sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Para relaxar...


Qual a finalidade da mediunidade na Terra?

A mediunidade é, antes de tudo, uma oportunidade de servir. Bênção de Deus, que faculta manter o contato com a vida espiritual. 

Graças ao intercâmbio, podemos ter aqui, não apenas a certeza da sobrevivência da vida após a morte, mas também o equilíbrio para resgatarmos com proficiência os débitos adquiridos nas encarnações anteriores. 

 E graças à mediunidade que o homem tem a antevisão do seu futuro espiritual, e, ao mesmo tempo, o relato daqueles que o precederam na viagem de volta à Erraticidade, trazendo-lhe informes de segurança, diretrizes de equilíbrio e a oportunidade de refazer o caminho pelas lições que ele absorve do contato mantido com os desencarnados. 

 Assim, a mediunidade tem uma finalidade de alta importância, porque é graças a ela que o homem se conscientiza das suas responsabilidades de espírito imortal. 

Conforme afirmava o Apóstolo Paulo, se não houvesse a ressurreição do Cristo, para nos trazer a certeza da vida espiritual, de nada valeria a mensagem que Ele nos deu.

A pedra de Deus

Havia uma pedra, bela e grande. 
Um dia, alguém passou por ali e vendo a pedra, pôs-se a contemplá-la. 
Ficou por um longo tempo olhando os contornos da pedra, as flores que a rodeavam e o sol que parecia deixá-la mais bonita. 

Disse para si mesmo: esta é a Pedra do Mestre.
 Posso Vê-lo sentado sobre ela a sorrir para mim. 
E entrou em êxtase rapidamente. 

Foi quando outra pessoa chegou e lhe falou: Estou há algum tempo a observar-te, de frente para esta pedra, e penso: O que pode levar alguém a sorrir por tanto tempo a uma pedra e, sinceramente, não encontro um justo motivo que possa me convencer de que não estejas perdendo teu tempo? 

Ele voltou-se para o estranho que invadira seu momento com o Mestre: Pois bem. 
Fico também pensando em algo: O que pode levar alguém a perder seu tempo tão precioso querendo entender algo que está somente para ser sentido? 

Eu olho para a pedra e vejo Deus. Eu olho para a pedra e sinto Deus. Tu olhas para a mesma pedra, mas nada vês e com tua mente julgas o que não estás sentindo. 

Para tornar-te um sábio, meu amigo, é preciso que vejas e sintas com o coração. Só assim poderás ver, mesmo numa pedra, a presença de Deus a abençoar-te.

Ó Jesus amigo... (vídeo)


Um obsessor no Centro Espírita

 Num centro espírita famoso e muito frequentado, senhor Raimundo estava iniciando os trabalhos de desobsessão.

 Seu Raimundo, como bom doutrinador espírita há mais de 30 anos, fez uma prece de abertura e pediu a Jesus que ajudasse a libertar todos os irmãos que viessem a sala de desobsessão do sofrimento que atravessavam. 

 Raimundo viu o médium incorporar um espírito que dizia estar no umbral, sofrendo muito por conta da raiva e mágoa que sentia de um desafeto. 

Senhor Raimundo iniciou então os procedimentos da desobsessão clássica e disse que o espírito deveria perdoar o desafeto, pois a lei do amor é a nossa salvação. 

 O espírito incorporado, com olhar penetrante, disse: 
 - E porque devo confiar em você? 

- Ora meu irmãozinho, disse Seu Raimundo, estamos aqui num centro espírita, onde os ensinamentos de Jesus são praticados.  Aqui ajudamos todos os espíritos sofredores e necessitados. 


 - E você também ajuda a si mesmo, ou só pensa em ajudar os outros? Perguntou o espírito.

 Seu Raimundo ficou surpreso com pergunta, mas como doutrinador experiente sabia que não podia cair nas artimanhas dos obsessores, e disse: 

 - Irmão… não estamos aqui para falar de mim. Você está no umbral e precisa de ajuda. Você não quer sair do umbral? - 

Sim, eu quero. – disse o obsessor – Eu só fico me perguntando como existem tantas pessoas vivendo no nível ou no estado umbralino e não percebem, mesmo estando encarnados. Pois afinal, como o senhor mesmo ensina em suas palestras aqui no centro, o umbral é um estado de consciência e não um lugar ou espaço físico. 
Alguns espíritos vivem no umbral porque não conseguem se desprender da raiva e mágoa que sentem de um desafeto. Mas o senhor, seu Raimundo, perdoa todas as pessoas? Não sente também raiva e mágoa de alguém? 

 Senhor Raimundo estava ficando irritado com o obsessor. Estava pensando numa resposta, mas o espírito completou: - Não é verdade que o senhor também sente raiva e mágoa da sua ex-esposa, que te traiu com um dos seus amigos há aproximadamente 10 anos? 
Não é verdade que até hoje você não consegue perdoa-los? Senhor Raimundo ficou assustado com aquelas colocações. “Como o espírito poderia saber disso?” pensou. 

Começou a sentir raiva do obsessor, e não muito confiante, disse: 
 - Não vou entrar na sua cilada. Você como obsessor experiente deve atacar as pessoas em seus pontos fracos. Portanto, saiba que… 

 - Eu sou um obsessor, senhor Raimundo? Perguntou o espírito interrompendo seu Raimundo. 

– Eu me pergunto se todos nós não somos um pouco obsessores das pessoas que dizemos amar, mas que no fundo as tentamos controlar e ganhar seu afeto a força. 

Não é verdade que você tem sido quase um obsessor da sua filha adolescente? 
Quantas vezes por dia você liga pra ela perguntando onde ela está? 
Quantas vezes você proibiu os namoros dela? 
Quantas vezes você tolheu a liberdade da sua menina por conta dos próprios medos e incertezas que guarda em seu íntimo? 
Você pode estar sendo um grande obsessor encarnado dela e nem perceber… 

 Seu Raimundo ficou atônito com aquelas revelações. Aquele espírito parecia saber tudo a seu respeito, e estava ali desnudando seus defeitos um a um.

 Seu Raimundo ainda não queria dar o braço a torcer e ficou com mais raiva. Resolveu fazer uma oração, dizendo:
 - Senhor Jesus, peço que sua equipe conduza esse irmãozinho perturbado a um local de tratamento no plano espiritual.

 O espírito disse: - Por que me chamas de irmãozinho, se nesse momento você quer, na verdade, pular no meu pescoço?

 De que adianta fazer uma oração a Jesus com toda essa raiva que quase transborda de você? 

Não, Jesus não vai te atender nesse momento… Você precisa, Seu Raimundo, parar de fugir dos seus problemas e emoções, olhar para as impurezas do seu ser, e parar de achar que é o outro sempre o sofredor e você é o “salvador”. 

Na verdade, todos nós precisamos de ajuda, todos somos sofredores em maior ou menor grau. E orientar o outro a praticar aquilo que nós mesmos não realizamos em nossa vida é, nada mais nada menos, do que hipocrisia. 

É da hipocrisia que o ser humano precisa se libertar… Ensinar aquilo que pratica, ou apenas praticar, sem precisar orientar os outros a fazer aquilo que nós mesmos não fazemos.

 Quando se vive a vida espiritual, nem precisamos ficar ensinando-a a outros, nossos atos já demonstram os princípios que desejamos transmitir… 

 Seu Raimundo sentiu uma imensa vontade de chorar e desabou em prantos… 

O espírito incorporado veio falar com ele. Colocou as mãos em seu ombro e disse: 

 - Calma meu irmão. Você precisava dessa terapia de choque para poder enxergar a si mesmo e parar de ver os defeitos apenas nos outros. 

Precisava também parar de se ver como o “salvador” e os outros como “sofredores”, pois isso nada mais é do que uma forma de orgulho e soberba; é uma forma de se sentir superior e de ver os outros como inferiores. 

Chore, coloque tudo isso que você sente para fora, faça uma revisão desses pontos que eu te apresentei, e a partir de agora você poderá se tornar um verdadeiro ser humano, renovado, e pronto para ajudar ao próximo, realizando a verdadeira caridade… 

E dessa vez, sem hipocrisia. Seu Raimundo, após alguns minutos de choro intenso, olhou para o espírito e perguntou: 

- Quem é você? O espírito olhou para seu Raimundo com todo o amor e carinho e disse: 

 - Meu filho, você não pediu a Jesus, em sua prece de abertura dos trabalhos, que libertasse os espíritos dessa sala do sofrimento? 

Então meu filho, Jesus me pediu que viesse aqui e mostrasse tudo isso a você, para que você pudesse ver a si mesmo, saísse do “umbral” de sua mente, e se libertasse de tudo aquilo que te causa sofrimento.

 Sou um enviado de Jesus, e a partir de agora, você será um novo homem… 

 Seu Raimundo chorou ainda mais. Agradeceu imensamente a Deus e a Jesus aquela sagrada lição de autoconhecimento… Depois desse episódio, tornou-se uma pessoa muito melhor…

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

O Justo


O Senhor concede a nós todas as maravilhas para nosso engrandecimento espiritual, todos os dias somos confrontados com novos desafios e quase sempre vemos isso como um empecilho. 

Meu irmão, não te julgues com maior labuta que o teu próximo, os teus desafios são tão árduos quanto necessários na sua evolução. 

 A justiça do mestre, aos nossos olhos, são como o dia de névoa que não podemos ver a longas distâncias, pois o espírito quando encarnado tem sua visão deturpada pela roupagem terrena. 

Assim os mecanismos da providência divina são estranhos a nossa pobre compreensão atual. 

 Tudo o que acontece decorre da lei de causa e efeito, que nos leva diretamente a sabedoria popular que nos diz que "quem semeia vento, colhe tempestade". 

Assim, é a vida, não podemos plantar indiferença e colher carinho, não podemos plantar desavença e colher amor, podemos é plantar o que é devido e colher o que é justo.

Um amigo.

sábado, 8 de novembro de 2014

Ação e Reação

Cotidianamente, e em toda parte, observamos situações e ocorrências que nos parecem profundamente injustas.

 Ao lado da favela onde há tanto sofrimento e miséria encontramos a suntuosa mansão, cujos moradores locupletam-se com tudo que o dinheiro e o prestígio podem proporcionar.

 A cada instante, nos mais diversos pontos da Terra nascem crianças saudáveis e outras doentias, deformadas, excepcionais e limitadas; enquanto uma parte da humanidade já nasce com inclinações boas, dignas e honestas, outra demonstra desde a mais tenra infância tendências para o furto, a mentira, a hipocrisia, a crueldade, a perversidade etc.

 O mesmo ocorre com a inteligência, que não é hereditária, porque muitos luminares da ciência e do intelecto eram e são filhos de pais comuns e até mesmo pouco inteligentes, enquanto pais de grande capacidade mental têm gerado filhos limitados.

 E perguntamos então a nós mesmos por que tantas e tão dolorosas diferenças entre os filhos do mesmo Pai? 

Se nós, humanos e falíveis, não seríamos capazes de atos tão injustos ou maus para com nossos filhos, como poderia Deus, sendo onipotente, justo, sábio e perfeito, demonstrar tanta injustiça e perversidade? 

Mas a nossa razão diz que não pode ser... que têm de haver outras explicações, caso contrário, deixamos de Nele acreditar e, nessa descrença sofremos o grande vazio que a fuga da fé deixa dentro de nós. 

A criatura sem fé é como a lâmpada apagada, em meio à escuridão noturna. Mas, felizmente, sempre chega o dia em que tomamos conhecimento da reencarnação e das leis de causa e efeito ou ação e reação, que os orientais chamam karma.

 Esse conhecimento então nos coloca de bem com a existência e começamos a ver Deus, o universo e os mecanismos da vida sob nova luz. 

 Compreendemos, assim, que já vivemos muitas e muitas existências na matéria, que somos o resultado do que fomos e fizemos em nossas vidas passadas. Entendemos também que Deus não é o responsável pelas nossas inclinações boas ou más, pela nossa inteligência e aptidões, doenças ou sofrimentos. 

Os responsáveis somos nós mesmos, pela maneira como vivenciamos nossas existências passadas, assim como também a presente. 

Tudo o que fomos reflete-se em nossa vida atual. É a lei do retorno que nos devolve pelas mãos da justiça divina, tudo o que fizemos no passado distante ou próximo. 

A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.

 É preciso, no entanto, observar que o karma não é só negativo, é também positivo. 

Ele representa nossa conta corrente com a vida, o retorno dos atos bons e maus, das ações e omissões que praticamos ao longo das encarnações e pode mesmo ser atenuado pela prática do bem, pelo amor posto em ação. 

Sempre é oportuno lembrar o que disse o apóstolo: “O amor cobre uma multidão de pecados”. Isto significa que se dedicarmos parte do nosso tempo e possibilidades, tais como o amor, o trabalho, a palavra ou dádivas materiais, visando diminuir o sofrimento do próximo ou a lhe mostrar um novo caminho com mais luz e esperança, nossa própria vida, sendo mais útil aos outros, será também menos sofrida para nós. 

Essa orientação, aliás, foi dada por Jesus quando disse: “A cada um será dado de acordo com suas obras”. Também é importante entender que nem todos os sofrimentos são kármicos, porque muitas vezes refletem apenas nossas próprias necessidades evolutivas. 

A dor é a mensageira divina que desperta em nós os valores imortais do espírito.

 É ela quem nos acorda e faz sair do marasmo ou da acomodação espiritual. Também é através do sofrimento que mais nos aproximamos de Deus.

 Acontece, igualmente, que muitos espíritos, ao planejarem suas futuras encarnações, pedem aos mentores para nascerem com defeitos físicos ou outros problemas, visando evitar-lhes maiores quedas espirituais.

 Conta o espírito André Luiz, através da psicografia de Chico Xavier que certa mulher pediu para reencarnar com determinado defeito físico, porque queria preservar-se de tentações e quedas, já que em sua última encarnação fora muito bonita e caíra espiritualmente pelas vias do sexo. 

Outros espíritos programam suas encarnações de forma a precisarem enfrentar dificuldades diversas, a fim de não terem tempo nem energia para nutrirem vícios ou leviandades prejudiciais, que lhes atrapalharam o progresso em anteriores encarnações. 

Nossas faltas, na verdade, e todo o mal que fazemos, ficam marcando presença em nossa consciência profunda e, quando no mundo espiritual, com maior acesso a essas recordações, chega sempre o momento em que sentimos a necessidade de liberar-nos desse peso.

 Trabalhamos então para merecer nova encarnação na Terra, visando esses resgates, assim como também novos avanços ou ganhos em nossa evolução. 

Como se vê, a lei de causa e efeito reflete a perfeita justiça e sabedoria do Criador para com suas criaturas.

O tempo (mensagem pra reflexão em vídeo)


Fatalidade e Livre Arbítrio

Antes do regresso à experiência no Plano Físico, nossa alma em prece roga ao Senhor a concessão da luta para o trabalho de nosso próprio reajustamento. 

Solicitamos a reaproximação de antigos desafetos. 

Imploramos o retorno ao círculo de obstáculos que nos presenciou a derrota em romagens mal vividas...

 Suplicamos a presença de verdugos com quem cultiváramos o ódio, para tentar a cultura santificante do amor...

 Pedimos seja levado de novo aos nossos lábios o cálice das provas em que fracassamos, esperando exercitar a fé e a resignação, a paciência e o valor...

 E com a intercessão de variados amigos que se transformam em confiantes avalistas de nossas promessas, obtemos a bênção da volta. 

Efetivamente, em tais circunstâncias, o esquema de ação surge traçado. 

Somos herdeiros do nosso pretérito e, nessa condição, arquitetamos nossos próprios destinos. 

Entretanto, imanizados temporariamente ao veículo terrestre, acariciamos nossas antigas tendências de fuga ao dever nobilitante.

 Instintivamente, tornamos, despreocupados, à caça de vantagens físicas, de caprichos perniciosos, de mentiroso domínio e de nefasto prazer.

 O egoísmo e a vaidade costumam retomar o leme de nosso destino e abominamos o sofrimento e o trabalho, quais se nos fossem duros algozes, quando somente com o auxílio deles conseguimos soerguer o coração para a vitória espiritual a que somos endereçados.

 É por isso que fatalidade e livre-arbítrio coexistem nos mínimos ângulos de nossa jornada planetária.

 Geramos causas de dor ou alegria, de saúde ou enfermidade em variados momentos de nossa vida.

 O mapa de regeneração volta conosco ao mundo, consoante as responsabilidades por nós mesmos assumidas no pretérito remoto e próximo; contudo, o modo pelo qual nos desvencilhamos dos efeitos de nossas próprias obras facilita ou dificulta a nossa marcha redentora na estrada que o mundo nos oferece. 

Aceitemos os problemas e as inquietações que a Terra nos impõe agora, atendendo aos nossos próprios desejos, na planificação que ontem organizamos, fora do corpo denso, e tenhamos cautela com o modo de nossa movimentação no campo das próprias tarefas, porque, conforme as nossas diretrizes de hoje, na preparação do futuro, a vida nos oferecerá amanhã paz ou luta, felicidade ou provação, luz ou treva, bem ou mal.

 Emmanuel Livro: Nascer e Renascer

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Finados na visão espírita


Dia dois de novembro é marcado pelo dia de finados, um feriado relacionado a morte. 

 A Doutrina Espírita nos mostra que somos Espíritos eternos e imortais. Quando encarnados, temos o corpo físico, o corpo espiritual (o perispírito) e o Espírito.

 Quando desencarnados, nos desligamos de nosso corpo físico. A vontade, a inteligência, as emoções, tudo está no Espírito.

 Portanto, logo percebemos que a morte como conhecemos não existe. Ninguém morre, no sentido de acabar.

 O espírito é eterno e imortal. A morte então é uma passagem do plano físico para o plano espiritual. Isso se dá para que desenvolvamos nossas qualidades morais. E embora tenhamos um grande desenvolvimento intelectual, a morte ainda não é bem entendida para a maioria de nós, mesmo os espiritualistas e até os espíritas, se tocarmos no sentido do apego.

 Embora o entendimento esteja na mente, o coração responde diferente.

 Não é à toa que uma enorme quantidade de espíritos desencarnados expressarem suas dificuldades na vida de além túmulo, com relação as saudades de seus entes queridos, e vice-versa.

 E é este excesso de apego que cria situações extremamente desconfortantes, onde entramos em grande desequilíbrio nos momentos de separação mais brusca. 

 Mesmo quem entende a morte, sofre a dor da separação. Porém, é preciso modificar a nossa ideia acerca da vida, que não se resume a vida material, mas essencialmente a vida espiritual. 

 Nossos entes queridos são empréstimos de Deus para que possamos nos desenvolver cada vez mais. Mas que amor é esse, que desenvolvemos por eles, que em vez de pacificar nossa evolução, que em vez de fazer o bem, acaba prejudicando com o peso da saudade? 

 O dia de finados deve ser visto então como mais um dia em que devemos elevar nosso pensamento a Deus, orando fervorosamente por aqueles que já partiram, para que esta prece, feita sempre de coração, seja um alívio para aqueles que nós amamos e já partiram para a pátria espiritual. 

 A prece está entre os maiores bens que podemos fazer em benefício daqueles que já partiram, mas não é estagnada a apenas uma data no ano.

 Se quem partiu está na condição de sofrimento ou de perturbação, a prece será de grande benefício.

 Se quem partiu está consciente, lúcido de sua realidade espiritual, da mesma forma, a prece chegará como um bálsamo ao coração de quem amou, pela lembrança e pelo carinho.