sábado, 30 de dezembro de 2023

Um 2024 de pura luz, amor, saúde, perdão...pra todos nós ♥


 

Nossa semeadura


 

Como descobrir o sentido da vida


 

O segredo da reforma íntima


 

Uma jornada Espiritual...


 

Todos nascem com uma missão a cumprir?


 

Como é a vida no mundo espiritual?


 

Destino e Livre Arbítrio na Visão Espírita


 

A Revolução Espírita


 

Catolicismo e Espiritismo


 

Autismo na Visão Espírita


 

Relações amorosas no mundo espiritual


 

O reencontro de familiares após a morte


 

O poder da mente na oração


 

Qual passagem da Bíblia fala sobre reencarnação?


 

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

Homossexualidade na Visão Espírita


 

Moradores de rua: Expiação de vidas passadas?


 

Quem são os nossos mentores espirituais?


 

Todos nós iremos passar pelo Umbral?


 

Nascem novos espíritos ou são sempre os mesmos?


 

Pinga Fogo com Chico - Programa 2


 

Pinga Fogo com Chico - Programa 1


 

Jesus e a Lei de Amor


 

Quem é vc?


 

O Natal e seu significado na Visão Espírita


 

sábado, 23 de dezembro de 2023

Jesus prepara os escolhidos


 

Aquecimento global e espiritismo


 

Quando o amor fala mais alto (rádio novela)


 

Sinais de que seu Mentor está perto de vc


 

A psicologia do perdão


 

O poder do pensamento e da vontade


 

O amigo Jesus


 

Escuta o teu Protetor Espiritual


 

O Natal e seu significado na Doutrina Espírita


 

O Natal na Visão Espírita


 

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

O poder da mente na oração


 

Qual passagem da Bíblia fala sobre Reencarnação?


 

Quem são nossos mentores espirituais?


 

Homossexualidade na Visão Espírita


 

Nascem novos espíritos ou são sempre os mesmos?


 

O Espírita no mundo


 

O despertar da Mediunidade


 

Depoimentos raros do nosso Chico Xavier


 

O que é ser Espírita?


 

Jesus prepara os escolhidos


 

Vida conjugal


 

Desequilíbrios reais


 

Quais as causas das aflições?


 

Sinais que seu Mentor está perto de vc


 

Lições (palestra)


 

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

O homem do mundo...


 

Os trabalhadores da última hora


 

Coragem da Fé


 

Não vade ter com os gentios...


 

Buscai e achareis


 

Prece pelos mortos e pelos espíritos sofredores


 

Não separeis o que Deus juntou...


 

Pede e Obtereis...


 

O poder da Prece


 

O Evangelho Segundo o Espiritismo - Introdução


 

O que é o Espiritismo?


 

O livro dos espíritos - Parte final


 

O livro dos espíritos - Parte 2 de 2


 

O livro dos espíritos - Parte 2


 

O livro dos espíritos - Parte 1


 

quinta-feira, 17 de agosto de 2023

As reuniões mediúnicas sérias

Segundo Allan Kardec, as reuniões mediúnicas são fundamentais para a aquisição de conhecimento a respeito do mundo espiritual e dos seus habitantes. 
Elas incentivam o estudo e esclarecimento daquelas que delas participam, favorecendo a troca de ideias e as observações em comum. 
Para se obterem bons resultados na prática mediúnica, as reuniões devem funcionar como um todo coletivo, sendo realizadas sob condições especiais de controle. 
A natureza e as características dessas reuniões estão, necessariamente, relacionadas ao nível de conhecimento e ao caráter moral dos seus integrantes. Podem, então, ser classificadas em: 

Frívolas 
As reuniões frívolas são compostas de pessoas que estão em busca do caráter interessante das manifestações. 
Elas se divertem com os gracejos dos Espíritos levianos. Uma reunião deste tipo não é uma reunião mediúnica espírita, propriamente dita, e os Espíritos superiores não comparecem a elas. 

Experimentais 
Essas reuniões serviam mais particularmente à produção de manifestações físicas, e foram realizadas por eminentes estudiosos e por autoridades do mundo científico, na época de Kardec. 
A curiosidade é um dos fatores que motivaram a participação nessas reuniões e, ainda que ocorram bons fenômenos mediúnicos, estes nem sempre são suficientes para convencer os presentes e torná-los espíritas. 

Instrutivas 
As reuniões instrutivas devem ser o padrão de reunião nos centros espíritas e elas oferecem esclarecimentos e são assistidas por Espíritos de ordem elevada. 
Para tanto, aqueles que realmente desejam instruir-se precisam colocar-se em condições de atrair a presença e o amparo de Espíritos superiores, demonstrando sinceridade de propósitos, desejo de estudar os fenômenos e vontade de compreender as consequências morais do intercâmbio mediúnico.

O Messias e a Nova Era (Divaldo Franco)


 

Porque criar um Centro Espírita?

O objetivo é sempre ajudar o ser humano a melhor compreender a fase de transição que o nosso mundo atravessa. Quando alguém necessitado de orientação procura um centro, deve encontrar acolhimento. 
A complexidade deste momento do mundo coloca desafios cada vez mais difíceis à nossa frente. E, para isso, o movimento espírita se organiza em centros. 

Um centro espírita pratica a caridade 

As atividades de serviço de assistência e promoção social espírita, destinadas a pessoas carentes, estão entre as principais atividades de um centro espírita. 
Atendendo a todos que buscam ajuda material, procura-se assisti-las em suas necessidades mais imediatas, promovendo-as por meio de cursos e trabalhos de formação profissional e pessoal e esclarecendo-as com os ensinos morais do Evangelho à luz da Doutrina Espírita. 

Um centro espírita esclarece e educa sobre a vida espiritual 

As atividades de atendimento espiritual no centro espírita estão disponíveis para as pessoas que procuram esclarecimento, orientação, ajuda e assistência espiritual e moral. 
Elas abrangem recepção, atendimento fraterno, explanação do Evangelho à luz da Doutrina Espírita, passe e magnetização de água, irradiação e Evangelho no lar. 

Um centro realiza palestras públicas, destinadas ao público geral. 

Nessas reuniões, são desenvolvidos temas de interesse comum, sempre abordados à luz da Doutrina Espírita, geralmente por meio de palestras expositivas ou estudos direcionados. 

Um centro espírita educa os espíritas acerca da Doutrina Espírita 

Além dos estudos abertos ao público, realiza-se ainda o Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, feito de forma programada, metódica e permanente. Ele é destinado a pessoas de todas as idades e de todos os níveis educacionais e sociais. 
Participar desses estudos possibilita que o iniciante na Doutrina alcance um conhecimento abrangente e aprofundado do Espiritismo em todos os seus aspectos.

Leis morais da vida


 

O Centro Espírita

Os centros espíritas colaboram com a difusão da Doutrina Espírita. O estudo sério e estruturado contribuiu para sua divulgação e sua prática. 
Os centros se agrupam nas entidades federativas estaduais, unidas no Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira (FEB) para fortalecer a unidade desse trabalho. 
E é preciso cada vez mais união para a execução dos seus nobres propósitos de colocar em prática os princípios doutrinários. 
Os centros espíritas são as unidades fundamentais do movimento espírita.
Eles são núcleos de estudo, de fraternidade, de oração e de trabalho, praticados dentro dos princípios espíritas. 
Em um centro, tanto o necessitado de ajuda quanto o trabalhador que auxilia encontram escolas de formação espiritual e moral que trabalham à luz da Doutrina Espírita. Um centro espírita deve se caracterizar pela simplicidade própria das primeiras casas do Cristianismo nascente, pela prática da caridade.

Lições da Vida (Divaldo Franco)


 

O que é o livre arbítrio?

O livre-arbítrio é a liberdade moral do homem. Ele é a faculdade de guiar-se conforme a sua vontade, na realização de seus atos, conforme o nível de adiantamento moral que tenha conquistado. O ser goza dessa liberdade no estado de Espírito e é em virtude dessa faculdade que livremente escolhe a existência e as provas que julga adequadas ao seu adiantamento. 
Existe um motivo por trás da minha escolha em definir Deus e livre-arbítrio. 
E ele é bem simples: a visão que o Espiritismo tem acerca de Deus é fundamental no pensamento espírita e ela diverge das outras religiões cristãs. 
Para o espírita, Deus não é um ser, não é Jesus, não tem forma. Ele é A Inteligência Suprema, o causador de tudo o que existe no Universo. 
Isso define uma nova atitude perante a Divindade que nos conecta ao livre-arbítrio. Nós, como espíritas, sabemos que Deus, sendo soberanamente justo e bom, definiu o livre-arbítrio como lei imutável que dá o direito de escolha a todos, mas cobra com justiça os resultados de nossas atitudes, sejam elas ou boas.

Reencarnação (Divaldo Franco)


 

segunda-feira, 31 de julho de 2023

Como funciona a Doutrina Espírita?

Este é um post escrito para dar sequência ao que escrevi sobre a A História da Doutrina Espírita, em que falei sobre como surgiu o Espiritismo e como a Doutrina se tornou uma das religiões mais importantes do mundo. 
Vamos estudar o que é o espiritismo e como ele funciona, na prática. Agora, a intenção é falar sobre a prática espírita e como é o funcionamento, na prática, da Doutrina criada por Allan Kardec. Quero ajudar a tirar as dúvidas que você tenha sobre o funcionamento prático da Doutrina. Para isso, quero responder três perguntas: 
Como são as reuniões em um centro espírita? 
Como funciona o passe? 
Como é a evangelização de jovens, crianças e bebês no Espiritismo? 
Mas antes preciso definir algumas coisas, que, para o espírita mais experiente, podem estar bem claras, mas que podem confundir o iniciante ou o interessado em conhecer o Espiritismo...

O Evangelho Segundo o Espiritismo (Divaldo Franco)


 

Aflição

Cada criatura retorna à Terra com a aflição que lhe diz respeito às lides regeneradoras. Aflição que nos expressa o passado renascente ou nos define o débito atuante na Contabilidade divina. Aqui, é a enfermidade, que o tempo trará inevitável, quando precisa, ao campo de nossos impulsos inferiores. Ali, é a condição social, repleta de espinhos, em que se nos reajustarão as diretrizes e os pensamentos. Acolá, é o templo doméstico, transformado em cadinho de angustiosos padecimentos, caldeando-nos emoções e ideias, para que a simplicidade nos retome a existência. Além, é a tarefa representativa em que o estandarte do bem comum exige de nós os mais largos testemunhos de compreensão e renúncia, reclamando-nos integral ajustamento à felicidade dos outros, antes de cogitar de nossa própria felicidade. Em toda parte, encontra a criatura a aflição quando vista por ensinamento bendito, propondo-lhe as mais belas conquistas espirituais para a Esfera superior. Entretanto, se o caminho terreno é a nossa prova salvadora, somos em nós o grande problema da vida, uma vez que estamos sempre interessados na deserção do trabalho difícil que nos conferirá o tesouro da experiência. Trânsfugas do dever, nas menores modalidades, achamo-nos sempre à caça de consolação e reconforto, disputando escusas e moratórias, com o que apenas adiamos indefinidamente a execução dos serviços indispensáveis à restauração de nós mesmos. Saibamos valorizar a nossa oportunidade de crescimento para o Mundo maior, abraçando na aflição construtiva da jornada o medicamento capaz de operar-nos a própria cura ou o recurso suscetível de arrojar-nos os mais altos níveis de evolução. Não bastará sofrer. É preciso aproveitar o concurso da dor, convertendo-a em roteiro de luz. Colocados, desse modo, entre as provações que nos assinalam a senda de cada dia, usemos constantemente a chave do sacrifício próprio, em favor da paz e da alegria dos que nos cercam, porque somente diminuindo as provações alheias é que conseguiremos converter as nossas em talentos de amor para as bem-aventuranças imperecíveis. 

(Ceifa de luz. Ed. FEB. Cap. 31)

Imunização Espiritual


 

terça-feira, 27 de junho de 2023

Façamos nossa Luz

"Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens." - Jesus. (MATEUS, capítulo 5, versículo 16.) 

Ante a glória dos mundos evolvidos, das esferas sublimes que povoam o Universo, o estreito campo em que nos agitamos, na Crosta Planetária, é limitado círculo de ação. Se o problema, no entanto, fosse apenas o de espaço, nada teríamos a lamentar. A casa pequena e humilde, iluminada de Sol e alegria, é paraíso de felicidade. A angústia de nosso plano procede da sombra. A escuridão invade os caminhos em todas as direções. Trevas que nascem da ignorância, da maldade, da insensatez, envolvendo povos, instituições e pessoas. Nevoeiros que assaltam consciências, raciocínios e sentimentos. Em meio da grande noite, é necessário acendamos nossa luz. Sem isso é impossível encontrar o caminho da libertação. Sem a irradiação brilhante de nosso próprio ser, não poderemos ser vistos com facilidade pelos Mensageiros Divinos, que ajudam em nome do Altíssimo, e nem auxiliaremos efetivamente a quem quer que seja. É indispensável organizar o santuário interior e iluminá-lo, a fim de que as trevas não nos dominem. É possível marchar, valendo-nos de luzes alheias. Todavia, sem claridade que nos seja própria, padeceremos constante ameaça de queda. Os proprie tários das lâmpadas acesas podem afastar-se de nós, convocados pelos montes de elevação que ainda não merecemos. Vale-te, pois, dos luzeiros do caminho, aplica o pavio da boa-vontade ao óleo do serviço e da humildade e acende o teu archote para a jornada. Agradece ao que te ilumina por uma hora, por alguns dias ou por muitos anos, mas não olvides tua candeia, se não desejas resvalar nos precipícios da estrada longa!... O problema fundamental da redenção, meu amigo, não se resume a palavras faladas ou escritas. É muito fácil pronunciar belos discursos e prestar excelentes informações, guardando, embora, a cegueira nos próprios olhos. Nossa necessidade básica é de luz própria, de esclarecimento íntimo, de auto-educação, de conversão substancial do "eu" ao Reino de Deus. Podes falar maravilhosamente acerca da vida, argumentar com brilho sobre a fé, ensinar os valores da crença, comer o pão da consolação, exaltar a paz, recolher as flores do bem, aproveitar os frutos da generosidade alheia, conquistar a coroa efêmera do louvor fácil, amontoar títulos diversos que te exornem a personalidade em trânsito pelos vales do mundo... Tudo isso, em verdade, pode fazer o espírito que se demora, indefinidamente, em certos ângulos da estrada. Todavia, avançar sem luz é impossível. 

XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 180.

Os mensageiros (Haroldo Dutra)


 

Reajuste

Ante a queda moral pela prática do aborto não se busca condenar ninguém. O que se pretende é evitar a execução de um grave erro, de conseqüências nefastas, tanto individual como socialmente, como também sua legalização. Como asseverou Jesus: "Eu também não te condeno; vai e não tornes a pecar". (João, 8:11.) A proposta de recuperação e reajuste que o Espiritismo oferece é de abandonar o culto ao remorso imobilizador, a culpa autodestrutiva e a ilusória busca de amparo na legislação humana, procurando a reparação, mediante reelaboração do conteúdo traumático e novo direcionamento na ação comportamental, o que promoverá a liberação da consciência, através do trabalho no bem, da prática da caridade e da dedicação ao próximo necessitado, capazes de edificar a vida em todas as suas dimensões. Proteger e dignificar a vida, seja do embrião, seja da mulher, é compromisso de todos os que despertaram para a compreensão maior da existência do ser. Agindo assim, evitam-se todas as conseqüências infelizes que o aborto desencadeia, mesmo acobertado por uma legalização ilusória. "O amor cobre a multidão de pecados", nos ensina o apóstolo 

Pedro (I Epístola, 4:8).

Saúde e Espiritualidade (vídeo)


 

domingo, 30 de abril de 2023

O Argueiro e a Trave no Olho

Como é que vedes um argueiro no olho do vosso irmão, quando não vedes uma trave no vosso olho? - Ou, como é que dizeis ao vosso irmão: Deixa-me tirar um argueiro ao teu olho, vós que tendes no vosso uma trave? - Hipócritas, tirai primeiro a trave ao vosso olho e depois, então, vede como podereis tirar o argueiro do olho do vosso irmão. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 3 a 5.) 
Uma das insensatezes da Humanidade consiste em vermos o mal de outrem, antes de vermos o mal que está em nós. Para julgar-se a si mesmo, fora preciso que o homem pudesse ver seu interior num espelho, pudesse, de certo modo, transportar-se para fora de si próprio, considerar-se como outra pessoa e perguntar: Que pensaria eu, se visse alguém fazer o que faço? Incontestavelmente, é o orgulho que induz o homem a dissimular, para si mesmo, os seus defeitos, tanto morais, quanto físicos. Semelhante insensatez é essencialmente contrária à caridade, porquanto a verdadeira caridade é modesta, simples e indulgente. Caridade orgulhosa é um contra-senso, visto que esses dois sentimentos se neutralizam um ao outro. Com efeito, como poderá um homem, bastante presunçoso para acreditar na importância da sua personalidade e na supremacia das suas qualidades, possuir ao mesmo tempo abnegação bastante para fazer ressaltar em outrem o bem que o eclipsaria, em vez do mal que o exalçaria? Por isso mesmo, porque é o pai de muitos vícios, o orgulho é também a negação de muitas virtudes. Ele se encontra na base e como móvel de quase todas as ações humanas. Essa a razão por que Jesus se empenhou tanto em combatê-lo, como principal obstáculo ao progresso. 

KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 10. Livro 

Como superar momentos negativos com Divaldo Franco


 

Três Atitudes

Entendendo-se que o egoísmo e o orgulho são qualidades negativas na personalidade mediúnica, obscurecendo a palavra da Esfera Superior, e compreendendo-se que o bem é a condição inalienável para que a mensagem edificante seja transmitida sem mescla, examinemos essas três atitudes, em alguns dos quadros e circunstâncias da vida. 
Na sociedade: 
O egoísmo faz o que quer. 
O orgulho faz como quer. 
O bem faz quanto pode, acima das próprias obrigações. 
No trabalho: 
O egoísmo explora o que acha. 
O orgulho oprime o que vê. 
O bem produz incessantemente. 
Na equipe: 
O egoísmo atrai para si. 
O orgulho pensa em si. 
O bem serve a todos. 
Na amizade: 
O egoísmo utiliza situações. 
O orgulho clama por privilégios. 
O bem renuncia ao bem próprio. 
Na fé: 
O egoísmo aparenta. 
O orgulho reclama. 
O bem ouve. 
Na responsabilidade: 
O egoísmo foge. 
O orgulho tiraniza. 
O bem colabora. 
Na dor alheia: 
O egoísmo esquece. 
O orgulho condena. 
O bem ampara. 
No estudo: 
O egoísmo finge que sabe. 
O orgulhoso não busca saber. 
O bem aprende sempre, para realizar o melhor. 
Médiuns, a orientação da Doutrina Espírita é sempre clara. 
O egoísmo e o orgulho são dois corredores sombrios, inclinado-nos, em toda parte, ao vício e à delinqüência, em angustiantes processos obsessivos, e só o bem é capaz de filtrar com lealdade a Inspiração Divina, mas para isso, é indispensável não apenas admirá-lo e divulgá-lo; acima de tudo, é preciso querê-lo e praticá-lo com todas as forças do coração. 

XAVIER, Francisco Cândido. Seara dos Médiuns. Pelo Espírito Emmanuel. FEB.

Aflições com Haroldo Dutra


 

Convite à Renovação

Transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que proveis qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Romanos: capítulo 12º, versículo 

2.) Ante os freqüentes insucessos, que te deixam sulcos vigorosos, imperioso examinar em profundidade suas causas determinantes. Os métodos arraigados decorrentes de hábitos prolongados promovem lamentáveis resultados. Renovação é medida urgente face ao impositivo da revisão de conceitos e atitudes a que te aferras. O processo da evolução estabelece medidas seguras para a atualização de postulados e promoção de serviços. O cristão não se deve, pois, marginalizar, fixando-se em situações distantes das conquistas do conhecimento tecnológico. Como renovação entenda-se acréscimo de cultura, desdobramento de atividades, metodologia escorreita e intercâmbio fraterno. A aparência singela nem sempre reflete simplicidade, tanto quanto o aspecto soberbo não traduz obrigatoriamente orgulho vão. As conquistas íntimas são bênçãos que armazenas a favor da própria iluminação. Para consegui-las, justo insistir na busca das diretrizes seguras em relação aos deveres superiores, mediante a penetração no cerne das convicções esposadas. Renovação é, também, disposição para abandonar os conceitos ultrapassados, produzindo revolução íntima, a penoso esforço, a fim de se adaptarem as valiosas imformações da cultura hodierna, capazes de dinamizar os recursos em latência ou desdobrar os que se encontram em utilização, para lobrigar os salutares e elevados resultados. Busca, dessa forma, a contribuição dos cooperadores do progresso e aplica-a nos teus misteres, renovando-te, do que decorrerá inusitado êxito nos teus labores. A "transformação pela renovação da mente" -já asseverava Paulo - leva o homem a "provar qual é a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Se os teus insucessos não decorrem dos impositivos cármicos a que te encontras subordinado, a renovação como terapêutica eficiente te ajudará a ascender e harmonizar os teus objetivos com o bem de todos sob a concessão do Excelso Bem. 

FRANCO, Divaldo Pereira. Convites da Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis. LEAL. Capítulo 49.

Ele te atenderá...não desanime


 

quarta-feira, 22 de março de 2023

Posses Definitivas

Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.  Jesus. (JOÃO, capítulo 10, versículo 10.) 

Se a paz da criatura não consiste na abundância do que possui na Terra, depende da abundância de valores definitivos de que a alma é possuída. Em razão disso, o Divino Mestre veio até nós para que sejamos portadores de vida transbordante, repleta de luz, amor e eternidade. Em favor de nós mesmos, jamais deveríamos esquecer os dons substanciais a serem amealhados em nosso próprio espírito. No jogo de forças exteriores jamais encontraremos a iluminação necessária. Maravilhosa é a primavera terrena, mas o inverno virá depois dela. A mocidade do corpo é fase de embriagantes prazeres; no entanto, a velhice não tardará. O vaso físico mais íntegro e harmonioso experimentará, um dia, a enfermidade ou a morte. Toda a manifestação de existência na Terra éprocesso de transformação permanente. É imprescindível construir o castelo interior, de onde possamos erguer sentimentos aos campos mais altos da vida. Encheu-nos Jesus de sua presença sublime, não para que possuamos facilidades efêmeras, mas para sermos possuídos pelas riquezas imperecíveis; não para que nos cerquemos de favores externos e, sim, para concentrarmos em nós as aquisições definitivas. Sejamos portadores da vida imortal. Não nos visitou o Cristo, como doador de benefícios vulgares. Veio ligar- nos a lâmpada do coração à usina do Amor de Deus, convertendo-nos em luzes inextinguíveis. 

XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 166.

Providência divina e programação espiritual


 

Redenção

Lembro-te, sábio amigo!... 
A cultura te afaga... 
Falas em teus salões... 
Ouvintes às centenas... 
Mas dos vasos de rosas e açucenas, O perfume sutil em ondas se propaga... 
Revejo-te a cautela, as mãos pequenas... 
Ouço-te as preleções em que a fé se te apaga... 
Noto homens cruéis, cujo porte me esmaga, Que te compram, sorrindo, as jovens que envenenas. Muda-te a morte o rumo... Estás entre os doentes, Flagelam-te remorsos comburentes... Suplicas o retorno à vida transitória... 
Renasces... 
E a servir, no século que avança, Plantas obras de amor e parques de esperança, Voltando, hoje, ao Além, num carro de vitória!... 

Pelo Espírito Epiphabio Leite

O plano espiritual


 

Cólera

O orgulho vos induz a julgar-vos mais do que sois; a não suportardes uma comparação que vos possa rebaixar; a vos considerardes, ao contrário, tão acima dos vossos irmãos, quer em espírito, quer em posição social, quer mesmo em vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e aborrece. Que sucede então? - Entregai-vos à cólera. Pesquisai a origem desses acessos de demência passageira que vos assemelham ao bruto, fazendo-vos perder o sangue-frio e a razão; pesquisai e, quase sempre, deparareis com o orgulho ferido. Que é o que vos faz repelir, coléricos, os mais ponderados conselhos, senão o orgulho ferido por uma contradição? Até mesmo as impaciências, que se originam de contrariedades muitas vezes pueris, decorrem da importância que cada um liga à sua personalidade, diante da qual entende que todos se devem dobrar. Em seu frenesi, o homem colérico a tudo se atira: à natureza bruta, aos objetos inanimados, quebrando-os porque lhe não obedecem. Ah! se nesses momentos pudesse ele observar-se a sangue-frio, ou teria medo de si próprio, ou bem ridículo se acharia! Imagine ele por aí que impressão produzirá nos outros. Quando não fosse pelo respeito que deve a si mesmo, cumpria-lhe esforçar-se por vencer um pendor que o torna objeto de piedade. Se ponderasse que a cólera a nada remedeia, que lhe altera a saúde e compromete até a vida, reconheceria ser ele próprio a sua primeira vítima. Mas, outra consideração, sobretudo, devera contê-lo, a de que torna infelizes todos os que o cercam. Se tem coração, não lhe será motivo de remorso fazer que sofram os entes a quem mais ama? E que pesar mortal se, num acesso de fúria, praticasse um ato que houvesse de deplorar toda a sua vida! Em suma, a cólera não exclui certas qualidades do coração, mas impede se faça muito bem e pode levar à prática de muito mal. Isto deve bastar para induzir o homem a esforçar-se pela dominar. O espírita, ao demais, é concitado a isso por outro motivo: o de que a cólera é contrária à caridade e à humildade cristãs. 

Um Espírito protetor. (Bordéus, 1863.) KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 9. Item 9.

Podemos receber avisos pelos sonhos?


 

Falsas vozes

Emmanuel escreveu um capítulo com o nome Entre falsas vozes. Está no livro Levantar e Seguir (editado pela GEEM). Tenho em mãos a 13ª. edição (de 2018), às páginas 56 a 60, de onde extraio trechos parciais. Ele parte das sugestões advindas de nós mesmos incentivando posturas egoístas, onde se incluem a vaidade, o orgulho, ciúme, revolta e mesmo a maldade. Entre elas, para que tenhamos ideia da importância do texto, destaco: “a preguiça te pede: Descansa!, ou a vaidade te afirma: Ninguém existe maior que tu! e o orgulho te diz: Não cedas!”. Entre outras oportunas e atuais questões do cotidiano, Emmanuel afirma no texto que: Os falsos profetas vivem nos recessos de nosso próprio ser”, indicando o surgimento daqueles equívocos de comportamento, onde “surgem, cada dia, invariáveis, na forma da intriga ou da maledicência, da leviandade ou da indisciplina, induzindo-nos a cerrar o coração contra a consciência. Dada as circunstâncias difíceis do estágio que nos situamos, o texto é muito oportuno. Sugiro ao leitor pesquisar o artigo da íntegra, pelo título do texto original. Ele reflete a realidade que nos escraviza ainda, seduzindo-nos a partir do orgulho, tola ilusão que tantos males gera nos relacionamentos. O que mais impressiona  e lamentamos existir ainda em nós é o sentido imperativo das imperfeições morais que ainda nos dominam, necessitados que estamos de "aceitarmos Jesus em nosso roteiro”, afinal o caos social reinante é resultado dessa inobservância. Pois que ainda “a revolta te assevera: Reage e reivindica os teus direitos!”, embora esquecidos estejamos de cumprir os próprios deveres, que não são pequenos nem restritos.

Ele te atenderá, não desanime


 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

Lei de Cristo

Todo sacerdote se apresenta, a cada dia, para realizar as suas funções e oferecer com frequência os mesmos sacrifícios, que são incapazes de eliminar os pecados. (Hebreus, 10:11) 
Os primeiros leitores desta carta, tratado, ou como querem alguns, sermão, sabiam da importância da repetição como instrumento de retórica, por isso entendem a necessidade, como ênfase do autor, àquilo que ele nomeava como essencial. Ao contrário do que fez nos primeiros versículos do nono capítulo, onde ele descreve o ritual anual do sumo sacerdote, aqui ele enfatiza a função do sacerdote levítico comum, aquele que se apresenta, a cada dia, para realizar suas funções. Neste passo gostaríamos de aplicar o texto ao contexto atual de nossas necessidades evolutivas e fazermos uma analogia dos rituais sacerdotais antigos com a nossa experiência reencarnatória. Nós também temos nos “apresentado” muitas vezes para realizarmos nossas “funções” reencarnando em corpos diversos em tempos diferentes. Isto é da Lei, e temos assim, promovido nosso aperfeiçoamento. Todavia, podemos perguntar, por que tem parecido ineficazes estas experiências palingenésicas? Pois o que tem acontecido é que temos repetidos os mesmos erros, estando novamente, às vezes, com as mesmas pessoas; por que não temos conseguido com elas fazermos o ajustamento ideal? A resposta está clara neste versículo: temos oferecido com frequência os mesmos sacrifícios, que são incapazes de eliminar os pecados. Ou seja, não temos avaliado com perfeição as ocorrências cuidando só perifericamente da nossa realidade, não aprofundando devidamente nossas necessidades de Espírito imortal. Temos preocupado, quando muito, em fazer justiça. Isto é bom e necessário, todavia temos esquecido de amar (grifamos). Às vezes sofremos e compreendemos que é justo devido as nossas irreflexões passadas. Entretanto, temos procurado aliviar o sofrimento dos semelhantes? Quando o Evangelho diz que Jesus levou nossos pecados, isto tem sido muito mal interpretado. Não quer dizer que “pagou” por nós nossas “dívidas”, mas que Ele se sacrificou por nós para ensinar-nos o modo de quitarmos em definitivo nossas pendências com a Lei, recompondo assim nossa consciência. A fórmula desta equação remidora é única: AMAR O apóstolo Paulo em outro momento de suas epístolas entendeu e alertou-nos: O fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança. Contra essas coisas não há lei E complementou: Levai as cargas uns dos outros e assim cumprireis a lei de Cristo Jesus, nosso “Guia e Modelo” disse: …eu vos dei o exemplo, para que, como eu fiz, façais vós também

Quando os desencarnados lembram de suas vidas passadas?


 

Prática Espírita

Toda a prática espírita é gratuita, como orienta o princípio moral do Evangelho: "Dai de graça o que de graça recebestes". A prática espírita é realizada com simplicidade, sem nenhum culto exterior, dentro do princípio cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade. 
O Espiritismo não tem sacerdotes e não adota e nem usa em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões de indulgência, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, amuletos, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais ou quaisquer outros objetos, rituais ou formas de culto exterior. 
O Espiritismo não impõe os seus princípios. Convida os interessados em conhecê-lo a submeterem os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los. A mediunidade, que permite a comunicação dos Espíritos com os homens, é uma faculdade que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adotem. 
Prática mediúnica espírita só é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral cristã. 
O Espiritismo respeita todas as religiões e doutrinas, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização e pela paz entre todos os povos e entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que "o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza". "Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei." (Allan Kardec) "Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade." (Allan Kardec) 

O estudo das obras de Allan Kardec é fundamental para o correto conhecimento da Doutrina Espírita.

O poder da mente na oração


 

Doutrina Espírita ou Espiritismo

O QUE É
É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec que constituem a Codificação Espírita: 
O Livro dos Espíritos, 
O Livro dos Médiuns, 
O Evangelho segundo o Espiritismo, 
O Céu e o Inferno e 
A Gênese. 
O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal. Allan Kardec (O que é o Espiritismo - Preâmbulo). "O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança." Allan Kardec (O Evangelho segundo o Espiritismo - cap. VI - 4). O que revela Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espíritos e das Leis que regem a vida. Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da nossa existência e qual a razão da dor e do sofrimento. Sua abrangência Trazendo conceitos novos sobre o homem e tudo o que o cerca, o Espiritismo toca em todas as áreas do conhecimento, das atividades e do comportamento humanos, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade. Pode e deve ser estudado, analisado e praticado em todos os aspectos fundamentais da vida, tais como: científico, filosófico, religioso, ético, moral, educacional, social. Seus ensinos fundamentais Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. É eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom. O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais. Além do mundo corporal, habitação dos Espíritos encarnados, que são os homens, existe o mundo espiritual, habitação dos Espíritos desencarnados. No Universo há outros mundos habitados, com seres de diferentes graus de evolução: iguais, mais evoluídos e menos evoluídos que os homens. Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais. O homem é um Espírito encarnado em um corpo material. O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material. Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo. Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade. Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação. 
Os Espíritos reencarnam tantas vezes quantas forem necessárias ao seu próprio aprimoramento. Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição. Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores. As relações dos Espíritos com os homens são constantes e sempre existiram. Os bons Espíritos nos atraem para o bem, sustentam-nos nas provas da vida e nos ajudam a suportá-las com coragem e resignação. Os imperfeitos nos induzem ao erro. Jesus é o guia e modelo para toda a Humanidade. E a Doutrina que ensinou e exemplificou é a expressão mais pura da Lei de Deus. A moral do Cristo, contida no Evangelho, é o roteiro para a evolução segura de todos os homens, e a sua prática é a solução para todos os problemas humanos e o objetivo a ser atingido pela Humanidade. O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas conseqüências de suas ações. A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus. A prece é um ato de adoração a Deus. Está na lei natural e é o resultado de um sentimento inato no homem, assim como é inata a idéia da existência do Criador. A prece torna melhor o homem. Aquele que ora com fervor e confiança se faz mais forte contra as tentações do mal e Deus lhe envia bons Espíritos para assisti-lo. É este um socorro que jamais se lhe recusa, quando pedido com sinceridade.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Palestra Especial de Ano Novo com Divaldo Franco


 

Temas de Esperança

Quem goste de pessimismo, e se queixe de solidão, observe se alguém estima repousar no espinheiro. 

Pense que se não houvesses nascido para melhorar o ambiente em que vives, estarias decerto em Planos Superiores. 

Com a lamentação é possível deprimir os que mais nos ajudam. 

Se pretendes auxiliar a alguém, começa mostrando alegria. 

A conversa triste com os tristes, deixam os tristes muito mais tristes. 

Quem disser que Deus desanimou de amparar a Humanidade, medite na beleza do Sol, em cada alvorecer. 

Se tiveres de chorar por algum motivo que consideres justo, chora trabalhando, para o bem, para que as lágrimas não se te façam inúteis. 

Nos dias de provação, efetivamente, não seriam razoáveis quaisquer espetáculos de bom humor, entretanto, o bom ânimo e a esperança são luzes e bênçãos em qualquer lugar.  

Guarda a lição do passado, mas não percas tempo lastimando aquilo que o tempo não pode restituir. 

Quando estiveres à beira do desalento pergunta a ti mesmo se estás num mundo em construção ou se estás numa colônia de férias. 

Deus permitiu a existência das quedas d’água para aprendermos quanta força de trabalho e renovação podemos extrair de nossas próprias quedas. 

Não sofras pensando nos defeitos alheios; os outros são espíritos, quais nós mesmos, em preparação ou tratamento para a Vida Maior. 

Se procuras a paz, não critiques e sim ajuda sempre. 

Indica a pessoa que teria construido algo de bom, sem suor e sofrimento. 

Toda irritação é um estorvo no trabalho. 

Deixa um traço de alegria onde passes e a tua alegria será sempre acrescentada mais à frente. 

Quem furta a esperança, cria a doença. 

O sorriso é sempre uma luz em tua porta. 

XAVIER, Francisco Cândido. Companheiro. Pelo Espírito Emmanuel. IDE.

Sinais dos tempos são chegados - Divaldo Franco


 

Capacete da Esperança

"Tendo por capacete a esperança na salvação." Paulo (I Tessalonicenses, 5:8) 

O capacete é a defesa da cabeça em que a vida situa a sede de manifestação ao pensamento e Paulo não podia lembrar outro símbolo mais adequado à vestidura do cérebro cristão, além do capacete da esperança na salvação. Se o sentimento, muitas vezes, está sujeito aos ataques da cólera violenta, o raciocínio, em muitas ocasiões, sofre o assédio do desânimo, à frente da luta pela vitória do bem, que não pode esmorecer em tempo algum. Raios anestesiantes são desfechados sobre o ânimo dos aprendizes por todas as forças contrárias ao Evangelho salvador. A exigência de todos e a indiferença de muitos procuram cristalizar a energia do discípulo, dispersando-lhe os impulsos nobres ou neutralizando-lhe os ideais de renovação. Contudo, é imprescindível esperar sempre o desenvolvimento dos princípios latentes do bem ainda mesmo quando o mal transitório estenda raízes em todas as direções. É necessário esperar o fortalecimento do fraco, à maneira do lavrador que não perde a confiança nos grelos tenros aguardar a alegria e a coragem dos tristes, com a mesma expectativa do floricultor que conta com revelações de perfume e beleza no jardim cheio de ramos nus. É imperioso reconhecer, todavia, que a serenidade do cristão nunca representa atitude inoperante, por agir e melhorar continuadamente pessoas, coisas e situações, em todas as particularidades do caminho. Por isso mesmo, talvez, o apóstolo não se refere à touca protetora. Chapéu, quase sempre, indica passeio, descanso, jazer, quando não defina convenção no traje exterior, de acordo com a moda estabelecida. Capacete, porém, é indumentária de luta, esforço, defensiva. E o discípulo de Jesus é um combatente efetivo contra o mal, que não dispõe de multo tempo para cogitar de si mesmo, nem pode exigir demasiado repouso, quando sabe que o próprio Mestre permanece em trabalho ativo e edificante. Resguardemos, pois, o nosso pensamento com o capacete da esperança fiel e prossigamos para a vitória suprema do bem. 

XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 94.

Como superar pensamentos negativos?