sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Imunização Espiritual

Se te decides, efetivamente, a imunizar o coração contra as influências do mal, é necessário te convenças: Que todo minuto é chamamento de Deus à nossa melhoria e renovação; 

Que toda pessoa se reveste de importância particular em nosso caminho;

 Que o melhor processo de receber auxílio é auxiliar em favor de alguém; 

Que a paciência é o principal ingrediente na solução de qualquer problema; 

Que sem amor não há base firme nas construções espirituais; 

Que o tempo gasto em queixa é furtado ao trabalho;

 Que desprezar a simpatia dos outros, em nossa tarefa, é o mesmo que pretender semear um campo sem cogitar de lavrá-lo;

 Que não existem pessoas perversas e, sim, criaturas doentes a nos requisitarem amparo e compaixão; 

Que o ressentimento é sempre foco de enfermidade e desequilíbrio; 

Que ninguém sabe sem aprender e ninguém aprende sem estudar; 

E que, em suma, não basta pedir aos céus, através da oração, para que baixem à Terra, mas também cooperar, através do serviço ao próximo, para que a Terra se eleve igualmente para o céus. 

 Emmanuel

Morte Prematura

Quando a morte vem ceifar em vossas famílias, levando sem consideração os jovens em lugar dos velhos, dizeis freqüentemente: “Deus não é justo, pois sacrifica o que está forte e com o futuro pela frente, para conservar os que já viveram longos anos,carregados de decepções; leva os que são úteis, e deixa os que não servem para nada mais; fere um coração de mãe, privando-o da inocente criatura que era toda a sua alegria.”

 Criaturas humanas, é nisto que tendes necessidade de vos elevar, para compreender que o bem está muitas vezes onde pensais ver a cega fatalidade. 

Por que medir a Justiça Divina pela medida da vossa? 

Podeis pensar que o Senhor dos Mundos queira, por um simples capricho, infligir-vos penas cruéis? 

 Nada se faz sem finalidade inteligente, e tudo o que acontece tem sua razão de ser. Se perscrutásseis melhor todas as dores que vos atingem, sempre encontraríeis nelas a razão divina, razão regeneradora, e vossos miseráveis interesses representariam uma consideração secundária, que relegaríeis ao último plano. 

 Acreditai no que vos digo: a morte é preferível, mesmo numa encarnação de vinte anos, a esses desregramentos vergonhosos que desolam as famílias respeitáveis, fere um coração de mãe, e fazem branquear antes do tempo os cabelos dos pais. 

 A morte prematura é quase sempre um grande benefício, que Deus concede ao que vai, sendo assim preservado das misérias da vida, ou das seduções que poderiam arrastá-lo à perdição.

Aquele que morre na flor da idade não é uma vítima da fatalidade, pois Deus julga que não lhe será útil permanecer maior tempo na Terra. É terrível desgraça, dizeis, que uma vida tão cheia de esperanças seja cortada tão cedo! Mas de que esperanças quereis falar? 

Das esperanças da Terra onde aquele que se foi poderia brilhar, fazer sua carreira e sua fortuna? 

Sempre essa visão estreita, que não consegue elevar-se acima da matéria!

 Sabeis qual teria sido a sorte dessa vida tão cheia de esperanças, segundo entendeis?

 Quem vos diz que ela não poderia estar carregada de amarguras? 

Considerais como nada as esperanças da vida futura, preferindo as da vida efêmera que arrastais pela Terra?

Pensais, então, que mais vale um lugar entre os homens que entre os Espíritos bem-aventurados? 

 Regozijai-vos em vez de chorar, quando apraz a Deus retirar um de seus filhos deste vale de misérias. 

Não é egoísmo desejar que ele fique, para sofrer convosco? 

Ah! Essa dor se concebe entre os que não têm fé, e que vêem na morte a separação eterna. Mas nós, espíritas, sabeis que a alma vive melhor quando livre de seu invólucro corporal. 

Mães, sabeis que vossos filhos, bem-amados estão perto de vós; sim, eles estão bem perto; seus corpos fluídicos vos envolvem, seus pensamentos vos protegem, vossa lembrança os inebria de contentamento; mas também as vossas dores sem razão os afligem, porque revelam uma falta de fé e constituem uma revolta contra a vontade de Deus. 

 Vós que compreendeis a vida espiritual, escutai as pulsações de vosso coração, chamando esses entes queridos. E se pedirdes a Deus para os abençoar, sentireis em vós mesmas a consolação poderosa que faz secarem as lágrimas, e essas aspirações sedutoras, que vos mostram o futuro prometido pelo Soberano Senhor.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Estrela Oculta



Quando a tempestade da cólera explode o ambiente, despedindo granizos dilacerantes, vemo-la por antena de amor, isolando-lhe os raios, e se o temporal da revolta encharca os que tombam na estrada sob o visco da lama, ei-la que surge igualmente por força neutralizante, subtraindo o lodo e aclarando o caminho. 

Remédio nas feridas profundas que se escondem na alma, ante os golpes da injúria, é bálsamo invisível, lenindo toda chaga. Socorro nobre e justo, é a luz doce da ausência, ajudando e servindo onde a leviandade arroja fogo e fel.

 Filha da compaixão, auxilia sem paga, impedindo a extensão da maldade infeliz... Ante a sua presença, a queixa descabida interrompe-se e para, e o verbo contundente empalidece e morre. 

Onde vibra, amparando, todo o ódio contém-se, e o incêndio da impiedade apaga-se de chofre... Acessível a todos, vemo-la em toda parte, onde o homem cultiva a caridade simples, debruçando-se, pura, à maneira de aroma envolvente e sublime, anulando o veneno em que a treva se nutre... 

Guardemo-la conosco, onde formos chamados, sempre que o mal reponte, delinqüente e sombrio, porque essa estrela oculta, ao alcance de todos, é a prece do silêncio em clima de perdão.

 Emmanuel

Preces Espíritas (vídeo)


Deixo a dica

A mulherada fica falando em pegada como se fosse tudo. 

Existem coisas melhores dentro de um relacionamento.

 O que adianta um cara ter pegada e nao ter cerebro? 

Gente, vamos priorizar o conteudo, pq a beleza externa um dia acaba...e e mto melhor vc chegar ao fim da vida e ter alguem pra contar, alguem q segure sua mao e te faca sorrir... 

Vejo mulheres falando de sexo o tempo todo so pra que alguem a veja de forma mais interessante...mas q la no fundo, tem outras prioridades q nao e o sexo. 

Chega uma hora q elas fingem tanto q acabam esquecendo de certos valores.

 Eu acho bem melhor olhar o mundo sem a mascara de ilusao e ser o q vc e de vdd... 

Quem tiver que te amar de vdd, vai entrar na sua vida so pra somar...esse q se ilude com sua propaganda, vai so te fazer perder tempo! Pensa nisso!

Meus valores


Já me preocupei demais com coisas materiais...pois acreditava que a gente valia o que tinha...claro que tem muitas pessoas que realmente pensam dessa forma, mais hoje, muita coisa mudou dentro de mim. O bem mais precioso que posso ter, é paz de espírito...eu vou de carro pro mundo espiritual? Vou levar casas, jóias e roupas? Claro que não...então isso não pode ser o mais importante. Ando preferindo as coisas mais simples da vida, as coisas mais sinceras...a oportunidade que temos aqui na Terra, passa muito rápido, e devemos aproveitar que estamos aqui de novo e procurar viver bem, fazer o bem. Quero que as pessoas olhem pra mim, e me enxergue como sou por dentro. Quero que as pessoas olhem pra mim e se sintam bem, leves...que tenha até vontade de rir, não faz mal...mais não quero que as pessoas olhem para mim e me veja como um objeto. Não quero ser apenas mais uma que deixa a vida passar e fica ali, presa ao mundo, presa aos valores de uma sociedade hipócrita e mal informada dos verdadeiros valores.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013



Katie King é o nome atribuído a um espírito que se notabilizou pelos trabalhos de pesquisa do cientista inglês Sir William Crookes.

 Terá se manifestado pela primeira vez em 1871 em sessões espíritas através da mediunidade de Florence Cook em Londres e, posteriormente, em 1874-1875, em sessões com os médiuns Jennie Holmes e seu esposo Nelson Holmes, em Nova York. 

Afirmava-se que Katie King fora a filha de John King, um espírito de controle que se manifestou entre 1850 e 1870 em muitas sessões mediúnicas. 

"Um espírito de controle é um espírito que se comunica inicialmente e que organiza a manifestação de outros espíritos em sessões mediúnicas." 
John King afirmou ser o espírito de Henry Morgan. 

Entre 1871 e 1874, o físico e químico inglês Sir William Crookes lançou-se à investigação dos fenômenos produzidos por médiuns europeus e norte-americanos.

 Ele assim descreveu as condições às quais submeteu os médiuns para suas investigações: "Eles devem estar na minha casa, em frente do grupo de pessoas que eu selecionarei, sob minhas condições.

 Florence Cook, que à época tinha apenas 15 anos de idade, sozinha na casa de Crookes e com a família e amigos dele como testemunhas, materializou o espírito de Katie King, que caminhou na casa, conversou, permitiu ser pesada e medida, e ainda segurou em seus braços o bebê da família.

 As sessões eram feitas no escuro, pois assim as materializações apresentavam-se melhor, apesar de ocasionalmente ter sido usada luz vermelha para obtenção de fotografias. 

Como frequentemente constatado em fenômenos desta natureza, o peso e a altura do espírito materializado, variavam. Entretanto, Katie sempre era mais alta que Florence Cook, com um rosto mais largo e diferentes tipos de cabelo e pele.

 De acordo com testemunhas, ambas eram visíveis no mesmo momento, assim Florence não poderia ter assumido o papel do espírito.

 O relatório de Crookes, publicado em 1874, afirmava que Florence Cook, bem como os médiums Kate Fox e Daniel Dunglas Home, produziam genuínos fenômenos espirituais.

A publicação deste causou grande alvoroço, e o seu testemunho sobre Katie King foi considerado o ponto mais polêmico no relatório.

 Crookes quase perdeu a sua posição de membro da Royal Society, não mais se envolvendo em investigações espíritas.

Palavrão

1 - Como você define o palavrão?

 Um eco das cavernas, o rosnar do troglodita que ainda existe no comportamento humano. 
 Conheço gente civilizada que diz palavrões. 
 Destempero verbal, civilidade superficial.

2 - Seria uma educação de fachada?

 Sim. Não podemos confundir rótulo com conteúdo. É fácil cultivar urbanidade nos bons momentos. Mostramos quem somos quando nos pisam nos calos ou martelamos os dedos. 

3 - Não seria razoável considerar que em circunstâncias assim o palavrão é útil, exprimindo indignação ou amenizando a dor? 

Há quem diga que nessas situações ele é mais eficiente do que uma oração. Só que a oração nos liga ao Céu. O palavrão nos coloca à mercê das sombras. 

4 - Mas o que vale não é o sentimento, expresso na inflexão de voz? 

Posso fazer carinho com um palavrão ou agredir com palavras carinhosas. Não me parece do bom gosto demonstrar carinho com palavrões. Imagine-se dando uma paulada carinhosa em alguém. Além disso, há o problema vibratório.

 5 - As palavras têm peso vibratório específico? 

Intrinsecamente não. No entanto, revestem-se de magnetismo compatível com o uso que fazemos delas.
 Há uma vibração sublime, que nos edifica e emociona, a envolver o Sermão da Montanha. Quando o lemos contritos, sintonizamos com a vibração sublime de milhões de cristãos que ao longo dos séculos se debruçaram sobre seus conceitos sublimes, em gloriosas reflexões. 

 Considerando assim, imagino a carga deletéria que há no palavrão mais usado, em que “homenageamos” a mãe de nossos desafetos. Sem dúvida, além de nos colocar abaixo do comportamento do troglodita, já que este agredia seus desafetos, não a mãe deles.
 Você há de Convir que é difícil abolir o palavrão inteiramente. Há todo um processo de Condicionamento, o ambiente. 

 Desde cedo, vinculando-me ao Espiritismo, compreendi que esse tipo de linguajar não interessa ao bom relacionamento familiar e muito menos à nossa economia espiritual.

 Livro: Não pise na Bola

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Amigo Ingrato



 Causa-te surpresa o fato de ser o teu acusador de agora, o amigo aturdido de ontem, que um dia pediu-te abrigo ao coração gentil e ora não te concede ensejo, sequer, para esclarecimentos.

 Despertas, espantado, ante a relação de impiedosas queixas que guardava de ti, ele que recebeu, dos teus lábios e da tua paciência, as excelentes lições de bondade e de sabedoria, com as quais cresceu emocional e culturalmente.

 Percebes, acabrunhado, que as tuas palavras foram, pelo teu amigo, transformadas em relhos com os quais, neste momento, te rasga as carnes da alma, ele, que sempre se refugiou no teu conforto moral. 

 Reprocha-te a conduta, o companheiro que recebeste com carinho, sustentando-lhe a fragilidade e contornando as suas reações de temperamento agressivo. 

 Tornou-se, de um para outro momento, dono da verdade e chama-te mentiroso.

 Ofereceste-lhe licor estimulante e recebes vinagre de volta. 

Doaste-lhe coragem para a luta, e retribui-te com o desânimo para que fracasses. 

 Ele pretende as estrelas e empurra-te para o pântano. 

Repleta-se de amor e descarrega bílis na tua memória, ameaçando-te sem palavras. 

  Não te desalentes! O mundo é impermanente. O afeto de hoje torna-se o adversário de amanhã. As mãos que perfumas e beijas, serão, talvez, as que te esbofetearão, carregadas de urze. 

  Há mais crucificadores do que solidários na via de redenção. Esquecem-se, os homens, do bem recebido, transformando-se em cobradores cruéis, sem possuírem qualquer crédito. 

 Talvez o teu amigo te inveje a paz, a irrestrita confiança em Deus, e, por isto, quer perturbar-te. Persevera, tranqüilo! Ele e isto, esta provação, passarão logo, menos o que és, o que faças. 

 Se erraste, e ele te azorraga, alegra-te, e resgata o teu equívoco.

 Se estás inocente, credita-lhe as tuas dores atuais, que te aprimoram e te aproximam de Deus.

 Não lhe guardes rancor. Recorda que foi um amigo, quem traiu e acusou Jesus; outro amigo negou-O, três vezes consecutivas, e os demais amigos fugiram dEle.

 Quase todos O abandonaram e O censuraram, tributando-Lhe a responsabilidade pelo medo e pelas dores que passaram a experimentar. 

Todavia, Ele não os censurou, não os abandonou e voltou a buscá-los, inspirá-los e conduzi-los de volta ao reino de Deus, por amá-los em demasia. 

 Assim, não te permitas afligir, nem perturbar pelas acusações do teu amigo, que está enfermo e não sabe, porque a ingratidão, a impiedade e a indiferença são psicopatologias muito graves no organismo social e humano da Terra dos nossos dias.

Divaldo Pereira Franco. 
Da obra: Momentos de Felicidade. 
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis. 

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A carne é fraca

Hoje, está plenamente reconhecido pelos filósofos espiritualistas que os órgãos cerebrais correspondentes a diversas aptidões devem o seu desenvolvimento à atividade do Espírito. 

Assim, esse desenvolvimento é um efeito e não uma causa. 

Há tendências viciosas que são evidentemente próprias do Espírito, porque se apegam mais ao moral do que ao físico; outras, parecem antes dependentes do organismo, e, por esse motivo, menos responsáveis são julgados os que as possuem: consideram-se como tais as disposições à cólera, à preguiça, à sensualidade, etc.

 Um homem não é músico porque tenha a bossa da música, mas possui essa tendência porque o seu Espírito é musical. 

Se a atividade do Espírito reage sobre o cérebro, deve também reagir sobre as outras partes do organismo. 

 O Espírito é, deste modo, o artista do próprio corpo, por ele talhado, por assim dizer, à feição das suas necessidades e à manifestação das suas tendências.

 Desta forma a perfeição corporal das raças adiantadas deixa de ser produto de criações distintas para ser o resultado do trabalho espiritual, que aperfeiçoa o invólucro material à medida que as faculdades aumentam. 

 Por uma conseqüência natural deste princípio, as disposições morais do Espírito devem modificar as qualidades do sangue, dar-lhe maior ou menor atividade, provocar uma secreção mais ou menos abundante de bílis ou de quaisquer outros fluidos.

É assim, por exemplo, que ao glutão enche-lhe a boca de saliva diante dum prato apetitoso. 

 Certo é que a iguaria não pode excitar o órgão do paladar, uma vez que com ele não tem contacto; é, pois, o Espírito, cuja sensibilidade é despertada, que atua sobre aquele órgão pelo pensamento, enquanto que outra pessoa permanecerá indiferente à vista do mesmo acepipe. 

 É ainda por este motivo que a pessoa sensível facilmente verte lágrimas. Não é, porém, a abundância destas que dá sensibilidade ao Espírito, mas precisamente a sensibilidade deste que provoca a secreção abundante das lágrimas.

 Sob o império da sensibilidade, o organismo condiciona-se à disposição normal do Espírito, do mesmo modo por que se condiciona à disposição do Espírito glutão. Seguindo esta ordem de idéias, compreende-se que um Espírito irascível deve encaminhar-se para estimular um temperamento bilioso, do que resulta não ser um homem colérico por bilioso, mas bilioso por colérico.

 O mesmo se dá em relação a todas as outras disposições instintivas. Um Espírito indolente e fraco deixará o organismo em estado de atonia relativo ao seu caráter, ao passo que, ativo e enérgico, dará ao sangue como aos nervos qualidades perfeitamente opostas. 

A ação do Espírito sobre o físico é tão evidente que não raro vemos graves desordens orgânicas sobrevirem a violentas comoções morais. 

 A expressão vulgar: “A emoção transtornou-lhe o sangue” não é tão destituída de sentido quanto se poderia supor. Ora, que poderia transtornar o sangue senão as disposições morais do Espírito? Pode admitir-se por conseguinte, ao menos em parte, que o temperamento é determinado pela natureza do Espírito, que é causa e não efeito.

 E nós dizemos em parte, porque há casos em que o físico influi evidentemente sobre o moral, tais como quando um estado mórbido ou anormal é determinado por causa externa, acidental, independente do Espírito, como sejam a temperatura, o clima, os defeitos físicos congênitos, uma doença passageira, etc. 

 O moral do Espírito pode, nesses casos, ser afetado em suas manifestações pelo estado patológico, sem que a sua natureza intrínseca seja modificada. Escusar-se de seus erros por fraqueza da carne não passa de sofisma para escapar a responsabilidades. 

 A carne só é fraca porque o Espírito é fraco, o que inverte a questão deixando àquele a responsabilidade de todos os seus atos. 

A carne, destituída de pensamento e vontade, não pode prevalecer jamais sobre o Espírito, que é o ser pensante e de vontade própria. 

 O Espírito é quem dá à carne as qualidades correspondentes ao seu instinto, tal como o artista que imprime à obra material o cunho do seu gênio. Libertado dos instintos da bestialidade, elabora um corpo que não é mais um tirano de sua aspiração, para espiritualidade do seu ser, e é quando o homem passa a comer para viver e não mais vive para comer.  

A responsabilidade moral dos atos da vida fica, portanto, intacta; mas a razão nos diz que as conseqüências dessa responsabilidade devem ser proporcionais ao desenvolvimento intelectual do Espírito. 

Assim, quanto mais esclarecido for este, menos desculpável se torna, uma vez que com a inteligência e o senso moral nascem as noções do bem e do mal, do justo e do injusto. Esta lei explica o insucesso da Medicina em certos casos. 

Desde que o temperamento é um efeito e não uma causa, todo o esforço para modificá-lo se nulifica ante as disposições morais do Espírito, opondo-lhe uma resistência inconsciente que neutraliza a ação terapêutica. 

Por conseguinte, sobre a causa primordial é que se deve atuar.

 Dai, se puderdes, coragem ao poltrão, e vereis para logo cessados os efeitos fisiológicos do medo. Isto prova ainda uma vez a necessidade, para a arte de curar, de levar em conta a influência espiritual sobre os organismos. 

KARDEC, Allan. “O Céu e o Inferno”. RJ: FEB. 1991. Primeira Parte. Capítulo VII.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Para meditar...(vídeo)


Refletindo...

Nunca retribuas maldade com vingança ou desforço. 
O homem mau encontra-se doente e ainda não sabe.
 Dá-lhe o remédio que minorará o seu aturdimento, não usando para com ele dos recursos infelizes de que ele se utiliza para contigo.
 Se alguém te ofende, o problema é dele.
 Quando és tu quem ofende, a questão muda de configuração e o problema passa a ser teu. 
O ofensor é sempre o mais infeliz. 
Conscientiza-te disso e segue tranquilo.

 Joanna de Ângelis