quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Halloween e Finados




Particularmente, eu não me sinto cativado pela festa de Halloween que, no exterior, segue um ritual totalmente diferente que nos demais países que fazem dessa festa um “cachaçal à fantasia”, favorecendo os “mortos” que estão mais vivos do que imaginam, e que se alegram e muito com as “oferendas” servidas em forma de bebidas alcoólicas, quando algo mais não é acrescentado ao “menu de entorpecentes”. 

Obviamente que não é somente nessa festa que este vampirismo ocorre, mas em todas cujos excessos são amplamente aproveitados pelos viciados obsessores.

 Segue abaixo um texto interessante sobre a origem do Halloween e a visão espírita sobre o dia de Finados.

***

 O Homem só começa a ser Homem, quando começa a enterrar seus mortos, diz-nos o historiador Aníbal de Almeida Fernandes, em "A Genealogia como fator básico na formação da Civilização", e conclui: É o marco divisório entre o animal e o primeiro homem, e ocorreu há cerca de 40.000 anos com o Homo Sapiens e o Homo Neanderthal, antes mesmo da agricultura, e é o início da história humana. 

O sentimento de cultuar os mortos foi moldado, pois, a partir de época bem remota e está sedimentado em quase todas as tendências religiosas. 

As comunidades primitivas, peninsulares, agropastoris, inclinadas ao culto agrícola e ao culto da fertilidade, acreditavam, originariamente, que, em sepultando seus mortos nas proximidades dos campos agrícolas, os espíritos desses cadáveres ressurgiriam à vida com mais vigor, quais sementes plantadas em solo fértil, mas criam que isso se daria como algo secreto e misterioso. 

Com essa crença, reverenciavam-se os mortos próximos às tumbas, com festas e, sobretudo, com muita alegria, prática que se estendeu viva em algumas culturas contemporâneas. 

Os costumes dos povos primitivos foram se modificando devido à influência de outros, vindos, provavelmente, do norte da África (os Iberos) e do centro da Europa (os Celtas). 

Veja-se o que nos revela um dos expoentes da Doutrina Espírita: "É dos gauleses que vem a comemoração dos mortos,só que, em vez de comemorar nos cemitérios, entre túmulos, era no lar que eles celebravam a lembrança dos amigos afastados, mas não perdidos, que eles evocavam a memória dos espíritos amados que algumas vezes de manifestavam por meio das druidisas e dos bardos inspirados". 

Ressalte-se, aqui, que os gauleses evocavam os ancestrais mortos (divindades) nos recintos de pedra bruta. As druidisas (sacerdotisas) e os bardos (poetas e oradores inspirados) eram verdadeiros "médiuns" e somente eles tinham consentimento para consultarem os oráculos (na Antiguidade, resposta de uma divindade a quem a consultava).

 Os gauleses, portanto, não veneravam os restos cadavéricos, mas a alma sobrevivente, e era na intimidade de cada habitação que celebravam a lembrança de seus mortos, longe das catacumbas, diferentemente dos povos primitivos. 

A Festa dos Espíritos era de suma importância para eles, pois homenageavam Samhain, "O Senhor da Morte", festividade, essa, iniciada sempre na noite anterior a 1º de novembro, ou seja, no dia 31 de outubro. 

Essa celebração marcava o fim do verão e o fim da última colheita do ano. 

Acreditavam que os espíritos dos mortos, nos meses de inverno, sairiam dos túmulos gelados para visitarem suas antigas moradias aquecidas e orientar seus familiares. 

Os bons, supostamente, os protegeriam, mas, para confundirem os maus espíritos, vestiam-se de fantasias, o que deu origem à tradicional festa de Halloween dos nossos dias. 

Porém, uma densa bruma desceu sobre a terra das Gálias, através do tacão de Roma, que expulsou os druidas e impôs o Cristianismo clérico. Esse período histórico de frenética agitação, mais tarde foi mutilado pelos bárbaros, sobrevindo uma madrugada de dez séculos (a obscura Idade Média), que proscreveu o espiritualismo e entronizou a superstição, o sobrenatural, o milagre, a beatificação, a santificação e a definitiva narcotização da consciência humana, levando-a ao analfabetismo espiritual. 

A história oficial da Igreja registra que foi no Mosteiro beneditino de Cluny, no sul da França, no ano de 998, que o Abade Odilon promovia a celebração do dia 2 de novembro, em memória dos mortos, dentro de uma perspectiva catolicista. 

Pela influência que esse Mosteiro, então, exercia na Europa setentrional, propagou-se com rapidez a nova celebração, até porque veio de encontro aos costumes já arraigados em todas as culturas, cada qual com seu entendimento e sua prática, obviamente, quanto a cultuar os mortos. 

Somente em 1311 foi sancionada, em Roma, oficialmente, a memória dos falecidos, mas foi Bento XV quem universalizou tal celebração, em l915, dentre os católicos, cuja expansão da religião auxiliou, ainda mais, a difusão desse costume. 

A legislação vigente chega a declarar o dia 2 de novembro como feriado nacional, com o objetivo de as pessoas poderem homenagear seus parentes e amigos falecidos. Nós, os espíritas, somos questionados sobre o tema: como o Espiritismo analisa o dia dos mortos? 

Respondemos a essa questão, da seguinte maneira: as religiões falham, excessivamente, no que tange aos ensinos das essenciais noções sobre a imortalidade da alma, muito embora haja uma ou outra que já tenha alguma noção do que seja. 

Mesmo assim, ainda insigne, se comparada aos ensinamentos de luz, ditados a Allan Kardec, e contidos em "O Livro dos Espíritos". Daí a razão pela qual, no dia dos finados, as pessoas se dirigem aos "campos santos", como se o cemitério fosse a morada eterna daqueles que desencarnam. "O Livro dos Espíritos" nos ensina o respeito aos desencarnados como um impositivo de fraternidade, sem que materializemos esse sentimento frente aos túmulos, nem que tais lembranças ou homenagens sejam realizadas em um dia especial, oficialmente estabelecido. 

Nos dias de hoje, essa celebração se desviou, e muito, do ritual religioso, transportando-se do foco sentimental e emocional para o comercial, uma vez que a mercantilização de flores, velas, santinhos, escapulários, e a eventual preocupação para a conservação dos túmulos (normalmente, só são lembrados em novembro) respondem por esse protocolo social. 

O zelo com que são cuidados os túmulos só tem algum sentido para os encarnados, que, aliás, devem se precaver para não criarem um estranho tipo de culto. Não devemos converter as necrópoles vazias em "salas de visita do além", como diz Richard Simonetti, até porque, há locais mais indicados para nos lembrarmos daqueles que desencarnaram.

Ainda que não reprovemos, de maneira absoluta, as pompas fúnebres, pois a homenagem à memória de um homem de bem, "são justas e de bom exemplo", o Espiritismo revela que o desejo de perpetuar a própria memória nos monumentos fúnebres vem do derradeiro ato de orgulho . "A suntuosidade dos monumentos fúnebres determinada por parentes que desejam honrar a memória do falecido, e não por este, ainda faz parte do orgulho dos parentes, que querem honrar-se a si mesmos. 

Nem sempre é pelo morto que se fazem todas essas demonstrações, mas por amor-próprio, por consideração ao mundo e para exibição de riqueza ." A tumba é o lugar-comum de encontro de todos os homens e nela se findam, impiedosamente, todas as distinções sociais. 

Em face disso, é inútil o rico tentar perpetuar a sua memória por meio de faustosos monumentos. Os anos os destruirão, assim como o seu próprio corpo. Essa é a Lei da natureza. 

A recordação das boas e más ações será menos perecível que o seu túmulo. A pompa dos funerais não o deixará limpo de suas torpezas e não o fará ascender sequer um degrau na hierarquia espiritual. 

Procuramos, mais, o lado cômodo, arraigando-nos ao formalismo material e desprezamos a essencialidade do ser, motivo pelo qual obrigou Jesus a se expressar aos escribas e fariseus da sua época: " sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de cadáveres e de toda espécie de podridão". 

Da questão 320 à 329 do Livro matriz, que deu origem ao Espiritismo, recebemos lições de extrema importância sobre funerais e celebração em memória dos "mortos", vejamos: os Benfeitores afirmam que os chamados "mortos" são sensíveis à saudade dos que os amavam na Terra e que, de alguma forma, " a sua lembrança aumenta-lhes a felicidade, se são felizes, e se são infelizes, serve-lhes de alívio." Porém, em se referindo ao dia dos "finados", atestam que é um dia como outro qualquer, até porque os espíritos são sensíveis aos nossos pensamentos, não às solenidades humanas.

 No dia dos finados eles só " reúnem-se em maior número, porque maior é o número de pessoas que os chamam. Mas cada um só comparece em atenção aos seus amigos, e não pela multidão dos indiferentes." Não podemos desconhecer que o pensamento é uma força e que é o atributo característico do ser espiritual; "é ele que distingue o espírito da matéria; sem o pensamento o espírito não seria espírito. se tem a força de agir sobre os órgãos materiais, quanto maior não deve ser sobre os elementos fluídicos que nos rodeiam!

 O pensamento age sobre os fluídos ambientes, como o som sobre o ar; esses fluidos nos trazem o pensamento, como o ar nos traz o som. Assim, pela comunhão de pensamentos, os homens se assistem entre si e, ao mesmo tempo, assistem os Espíritos e são por estes assistidos ". 

A tradicional visita ao túmulo, em massa, não significa que venha trazer satisfação ao "morto", até porque uma prece feita em sua intenção vale mais. É bem verdade que a " visita ao túmulo é uma maneira de manifestar que se pensa no Espírito ausente: é a exteriorização desse fato mas é a prece que santifica o ato de lembrar; pouco importa o lugar se a lembrança é ditada pelo coração. 

" Conhecemos pessoas (aliás muitas delas) que solicitam, antes mesmo de morrerem, que sejam enterradas em tal ou qual cemitério. Essa atitude, sem sombra de dúvida, demonstra inferioridade moral. "O que representa um pedaço de terra, mais do que outro, para o Espírito elevado?" 

Quanto às honras que tributam aos despojos mortais de parentes e amigos, o Espiritismo esclarece que no momento em que o Espírito chega a um certo grau de perfeição não tem mais a vaidade da sociedade humana e compreende a futilidade de tais solenidades, Contudo, faz uma ressalva sobre alguns, pois há "Espíritos que, no primeiro momento da morte, gozam de grande satisfação com as honras que lhes tributam, ou se desgostam com o abandono a que lançam o seu envoltório, pois conservam ainda alguns preconceitos deste mundo." O defunto assiste ao seu enterro? "Muito frequentemente o assiste". Esclarecem os Benfeitores - "algumas vezes não percebe o que se passa, se ainda estiver perturbado" - complementam. 

Muitas vezes o falecido presencia seus herdeiros em reuniões de partilhas, engalfinhando-se quais chacais em disputa pela herança. "Nessa ocasião que [o falecido] vê quanto valiam os protestos que lhe faziam.

 Todos os sentimentos se tornam patentes, e a decepção que experimenta, vendo a rapacidade dos que dividem o seu espólio."

Reflitamos juntos: o dia 02 de novembro é consagrado aos falecidos libertos ou aos mortos que ainda estão jungidos à vida material? 

Existem duas possibilidades de mortos: os que se sentem totalmente livres do arcabouço carnal, porém "vivos" para uma vida espiritual plena, e os que permanecem com a sensação de que, ainda, estão encarnados, porém "mortos" para a vida física, pois somente vivenciam, na espiritualidade, a vida animal. 

" Para o mundo, mortos são os que despiram a carne; para Jesus, são os que vivem imersos na matéria, alheios à vida primitiva que é a espiritual. É o que explica aquele célebre ensinamento evangélico, em que a pessoa prontificou-se a seguir o Mestre, mas antes queria enterrar seu pai que havia falecido, e Jesus conclamou"- "Deixai aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos, tu, porém, vai anunciar o Reino de Deus". 

A visitação aos túmulos é um ato exterior, que evoca a lembrança dos entes queridos desencarnados e é a maneira de as pessoas demonstrarem a saudade e o carinho que sentem por eles, mas só terá o seu devido valor, se essa atitude for realizada com subida intencionalidade. 

Não deve, portanto, representar um compromisso social e nem ser eivada de manifestações de desespero, de cobranças, de acusações, como sói ocorre em muitas ocasiões.

 Em verdade, se a visitação aos túmulos não é condenável, ela é totalmente desnecessária, até porque o falecido não se encontra no cemitério, podendo ser lembrado e homenageado através da prece, a qualquer momento e em qualquer lugar. 

Portanto, nossos entes queridos já falecidos podem ser lembrados na própria intimidade e aconchego do lar, ao invés da frieza dos cemitérios e catacumbas. É óbvio que "faz sentido rememorar com alegria e não lastimar os que já partiram, e que estão plenamente vivos. 

Finados é uma mistura de alegria e dor, de presença-ausência, de festa e saudade.

 Aos que ficamos por aqui, cabe-nos refletir e celebrar a vida com amor e ternura, para depois, quiçá, não amargar no remorso. 

Aos que partiram, nossa prece, nossa gratidão, nossa saudade, nosso carinho, nosso amor!" Se formos capazes de orar, com serenidade e confiança, transformando a saudade em esperança, sentiremos a presença dos parentes e amigos desencarnados entre nós, envolvendo-nos o coração com alegria e paz.

 Por esta razão e muitas outras, façamos do dia 2 de novembro um dia de reverência à vida, lembrando carinhosamente os que nos antecederam de retorno à pátria espiritual, e também os que conosco ainda jornadeiam pelos caminhos da existência terrena. 

 Jorge Hessen

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Abrigo Rainha da Paz



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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

A fonte suprema

A fonte suprema de todo o bem é Deus. 

Não há outra perfeição no mundo que não seja a que se constitui no bem. 

A alma que não compreende o bem é uma alma sofredora; e tanto mais sofredora será, quanto mais lúcida for a inteligência por que essa alma seja servida.

 Uma inteligência sem bondade é como flor sem aroma e luz sem calor. 
Pode encantar os sentidos, mas não fala ao sentimento nem ao coração. 

Praticai o bem e não olheis com quem. 

Na vida há os que vivem no bem e os que vivem para o bem.

 É tão difícil perder-se quem viva para o bem como salvar-se quem vive no bem.

 O verdadeiro bem só se aprecia na dor. A dor conduz-nos à perfeição, como a imperfeição nos conduz à dor. 

Depois de passarmos dessa vida, vemos que o único bem que nela desfrutamos foi a dor com que nos conformamos. 

Vivendo no bem só se serve o egoísmo; vivendo para o bem, só se serve a abnegação.

 Quem vive para o bem, vive na dor sua ou na alheia; e vivendo na dor, é quando melhor se sabe compreender o grande laço de solidariedade moral que há entre todos os infelizes. 

Ser bom é estar com Deus.

O tempo passa...

O tempo passa, tudo muda mas o bem permanece.

 O bem é tudo que promove o progresso do espírito, abrindo portas, trazendo luz e desenvolvimento da consciência. 

Abençoado é aquele que propaga as verdades da vida, plantando a divina semente,plantando a divina fonte que mata a sede, acaba com o sofrimento, abre o caminho da luz.

 O mundo precisa das mudanças, mas o que é eterno permanece porque já é perfeito, completo e imutável. 

Portanto, o que muda é o nível humano de conhecimento, os conceitos que pareciam bons mas que a experiência mostrou que eram insuficientes.

 Não há que temer as mudanças porque elas sempre promovem aquilo que já é. 

Aceitá-las e estudar o que dizem ao seu espírito é sabedoria. Não tema a mudança, ela só prova a eternidade.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Aqui na Terra estamos vivos ou mortos?


Vamos refletir um pouco sobre essas palavras do Evangelho. 

Observando a Natureza, vemos que tudo nasce, cresce, se reproduz e morre. 

 É da Lei de Deus que aconteça dessa forma. 

 Acontece com a flor que enfeita o nosso jardim, com os animais, com as pessoas que amamos e também conosco. 

Nascer e morrer são fatos biológicos, consequência da nossa vida na Terra. 

 Quando alguém nasce ficamos felizes; mas quando alguém morre ficamos tristes. Por que isso acontece dessa forma?Porque ainda não entendemos o verdadeiro sentido das palavras nascer e morrer.

 Vejam queridos irmãos: quando nascemos na Terra, nosso Espírito morre para a Vida Espiritual, a verdadeira Vida. 

Então, por que nascer, muitos perguntarão? 

 Nascemos porque precisamos aprender, porque precisamos da vida na carne para nos tornarmos pessoas melhores. 

 Nosso Espírito precisa evoluir e a única forma de evoluir é passar pela experiência na matéria. 

 Por isso Jesus encarnou entre nós há dois mil anos atrás; para nos mostrar o que devemos fazer para evoluir e construir o Reino de Deus em nossos corações. 

E como faremos isso?

 Praticando os ensinamentos do Seu Evangelho! O Mestre nos mostrou que Deus não quer ser adorado nos Templos; Ele quer ser amado verdadeiramente, todos os momentos, todos os dias, através de nossas ações no bem e pela prática do Amor!

 Pai soberanamente bom e justo, Ele quer ser amado em Espírito e Verdade! 

 Ele quer ser Deus de vivos, não de mortos! 

 Deus sabe que alguns cuidam de se aprimorar; preocupam-se com a Vida Futura e se preparam para ela durante a vida na carne. 

 Esses são os vivos de que Jesus nos fala. Outros, ao contrário, distanciam-se das coisas espirituais; colocam o Espírito a serviço do corpo; são os mortos em vida, apegados às coisas materiais, às futilidades. 

 No entanto, meus queridos, quando nossos olhos se fecharem para a Vida Material, o que levaremos em nossa viagem de volta para nossa verdadeira Vida, a Vida Espiritual? 

 Acaso poderemos levar nossa casa, nosso carro, nossas roupas, nossas jóias, nosso dinheiro guardado no banco? Não! 

O que levaremos, então? 

 Levaremos apenas os bens que nosso Espírito acumulou: nossa inteligência, nossos conhecimentos, nossas virtudes, o bem que fizemos ao próximo, o Amor que distribuímos. 

 É esse o significado das palavras de Jesus. 

 Só a certeza da Vida Futura leva o homem a ter esperança, a ver as coisas por outro prisma; a descobrir um imenso e esplêndido horizonte diante de si; a não dar importância a coisas efêmeras e pueris; a esperar e se resignar; a fazer o bem e a evitar o mal, cumprindo as leis de Deus.

 Vamos refletir acerca das palavras de Jesus, procurar seguir Seus Ensinamentos, considerando que, por sermos Espíritos Imortais, nosso Deus merece que O adoremos em Espírito e Verdade! 

 Muita Paz a todos. 

Anne Marie Lanatois Fonte: Sempre vivos, do livro Pão Nosso, n. 42, ditado pelo Espírito Emmanuel a Francisco Cândido Xavier.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O invisível

Ao longo da vida, por muitas vezes, quando vc perdeu a confiança espiritual, mãos invisíveis sustentaram seu coração.

Em muitas noites tristes, sem que vc soubesse, presença invisíveis o levaram espiritualmente para outros planos...lá vc foi banhado na luz! E, depois foi trazido de volta para o corpo físico e acordou melhor, sem saber como e porque.

Outras vezes, em momentos difíceis, vc foi amparado secretamente para resistir àquela prova e superá-la e vc não percebeu.

Muitas vezes, vc perdeu a fé, por um motivo ou outro e, mesmo assim mãos invisíveis lhe apoiaram.

E, nas vezes em que vc se renovou e quis voltar aos caminhos da luz, o Plano Espiritual não perguntou dos seus motivos...apenas lhe aceitou de volta incondicionalmente.

Não complique

No barato da atualidade, ante os desafios de cada instante, não te entregues às relações que somente complicam teu processo evolutivo.

Enfrenta cada problema usando o raciocínio e asserenando o coração, de modo a poderes agir com acerto, sem tais reagentes que resultam da precipitação.

A reação perturba, a ação edifica...

Quando reages sem pensar, serás obrigado mais tarde a agir para consertar.

Como vc se sente...

...do ponto de vista emocional quando visualiza seus pensamentos se tornando realidade?

As crianças brincam de faz de conta, mais vivem a brincadeira como se fosse verdade...e vc deve brincar de faz de conta para que seus sonhos se realizem.

Vc tem o direito de viver feliz e com um propósito, e isso começa com as escolhas espirituais certas. Afinal, vc carregará para a próxima vida tudo o que vc fizer na atual.

Cura Espiritual da depressão (vídeo)


sábado, 12 de outubro de 2013

O direito de viver

É cediço que o ser humano recebe do supremo Dispensador do universo incontáveis recursos naturais que compõem a essência de sua vida.

 Entre tais recursos destaca-se o direito de viver como o mais fundamental entre todos, por ser o pressuposto dos demais recursos passíveis de serem usufruídos pelo ser humano. 

Antes, porém, de adentrar na análise do tema propriamente dito, para maior clareza desta relevante questão, convém perguntar o que seria mesmo o ser humano ou, por outra, quais são seus componentes.

 Ser humano é o ente que resulta da união entre o Espírito e o corpo humano, sendo aquele o ser essencial para o qual a vida humana é o objeto, e este último, o corpo, o ser instrumental, destinado a proporcionar ao Espírito os meios de atingir seus elevados fins: a perfeição.

 À frente do direito de viver na matéria, pressupõe-se o acesso à vida física, como a mais rica experiência do Espírito numa determinada fase de sua trajetória evolutiva, à semelhança de enorme parcela de Espíritos reencarnados no planeta Terra. 

No atual estágio evolutivo da humanidade terrestre, não se pode mais realizar a análise deste tema – o direito de viver –, com o mínimo de profundidade, se não se levar em conta o ser espiritual que anima o corpo humano e que é, sem contradita, o ser real, essencial e o verdadeiro destinatário da vida humana na Terra.

 Assim, por meio da indução, somos racionalmente levados à mais elementar conclusão de que a vida terrena não se restringe à mera satisfação das necessidades inerentes ao corpo físico, sob pena de reduzirmos os mais elevados, fundamentais e altruísticos sentimentos e valores humanos a uma quimera a ser decomposta pelas reações químicas num túmulo fétido ou reduzida a cinzas num forno de cremação, em que as mais caras e puras afeições não passariam de momentos fugazes e não valeriam mais do que um apetitoso prato de iguarias, solapando pelas raízes qualquer fio de esperança; reduzindo o ser humano a uma vida de cálculo, sem a menor perspectiva; embrutecendo todas as relações, em que o certo e o errado, o bem e o mal, perderiam qualquer razão de ser. 

 Por isso, o que levaremos em conta na nossa reflexão será principalmente o Espírito e não o corpo físico, porque nossa singela abordagem será realizada pela ótica eminentemente espírita, apesar do nosso mais profundo respeito a todos os ramos do conhecimento humano, que também oferecem fundamentados argumentos sobre o assunto, principalmente se ventilado sob ótica diferente.

 O Espiritismo tem em seu conteúdo, como fonte principal, as revelações feitas pelos Espíritos superiores, encarregados por Jesus Cristo de resgatar o real sentido, a pureza e a simplicidade de sua mensagem divina e confirmá-la, em consonância com os avanços intelectuais, alcançados pela humanidade do nosso tempo. 

Assim, na questão 880, de O livro dos espíritos, Kardec pergunta aos Espíritos encarregados das revelações:

 Qual o primeiro de todos os direitos naturais do homem? 

 “O de viver. Por isso é que ninguém tem o direito de atentar contra a vida de seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência corporal.”

 Os Espíritos deixam claro que, ao se tirar a vida de alguém, o mal maior não é o de simplesmente eliminar o fio da vida física, mas os incalculáveis prejuízos decorrentes desse ato, conforme se pode extrair da resposta dada à pergunta 746:

 É crime aos olhos de Deus o assassínio? 

 “Grande crime, pois aquele que tira a vida ao seu semelhante corta o fio de uma existência de expiação ou de missão. Aí é que está o mal.” 

 Isso se explica porque é fato que todos morreremos um dia, sendo, porém, necessário que a morte ocorra, em qualquer circunstância, no tempo prescrito por Deus, para que o Espírito possa atingir seus objetivos predeterminados a realizar no corpo, usufruindo integralmente dos seus benefícios.

 O grau de maturidade moral e intelectual que o homem mediano atingiu na Terra não mais permite conceber que a vida humana seja a manifestação de um fenômeno fortuito, sem objetivo e sem justa causa, por isso é imprescindível e urgente aprofundar a visão. 

 Na questão 132, pergunta-se aos Espíritos:

 Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?

 “Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação. Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da Criação. Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.” 

 Importa destacar que os Espíritos responderam às perguntas de acordo com o grau de progresso atual da humanidade terrena, pois o planeta Terra encontra-se num grau evolutivo em que a reencarnação do Espírito tem objetivos delimitados e voltados para atender as suas necessidades atuais, razão por que, na questão 167, os Espíritos esclarecem sobre o fim que se objetiva com a reencarnação, nos seguintes termos: 

 Qual o fim objetivado com a reencarnação? 

 “Expiação, melhoramento progressivo da humanidade. Sem isto, onde a justiça?” 

 Assim, quem tem um objetivo, um propósito, uma necessidade de viver na Terra não é o corpo físico, mas o Espírito que o anima e que necessita dar mais um passo na direção do seu aperfeiçoamento. 

Quando, portanto, se impede que um corpo nasça na Terra, frustram-se os objetivos do Espírito que necessita reencarnar. 

Para melhor compreensão, lembremos que a Terra, no atual estágio evolutivo, é uma escola, um hospital, uma oficina de trabalho, um campo de pesquisa, uma sagrada oportunidade de convivência social, psicológica e sentimental do mais alto valor para a evolução moral e intelectual do Espírito. 

 Diante do exposto, impedir um ser humano de nascer é fechar, para o Espírito que deseja e necessita ardentemente aprimorar-se, as portas de acesso ao conhecimento, à saúde, ao trabalho, à convivência social, ao exercício do amor que a vida num corpo físico pode proporcionar.

 A propósito, respondendo à pergunta 357, os Espíritos elucidam nos seguintes e precisos termos: 

 Que consequências tem para o Espírito o aborto? 

 “É uma existência nulificada e que ele terá de recomeçar.” 

Observamos que o mal decorrente desta ação não se resume em simplesmente impedir a manifestação da vida, por matar um corpo, mas arruinar, comprometer toda uma existência de alvissareiras perspectivas para o Espírito, o que torna a ação muitíssimo mais grave.

 Assim, inúmeras consequências poderão advir para os responsáveis pela prática do aborto. Porque é necessário indagar, também, qual será a atitude que adotará o Espírito que é rejeitado, impedido covarde e egoisticamente de exercer o legítimo direito que Deus lhe outorgou. 

Não se trata de ameaças, mas de convite à responsável reflexão, porque não somos mais uma sociedade de Espíritos primitivos. 

Temos o dever de assegurar ao outro o direito que nos foi garantido. 

 Imaginemos uma sociedade que impedisse suas crianças de ter acesso à escola, seus doentes de receber o auxílio hospitalar, seus cidadãos da oportunidade do trabalho dignificante? 

Por mais passivas que sejam essas criaturas, nada impedirá que gravíssimas e naturais consequências destas atitudes recaiam sobre seus responsáveis, bem como sobre toda a sociedade, não significando de modo algum castigo de Deus, mas reação pura e simples da lei natural de causa e efeito. 

Estamos num estágio de evolução, repetimos, em que não mais podemos sequer cogitar de corrigir um mal praticando outro igualmente hediondo e muito mais irracional, cruel e monstruoso, num verdadeiro atestado de incapacidade ou mesmo de má vontade de buscar as soluções pela aplicação do amor ao bem, sob as luzes infinitas da sabedoria, filha direta da inteligência... 

 Somente conhecendo a natureza, os fins, as causas e os efeitos que regem a vida, seremos capazes de preservá-la, agindo de conformidade com os superiores objetivos do Criador, baseados no amor, na sabedoria e no bem. 

 REFORMADOR SETEMBRO 2013 Referência: KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Trad. Guillon Ribeiro. 93. ed. 1. imp. (Edição Histórica). Brasília: FEB, 2013. q. 132, 167, 357, 746 e 880

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A diferença

Se você fala de coragem e se paralisa no medo... 
Se você fala de progresso mas recusa mudança...
Se você fala de muitas coisas mas não faz... 
Se você fala de paz mas promove a guerra... 
Se você fala de amor mas cria desunião... 
Se você fala de perdão mas conserva a mágoa... 
Se você fala de generosidade mas não doa nada a ninguém... 
É hora de perceber a diferença entre falar e fazer, antes de começar a colher o resultado de tudo que você faz!

Deus...


Deus está acima de tudo! Não importa qual seja a sua religião...Ele é um só! E nós, somos iguais pra Ele. Então, julgue menos e ame mais...foi só isso que Ele pediu...

O que é mais importante pra vc?

A alegria e a leveza são parceiras inseparáveis.

 Não se pode ter uma atitude alegre e, ao mesmo tempo, sentir o peso da crítica, da inveja, da suspeita, do ciúme, enfim, de todas as formas negativas e pesadas de sentir

 A alegria convida ao riso e o riso é bom para o coração, para o aparelho digestivo, para o fortalecimento dos músculos, e para ativar todas as funções do cérebro.

 Quando escolhemos o caminho da alegria, todas as nossas atitudes ganham um brilho especial. 

Hoje, brinque mais com as situações da vida. 

 Não leve a vida tão a sério. 

Cante mais, dance mais. 

Mesmo que o canto seja silencioso, mesmo que a dança seja seu simples caminhar. 

Quando foi a última vez que você deu boas risadas?

 Se você não lembra é porque já faz muito tempo. 

O que é mais importante para você? 
Ser feliz ou estar sempre certo?

Agradecimento sincero

O agradecimento sincero sai da alma e envolve a pessoa que agradece com raios suaves coloridos que depois vão para aquela pessoa a quem se está agradecendo, beneficiando a ambas. 

Muitos pensam que bons e harmoniosos fluidos só acontecem em esferas elevadas e que só espíritos superiores são portadores de tais vibrações. 

É que ainda não perceberam que, por Deus, fomos dotados com a capacidade de amar e de sermos fraternos, cabendo-nos somente atualizar esse estado de vida. O estado psíquico de gratidão é uma faculdade do ser humano...

Muitos não vivem como parte integrante do universo...


Muitos não vivem como parte integrante do universo, agem como entes separados da vida. 

 A lagarta nos dá um bom exemplo de como agir. Como lagarta, realiza com eficiência sua função, vive para se empanturrar de folhas, adquirindo energias suficientes para que possa acontecer a metamorfose.

 Muitos encarnados esbanjam energias insensatamente, de tal forma que, no momento da desencarnação, estão tão defasados que o espírito não consegue abandonar a matéria. 

Não devemos negar as funções do viver, mas sim estar conscientes de que somos transeuntes e não fazer da existência um acúmulo de sensações e prazeres como se isso fosse a finalidade única para a qual reencarnamos.

O que acontece depois de um desencarne (vídeo)


O que acontece depois de um desencarne segundo Espiritismo.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

A influência do pensamento

Há muitas coisas na vida que não são devidamente consideradas pelos encarnados. 

Uma delas é a influência do pensamento na vida de cada homem (individualmente) e de todas as coletividades (encarnadas e desencarnadas).

 Habituados a viver dos pensamentos alheios, tudo recolhem no subconsciente e transformam em celeiro de joio e trigo ao mesmo tempo, sem perceberem os prejuízos que isso causa. 

Filósofos da Antiguidade afirmavam o que os atuais metapsiquistas repetem hoje: “Tudo quanto entra pelo Espírito tende a sair pelos músculos.”

 Isso significa que o homem acaba exteriorizando, por atos ou palavras, aquilo que lhe passa pela mente. 

Essa teoria é mais ou menos aceita pela ciência moderna, para a qual a influência do ambiente é importante na formação do caráter do homem. 

Se por um lado é um excesso dizer que “o homem é produto do meio onde vive” – desconsiderando seus valores intrínsecos – por outro lado, é aconselhável evitar os ambientes inferiores, cujas influências negativas agem como inimigos ocultos, a forçar a porta de entrada da mente de cada um.

 Não se pode negar a força comunicativa dos pensamentos, pois o contrário demonstra o hipnotismo – que não é outra coisa senão a influência de um pensamento mais forte sobre outro mais fraco. 

Um fenômeno interessante, nesse sentido, é a formação de estigmas no corpo do feto por influência do pensamento materno.

 Isso tudo significa que o pensamento é algo digno de estudos e cuidados, pelos benefícios ou malefícios que podem ocasionar a cada pessoa. 

No campo físico, o Espírito está para o corpo assim como o combustível está para a máquina. Mas, se o Espírito é que dirige o corpo, este é também influência daquele. 

A saúde perfeita é o equilíbrio de ambos – corpo e Espírito. E os pensamentos que emitimos influenciam não só os encarnados, mas também os desencarnados que pensam do mesmo modo que nós. 

Em determinadas circunstâncias, todos temos exemplos vividos de influências que sofremos, em relação a pensamentos alheios. 

E, salvo raras exceções, todos temos certa inclinação para atrair e alojar pensamentos inferiores. Sabendo disso, devemos procurar sintonizar nossa mente nas faixas positivas do pensamento, procurando nosso aperfeiçoamento pelo Amor, pela Compreensão e pelo Trabalho construtivo.

Yuri de Lima Barbosa (URGENTE!!!)


O menino de apenas 5 anos, que pode perder completamente a visão por falta de encaminhamento para a cirurgia só conseguiu agendar uma consulta através da rede pública para o dia 30 de novembro. 

Yuri de Lima Barbosa, que corre contra o tempo devido a um deslocamento de retina, acabou ficando preso na burocracia dos atendimentos do Sistema Único de Saúde (SUS) com a falta de vagas.

 A criança tem hoje apenas 15% de visão da vista direita e 18% da vista esquerda.

 Apesar do apelo dos pais para que a cirurgia de Introflexão Escleral seja feita o quanto antes, já que quanto mais tempo passar, menor as chances da visão voltar completamente, o menino continua aguardando para atendimento que poder dar o encaminhamento. 

 Segundo a mãe, a Secretaria de Saúde entrou em contato com a família logo após a publicação da matéria, mas deram apenas um protocolo para a marcação de uma consulta. “No mesmo dia estive na sede da secretaria e de lá me deram o protocolo para marcar a consulta em uma clínica particular conveniada. Mas só consegui marcar para o dia 30 de novembro”, lamentou Paula. 

 Entenda o caso

 Segundo a família, o problema do menino começou quando nasceu, e foi submetido a exposição de luz prematuramente, já que nasceu de seis meses, o que causou o deslocamento de retina. 

Na época, os médicos disseram que ele sofria de perda de reflexo vermelho, o que poderia ser tratado, diagnóstico errado que provocou a perda quase completa da visão.

 “O problema começou na maternidade, ele nasceu prematuro e foi submetido a foto e oxigenoterapia. Os médicos dizem que o problema foi a exposição da luz muito cedo. Mas de qualquer forma, depois de um mês e 25 dias ele foi liberado. Só percebi que havia algo errado quando ele completou seis meses, engatinhava e batia nas coisas”, disse Paula. 

 Na ocasião, Paula levou o bebê à consulta oftalmológica na rede pública, onde deram o diagnóstico de que ele sofria de perda de visão vermelha, o que segundo o especialista, poderia ser tratado sem necessidade de cirurgia. 

O diagnóstico correto só chegou dois meses depois, quando a família pagou por uma consulta particular. “Na época a cirurgia poderia reaver até 100% da visão dele, mas depois de tanta espera a médica diz que o quanto antes fizer a intervenção melhor. 

A cirurgia no início seria mais fácil, mas como ele já tem cinco anos, os especialistas dizem que a retina dele encolheu, vai precisar fazer um enxerto. 
Ele tem o tipo três de deslocamento”, lamentou a mãe. 

 A família decidiu apelar para a justiça, e há cerca de dois anos anda um processo para que o menino consiga a cirurgia, mas o menino corre contra o tempo para voltar a enxergar, já que as chances vão diminuindo com o passar dos anos.

 “Sabemos que a cirurgia não é feita em Petrópolis e fomos descobrir que só é feita em Sorocaba, São Paulo. Chegamos a entrar em contato com o hospital para tentar arcar com as despesas, mas são muito altas. E para que a operação seja feita pela rede pública precisamos de encaminhamento do SUS. O que não estamos conseguindo”, disse.

 A última consulta oftalmológica que o menino esteve presente, segundo a família, aconteceu no fim do ano passado, marcada pelo Fórum, devido ao processo. 

 “O médico confirmou o laudo de deslocamento de retina e a necessidade de uma cirurgia, mas não deu o encaminhamento. Não sabemos o que fazer para que ele seja operado, já fizemos o que podíamos, o que não quero é que meu filho perca completamente a visão se ele ainda tem chances de voltar a enxergar”.

 Segundo Paula, Yuri tem andado estressado e triste e o problema vem atrapalhando seu desenvolvimento na escola.

 O menino vê apenas vultos, por exemplo, se ele olha uma fotografia ele enxerga apenas as bordas e mesmo assim se o fundo for branco.

 “Ele tem andado muito agitado e quando não consegue ver algo fica nervoso e chora. O pediatra falou para colocá-lo numa escola especializada, mas queremos é que ele passe pela cirurgia, para que ele tenha a chance de voltar a enxergar. Mesmo que a probabilidade seja de 80%, já é muito para uma criança que vê hoje apenas 15%”, disse.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Muitos não vivem...

...como parte integrante do universo, agem como entes separados da vida. 

A lagarta nos dá um bom exemplo de como agir.

Como lagarta, realiza com eficiência sua função, vive para se empanturrar de folhas, adquirindo energias suficientes para que possa acontecer a metamorfose.

Muitos encarnados esbanjam energias insensatamente, de tal forma que, no momento da desencarnação, estão tão defasados que o espírito não consegue abandonar a matéria.

Não devemos negar as funções do viver, mas sim estar conscientes de que somos transeuntes e não fazer da existência um acúmulo de sensações e prazeres como se isso fosse a finalidade única para a qual reencarnamos.

Agradecimentos...

O agradecimento sincero sai da alma e envolve a pessoa que agradece com raios suaves coloridos que depois vão para aquela pessoa a quem se está agradecendo, beneficiando a ambas.

Muitos pensam que bons e harmoniosos fluidos só acontecem em esferas elevadas e que só espíritos superiores são portadores de tais vibrações.

É que ainda não perceberam que, por Deus, fomos dotados com a capacidade de amar e de sermos fraternos, cabendo-nos somente atualizar esse estado de vida. 

O estado psíquico de gratidão é uma faculdade do ser humano.