quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Para refletir com carinho.


É, o natal tá chegando...e algumas pessoas ficam tão entusiasmadas com a ceia, com a roupa e os presentes que se esquecem dos nossos irmãos menos favorecidos que vivem nas ruas e que não vai ter nem um pão pra comer.

 Isso é muito triste, mais é a nossa realidade.

 Então, a vc que vai ler a minha mensagem, eu Vanêssa Lins, peço que reflita por um segundo e tenta fazer neste ano um natal diferente na vida de alguém. 

Sei que não vamos mudar o mundo, mais certamente vamos mudar a vida de alguém...e é isso que vamos levar quando retornarmos ao nosso verdadeiro lar, e não os bens materiais que acumulamos enquanto estamos de passagem nessa vida. 

Nem tudo se resume em dinheiro.

 Quantas crianças ficariam felizes com um doce... Quantos idosos abandonados em algum lugar ficariam felizes com a sua visita... Quantos animais de rua ficariam satisfeitos em beber água limpa... 

Isso meus irmãos, qualquer um que não tenha a conta recheada pode dar. 

E é isso que eu venho carinhosamente pedir, a compaixão de vocês. 
Que Deus os abençoe.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Hoje...

Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. 

É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. 

Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição. 

Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.

 Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.

Posso me queixar dos meus pais por não terem me dado tudo o que eu queria ou posso ser grato por ter nascido. 

Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.

 Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus. 

Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades. 

Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.

 O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. 

E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim!

Sozinho? Parte 03 (vídeo)


Bens da Vida

Embora possamos conceituar os Bens da Vida segundo as nossas concepções pessoais, definindo-os a nosso modo, a verdade é que eles têm qualificações e classificações próprias.

Sob a forma de patrimônio comum, encontramo-los espalhados por toda a parte, como expressão dadivosa da Natureza. 

Tudo quanto existe vale por manifestação de sua presença.

O ar que respiramos. A água que bebemos. O Sol que nos aquece e vivifica. O dia que nos favorece com as suas horas. A noite que nos enleva com a magia do seu cenário e nos felicita com a bênção do repouso. O perfume que balsamiza a atmosfera. A flor que engalana o jardim. A árvore que enfeita a paisagem. O fruto que se ostenta na árvore. A brisa que ameniza o calor. O orvalho que se espalha na relva e resvala nas folhas e flores das plantas. O corpo de que se reveste o Espírito. As substâncias que vitalizam o organismo. O vento, a chuva, as riquezas do solo e do subsolo os minerais e vegetais, a força hidráulica, o magnetismo terrestre, as ondas hertzianas, as correntes marinhas, a eletricidade, as fontes térmicas e minerais, a fauna e a flora - tudo isto forma o majestoso conjunto de dádivas que o Pai Celestial põe à disposição de todos, sem que coisa alguma custe alguma coisa a alguém. 

 Estas são as naturais dotações da Criação ao Homem. A par delas, porém; necessariamente deve haver as doações do Homem à Vida, que, ao contrário das primeiras, têm origem na natureza espiritual da criatura, procedem de dentro para fora. 

Toda e qualquer exteriorização construtiva significando esforço de realização a bem do próximo, equivale a uma projeção do espírito humano, no sentido da ampliação de suas possibilidades, mediante a aquisição de maiores bens e valores eternos, definindo-se e positivando-se cada vez mais para melhor. 

Portanto, não é só o que nos beneficia que são bens da Vida, mas também e principalmente quanto de benefício pudermos proporcionar aos outros, procurando fazê-los felizes para sermos felizes com eles, isto é, fazendo nossa a própria felicidade alheia. 

Poderemos caracterizar atitudes e situações que se enquadram nesta ordem de coisas, aferidas assim por um outro critério de valorização. 

O silêncio que fazemos em torno de acontecimentos isolados do conjunto, para não levarmos ao pelourinho da vergonha e da desonra seus protagonistas. 

A palavra que pomos a serviço da complacência, sempre pronta a defender e a amparar. 

A mensagem de estímulo e conforto que endereçamos aos flagelados do corpo e da alma. A prece que formulamos em favor de alguém. 

O passe que aplicamos com o sincero desejo de colaborar na recuperação do enfermo. 

O lar que fundamos em bases cristãs.

 A família que educamos nos princípios enobrecedores do pudor e da compostura, do trabalho e do estudo, da honradez e da dignidade. 

A escola que ajudamos a manter com o nosso esforço. 

 Os favores desinteressados que prestamos a quem quer que seja. Os ensinos que ministramos aos menos favorecidos de conhecimentos. 

A mão que estendemos aos que precisam de levantar-se e caminhar.

 O aproveitamento das provas e expiações. 

 Sob o aspecto de inspiração própria, de iniciativa individual, de cunho essencialmente íntimo, muita coisa podemos fazer e deixar de fazer, que resultará em bênçãos e luzes do nosso caminho, com tanto mais proveito para nós mesmos quanto maior for o benefício que pudermos proporcionar a outrem. 

Estes outros bens da Vida formam o patrimônio próprio de cada um de nós e perduram conosco por todo o sempre, porque são o tesouro que o ladrão não rouba, a traça não rói, a ferrugem não destrói e o tempo não consome. 

 Passos Lírio Reformador (FEB) Junho 1970

Recomecemos

Não conserves lembranças amargas. 

Viste o sonho desfeito.

 Escutaste a resposta de fel. 

Suportaste a deserção dos que mais amas. 

Fracassaste no empreendimento. 

Colheste abandono. 

Padeceste desilusão.

 Entretanto, recomeçar é benção na Lei de Deus.

A possibilidade da espiga ressurge na sementeira.

 A água, feita vapor, regressa da nuvem para a riqueza da fonte.

 Torna o calor da primavera, na primavera seguinte. 

Inflama-se o horizonte, cada manhã, com o fulgor do Sol, reformando o valor do dia.

 Janeiro a Janeiro, renova-se o ano, oferecendo novo ciclo ao trabalho. 

É como se tudo estivesse a dizer : "Se quiseres, podes recomeçar ". 

Disse, porém , o Divino Amigo que ninguém aproveita remendo novo em pano velho. 

Desse modo, desfaze-te do imprestável. Desvencilha-te do inútil. 

Esquece os enganos que te assaltaram. Deita fora as aflições improfícuas. 

Recomecemos, pois, qualquer esforço com firmeza, lembrando-nos , todavia, de que tudo volta, menos a oportunidade esquecida, que será sempre uma perda real. 

Emmanuel

A vaidade


 Quero falar da vaidade, que se mescla a todas as ações humanas. 

Ela macula os mais suaves pensamentos; invade o coração e o cérebro. 

Planta maligna, abafa a bondade em seu nascedouro; todas as qualidades são aniquiladas por seu veneno. 

Para lutar contra ela, é preciso exercitar a prece; somente ela nos dá força e humildade. Homens ingratos! Esqueceis de 

Deus incessantemente. Ele não é para vós senão o socorro implorado na aflição, e jamais o amigo convidado para o banquete da alegria. 

Para iluminar o dia ele vos deu o sol, radiação gloriosa, e para clarear a noite, as estrelas, flores de ouro. 

Por toda parte, ao lado dos elementos necessários à Humanidade, pôs o luxo necessário à beleza de sua obra. 

Deus vos tratou como faria um anfitrião generoso que, para receber seus convidados, multiplica o luxo de sua mansão e a abundância do festim. 

Que fazeis vós, que tendes apenas o coração para lhe oferecer? Longe de o honrar com as vossas virtudes e alegrias, longe de lhe oferecer as premissas de vossas esperanças, não o desejais e somente o convidais a penetrar-vos o coração quando o luto e as decepções amargas vos trabalharam e deixaram marcas. Ingratos!

 Que esperais para amar vosso Deus? A desgraça e o abandono. 

Antes lhe oferecei o coração, livre de dores; oferecei-lhe, como homens em pé, e não como escravos ajoelhados, vosso amor purificado do medo, e na hora do perigo ele se lembrará de vós, que não o esquecestes na hora da felicidade.

 Georges (Espírito familiar) Revista Espírita – junho de 1860