sábado, 27 de janeiro de 2018

Olhai os Lírios


OLHAI OS LÍRIOS
Considerai como crescem ao lírios do campo... Jesus (Mateus, 6:28) 
"Olhai os lírios do campo ..." - exortou-nos Jesus. 
 A lição nos adverte contra as inquietações improdutivas, sem compelir-nos à ociosidade. 
 O lírios para se evidenciarem quais se revelam não se afligem e nem ceifam; no entanto, esforçam-se com paciência, desde a germinação, na próprio desenvolvimento, abstendo-se de agitações pela conquista de reservas desnecessárias com receio do futuro, por acreditarem instintivamente nos suprimentos da vida.
  Não fiam nem tecem para mostrarem na formosura que os caracteriza; todavia, não desdenham fazer o que podem, a fim de cooperar no enriquecimento do esforço humano. 
 Não se preocupam em ser gerânios ou cravos e sim aceitem-se na configuração e na essência de que se viram formados, segundo os princípios da espécie. 
 Não cogitam de criticar as outras plantas que lhes ocupam a vizinhança, deixando a cada uma o direito de serem elas mesmas, nas atividades que lhes dizem respeito à própria destinação. Admitem calor e frio, vento e chuva, deles aproveitando aquilo que lhes possam doar de útil, sem se queixarem dos supostos excessos em que se exprimam. 
 Não indagam quanto à condição ou à posição daqueles a quem consigam prestar serviço, seja acrescentando beleza e perfume à Terra ou ornamentando festas e colaborando no interesse das criaturas em valor de mercado. E, sobretudo, desabrocham e servem, no lugar em que foram situados pela Sabedoria Divina, através das forças da natureza, ainda mesmo quando tragam as raízes mergulhadas no pântano. Evidentemente, nós, os espíritos humanos, não somos elementos do reino vegetal, mas podemos aprender com os lírios, serenidade e aceitação, paz e trabalho, com as responsabilidades e privilégios do discernimento e da razão que uma simples flor ainda não tem. 

 Pelo Espírito: EMMANUEL
 Psicografia: Francisco Cândido Xavier

Nos passos do Mestre (Filme completo)


Lembrança de amigo

Não acredites em facilidades. 
 Muitas aflições nos fustigam o espírito, diante de nossos próprios caprichos desatendidos. 
 Não aguardes dinheiro farto ou mesmo excessivo para que te sintas feliz. 
 Agradece aos Céus a possibilidade de trabalhar, porquanto o trabalho te garantirá a subsistência e a subsistência daqueles corações que se te fazem queridos. 
 Não esperes a felicidade para que possas realizar os próprios desejos. A saciedade talvez seja a véspera da penúria, a cujas provações possivelmente não conseguirás resistir. 
 Não creias que uma personalidade humana, colocada nos píncaros do poder, disponha de recursos para solucionar todos os problemas que te enxameiam a existência. É provável que essa pessoa, merecidamente importante, esteja carregando um fardo de tribulações mais pesado do que o teu.  Se pretendes viver fora das inquietações do cotidiano, não exijas dos outros aquilo que os outros ainda não possuem para dar. 
 Se queres viver nas alegrias da consciência tranquila, auxilia ao próximo o quanto puderes, trabalha sempre e confia em Deus. 

 Pelo Espírito EMMANUEL 
Psicografia: Francisco Cândido Xavier

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Na seara da luz


Não percas tempo no caminho da vida, porque o dia responderá pelos minutos. 
 Não te esqueças do poder do trabalho. 
 Não desistas de aprender, convencido de que nada se perde. Não hostilizes criatura alguma, porque o ódio começa onde termina a simpatia. 
 Não fujas à escravidão do dever, para que a tua liberdade seja digna. 
 Não amasses o pão de tua alegria nas lágrimas dos semelhantes. 
 Não esperes pelo dia de amanhã, a fim de praticar o bem ou ensiná-lo. 
 Não gastes somente com tua vida o que poderia servir para sustentar dez outras. 
 Não reclames exclusivamente em teu favor, em caso algum. Não uses a verdade apenas para exibir a tua superioridade ou pelo simples prazer de ferir. 
 Não imponhas restrições ao bem de todos, para que o bem possa contar realmente contigo. 
 Não elogies a ti mesmo. 
 Não clames contra a ausência dos outros, porque provavelmente os outros esperam por teu concurso. 
 Não abras a tua janela na direção do pântano. 
 Não duvides da vitória final do bem. 

 Pelo Espírito EMMANUEL 
Psicografia: Francisco Cândido Xavier

Acreditar e Agir (Reflexão)


Doenças

Qualquer equipamento de uso, sofre os efeitos do tempo, o desgaste dos serviços, os desajustamentos, caminhando para a superação, o abandono... 
 O que hoje é de relevante importância, amanhã encontra-se ultrapassado e, assim, sucessivamente. O corpo humano, da mesma forma, não pode permanecer indene às injunções naturais da sua aplicação e das finalidades a que se destina. Elaborado pelos atos pretéritos é resistente ou frágil, conforme o material com que foi constituído em razão dos valores pertinentes a cada ser. Muito justo, portanto, que enferme, se estropie, se desgaste e morra. Transitório, em razão da própria junção, é, todavia, abençoado instrumento do progresso para o Espírito na sua marcha ascensional. Chamado à reflexão, por esta ou aquela enfermidade, mantém-te sereno. 
 Vitimado por uma ou outra mutilação, aprofunda o exame dos teus valores íntimos e busca retirar da experiência as vantagens indispensáveis. Surpreendido pelos distúrbios da roupagem física ou da tecelagem no sistema eletrônico do psiquismo, tenta controlá-los e, mesmo lutando pela recuperação, mantém-te confiante. Não te deixes sucumbir sob as injunções das doenças. Através da mente sã reconquistarás o equilíbrio da situação. E se fores atingido na área da razão, desde hoje entrega-te a Deus e confia n'Ele. A doença faz parte do processo normal da vida como parcela integrante do fenômeno da saúde. 

 Pelo Espírito: JOANNA DE ÂNGELIS 
Psicografia: Divaldo Pereira Franco. 
Livro: Episódios Diários