Porque sou Espírita?

Porque se creio em um Deus único, infinitamente bom e justo e não posso acreditar que Ele permitiria o sofrimento de inocentes e o privilégio de criminosos. 

Não posso crer em um Deus que permite a dor e a limitação de crianças mal formadas. 

Um Deus que permite a fome e a miséria vividas por pessoas simples e honestas. 

Um Deus que permite as diferenças de talentos e destinos. E que essa permissão seja devida, unicamente, aos seus caprichos e preferências. 

Se, creio em um Deus perfeito, que não faz acepção de pessoas, então, tenho que entender as situações acima como justas e merecidas.

 E elas só seriam realmente parte da Justiça Divina se, explicadas por fatores por nós desconhecidos.

 O raciocínio lógico nos leva a buscar essas causas em um passado distante, em encarnações anteriores. 

A revelação, pelos espíritos que compõem a Legião de servidores do Cristo, sobre as leis da reencarnação e de causa e efeito foram o balsamo cicatrizante sobre a extensa ferida no cristianismo medieval, decorrente de sua institucionalização e politização. 

Essas leis permitem nossa plena compreensão da infinita Justiça Divina e são divulgadas pela Doutrina Espírita para que o Evangelho do Cristo seja revivido conforme previsto por Jesus. 

Nenhuma outra explicação para as dores dos homens e para suas desigualdades é tão eficiente e ampla e, ainda assim, compatível com o Deus justo e bom em que creio. 

Ao interpretarmos as dores da vida sob essa ótica, mesmo com as mais variadas e dolorosas circunstâncias vividas pelos seres humanos na Terra, em nenhum caso duvidaremos da Infinita Justiça Divina.

 Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei. João, 16; 7.

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