públicas, destinadas ao público geral. 

Nessas reuniões, são desenvolvidos temas de interesse comum, sempre abordados à luz da Doutrina Espírita, geralmente por meio de palestras expositivas ou estudos direcionados. 

Um centro espírita educa os espíritas acerca da Doutrina Espírita 

Além dos estudos abertos ao público, realiza-se ainda o Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, feito de forma programada, metódica e permanente. Ele é destinado a pessoas de todas as idades e de todos os níveis educacionais e sociais. 
Participar desses estudos possibilita que o iniciante na Doutrina alcance um conhecimento abrangente e aprofundado do Espiritismo em todos os seus aspectos.

Leis morais da vida


 

O Centro Espírita

Os centros espíritas colaboram com a difusão da Doutrina Espírita. O estudo sério e estruturado contribuiu para sua divulgação e sua prática. 
Os centros se agrupam nas entidades federativas estaduais, unidas no Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira (FEB) para fortalecer a unidade desse trabalho. 
E é preciso cada vez mais união para a execução dos seus nobres propósitos de colocar em prática os princípios doutrinários. 
Os centros espíritas são as unidades fundamentais do movimento espírita.
Eles são núcleos de estudo, de fraternidade, de oração e de trabalho, praticados dentro dos princípios espíritas. 
Em um centro, tanto o necessitado de ajuda quanto o trabalhador que auxilia encontram escolas de formação espiritual e moral que trabalham à luz da Doutrina Espírita. Um centro espírita deve se caracterizar pela simplicidade própria das primeiras casas do Cristianismo nascente, pela prática da caridade.

Lições da Vida (Divaldo Franco)


 

O que é o livre arbítrio?

O livre-arbítrio é a liberdade moral do homem. Ele é a faculdade de guiar-se conforme a sua vontade, na realização de seus atos, conforme o nível de adiantamento moral que tenha conquistado. O ser goza dessa liberdade no estado de Espírito e é em virtude dessa faculdade que livremente escolhe a existência e as provas que julga adequadas ao seu adiantamento. 
Existe um motivo por trás da minha escolha em definir Deus e livre-arbítrio. 
E ele é bem simples: a visão que o Espiritismo tem acerca de Deus é fundamental no pensamento espírita e ela diverge das outras religiões cristãs. 
Para o espírita, Deus não é um ser, não é Jesus, não tem forma. Ele é A Inteligência Suprema, o causador de tudo o que existe no Universo. 
Isso define uma nova atitude perante a Divindade que nos conecta ao livre-arbítrio. Nós, como espíritas, sabemos que Deus, sendo soberanamente justo e bom, definiu o livre-arbítrio como lei imutável que dá o direito de escolha a todos, mas cobra com justiça os resultados de nossas atitudes, sejam elas ou boas.

Reencarnação (Divaldo Franco)