segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

O verdadeiro espírita


Ninguém deve procurar no Espiritismo senão o que possa concorrer para o seu progresso moral e intelectual, porque o objetivo supremo do Espiritismo é melhorar os homens, é promover a reforma moral da criatura humana. 
 O verdadeiro espírita não é certamente aquele que crê nas manifestações, porém, aquele que se aproveita dos ensinos que os Espíritos nos têm dado, no sentido de praticar os velhos princípios cristãos, que agora, estão sendo restabelecidos nas mesmas bases em que Jesus Cristo os erigiu, naquela pureza primitiva, simples e divina, sem ídolos, dogmas e ritualismo, sem culto externo, nem atos litúrgicos.
 A doutrina espírita não se impõe, não é intolerante, nem exclusivista. É, na realidade, a concretização perfeita do Cristianismo na pureza e humildade dos tempos de Jesus. 
 Ela está triunfando evidentemente porque nasceu nos braços da ciência, que é a sua base fundamental, evolve com os princípios da mais espiritualizada filosofia e colima (observa por meio de um instrumento apropriado) necessariamente a religião primitiva de Jesus-Cristo, nosso divino Mestre, Senhor e Salvador. 
Ela, apoiada nesse fundamento, jamais estacionará, acompanhará naturalmente, como doutrina progressista que o é, a ciência, incorporando ao seu patrimônio doutrinário as descobertas e revelações científicas, combatendo sempre o milagre, a crendice, o maravilhoso, o sobrenatural, as superstições e defendendo, intransigentemente, o livre exame e a liberdade de pensamento e de consciência. 
Combate o erro e a má fé, a hipocrisia e o fanatismo. 
 O Espiritismo é a religião do foro íntimo, do culto das virtudes, cristãs; não tem ritos, sacramentos e cerimônias. Está fundado num princípio eterno:
"Fora da caridade não há salvação". 
Conhecem-se os verdadeiros espíritas, que são sacerdotes da própria salvação, pelo constante empenho e viva preocupação de se fazerem cada vez melhores e se tornarem úteis e bons servidores dos seus semelhantes. 
Os que se dizem espíritas, mas não se esforçam para promover o seu aperfeiçoamento espiritual, podem ser considerados convencidos da doutrina, porém, nunca convertidos à doutrina.
 Os verdadeiros espíritas, os espíritas cristãos, não fazem jamais o mal e não perdem oportunidade de fazer o bem. Amam o amigo e muito mais ainda o inimigo. Aliás, devo observar que os espíritas não podem ter inimigos. 
São sempre amigos sinceros de todos, leais, desprendidos e desinteressados, porque não podem ser espíritas os que exploram ou enganam os seus semelhantes; os que se ocupam de cartomancia, sortilégios ou adivinhação para iludir e mistificar, atribuindo-se falsas faculdades para embair a boa fé dos ignorantes. 
Todo trabalho ou serviço prestado, em nome do Espiritismo, não deve absolutamente visar qualquer remuneração ou recompensa direta ou indireta, uma vez que sabemos que a caridade é a alma da nossa doutrina.
 Sejamos bons, humildes e virtuosos, façamos sempre o bem e nunca o mal e estaremos naturalmente caminhando para Jesus, nosso divino Senhor. 

 Djalma Farias Reformador (FEB) Novembro 1947

Porque sou Espírita?

Porque se creio em um Deus único, infinitamente bom e justo e não posso acreditar que Ele permitiria o sofrimento de inocentes e o privilégio de criminosos. 
Não posso crer em um Deus que permite a dor e a limitação de crianças mal formadas. 
Um Deus que permite a fome e a miséria vividas por pessoas simples e honestas. 
Um Deus que permite as diferenças de talentos e destinos. E que essa permissão seja devida, unicamente, aos seus caprichos e preferências. 
Se, creio em um Deus perfeito, que não faz acepção de pessoas, então, tenho que entender as situações acima como justas e merecidas. E elas só seriam realmente parte da Justiça Divina se, explicadas por fatores por nós desconhecidos. 
O raciocínio lógico nos leva a buscar essas causas em um passado distante, em encarnações anteriores. 
A revelação, pelos espíritos que compõem a Legião de servidores do Cristo, sobre as leis da reencarnação e de causa e efeito foram o balsamo cicatrizante sobre a extensa ferida no cristianismo medieval, decorrente de sua institucionalização e politização. Essas leis permitem nossa plena compreensão da infinita Justiça Divina e são divulgadas pela Doutrina Espírita para que o Evangelho do Cristo seja revivido conforme previsto por Jesus.
 Nenhuma outra explicação para as dores dos homens e para suas desigualdades é tão eficiente e ampla e, ainda assim, compatível com o Deus justo e bom em que creio. 
Ao interpretarmos as dores da vida sob essa ótica, mesmo com as mais variadas e dolorosas circunstâncias vividas pelos seres humanos na Terra, em nenhum caso duvidaremos da Infinita Justiça Divina. 

 Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei. João, 16; 7.

domingo, 3 de janeiro de 2016

You've Got a Friend - James Taylor (vídeo)


Muito bom poder iniciar o ano com música boa e energia renovada...
Eu só tenho que agradecer ao Criador.



Bem vindo 2016


Mais um ano se inicia...e que com ele venha muita paz, saúde, prosperidade e serenidade para todas nós! 
Que em 2016 possamos ser melhores do que fomos neste ano que chegou ao fim, que possamos ser mais conscientes dos nossos erros, que possamos ser mais compreensíveis, que possamos ser mais amigos, que possamos ser menos egoístas, que possamos ser mais amáveis, solidários, mais fraternos... O mundo não é complicado, nós que muitas vezes complicamos tudo com a nossa visão distorcida e equivocada da vida, mais sempre há a possibilidade de mudar aquilo que não deu certo. Lamentar o que deu errado? Jamais! Que todos os nossos erros sejam vistos como possibilidade de mudança! Tudo à nossa volta muda quando mudamos pra melhor! Então, muita paz, saúde, prosperidade e serenidade para todos nós!

Com carinho, Nêssa Lins