sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A responsabilidade dos Espíritas


O Cristianismo autêntico baseia-se no Amor a Deus e ao próximo, como ensinou o Cristo.

Na doutrina cristã, a Fé identifica-se com a Verdade, de tal forma que a fuga à realidade torna-se incompatível com a Fé verdadeira.

Se uma doutrina que se diz cristã divorcia-se das realidades dos fatos e da razão, a fé que ela inspira compromete-se e enfraquece-se naturalmente.

A Doutrina Espírita não foge à s bases ensinadas pelo Cristo de Deus, desdobrando-as e interpretando-as com as revelações do Espírito de Verdade e da plêiade de Espíritos que se propuseram trazer à Humanidade os conhecimentos novos a que ela faz jus.

O progresso da Humanidade não pode resumir-se no conhecimento científico e na variada aplicação tecnológica dele derivada.

A verdadeira evolução humana fundamenta-se no conhecimento, sim, conjugado à s leis de amor, de justiça e de caridade, que resumem todas as leis morais.

A grande força do Espiritismo está na sua abrangência e na resposta que dá às interrogações do homem, em todos os tempos: de onde vem; para onde vai; o que significa a vida atual.

A certeza da vida futura é demonstrada experimentalmente.

A filosofia espírita é baseada em fatos. Ela demonstra e aceita verdades já conhecidas no passado, aclarando-as com os novos conhecimentos revelados. É o que ocorre com a doutrina da reencarnação, ou das vidas sucessivas, hoje percebida em sua lógica a serviço da justiça divina.

As interpretações literais de muitos escritos antigos e as idéias pessoais de fundadores de religiões tradicionais influenciaram poderosamente na concepção de doutrinas e informações inteiramente divorciadas da realidade.

É o caso das concepções de céu, de inferno, das penas eternas, do Deus trino da Santíssima Trindade e de tantos dogmas impróprios que fazem parte das religiões.

O Espiritismo, como o Consolador, procura repor a realidade, retificar os desvios, identificar a verdade, evitar as ilusões.

Por isso mesmo, sua aceitação e sua prática no mundo áspero e rebelde dos homens não será nem fácil, nem rápida. Pelo contrário, há necessidade de tempo, de paciência, de compreensão, de parte de sucessivas gerações, para que a idéia espírita seja implantada por toda parte, independentemente das barreiras religiosas, raciais, lingüísticas, institucionais.

O progresso, no sentido do bem e do aperfeiçoamento, aplica-se a todos os indivíduos, povos e civilizações. Não há dúvida de que o futuro reserva melhores condições de vida para todos os habitantes da Terra.

Mas, nas condições atuais do mundo em que vivemos, com a presença predominante de três fatores negativos

– ignorância das leis divinas, orgulho e egoísmo

– não têm os homens possibilidade de previsão de quando, em que tempo, ocorrerá a regeneração da Humanidade, já que o progresso coletivo tem como fundamento essencial a transformação individual, intelectual e moral.

Diante da civilização do terceiro milênio da Era Cristã já se notam sinais de melhoria nas relações entre os povos. Diminuem as barreiras que antes os separavam.

Acertaram-se tratados internacionais para a proscrição de várias determinantes de guerras, depois das duas hecatombes ocorridas na primeira metade do século XX.

Por outro lado, a Organização das Nações Unidas, organização que reflete o idealismo de boa parte da Humanidade, esforça-se contra toda espécie de conflitos, procura defender as condições ambientais em favor das futuras gerações, chama a atenção dos povos e nações para o problema da pobreza e da miséria, que podem ser desde já proscritas do mundo, e procura aproximar as religiões para a prática comum dos princípios que implicam compreensão, solidariedade, cooperação e não-violência, entre todos os homens, o que corresponde à prática do amor nas relações humanas.

Há, portanto, sinais positivos de um mundo melhor.

Mas, de outro lado, o atraso moral da maioria dos habitantes da Terra provoca conflitos armados de graves conseqüências, com o emprego da tecnologia para a destruição. O ódio entre grupos religiosos e raciais ainda subsiste neste mundo contraditório.

O progresso dos povos demonstra a justiça da lei divina da reencarnação.

Com a pluralidade das existências as vantagens do progresso geral aproveita a todos, podendo gozar das novas condições de vida os que não as conheceram em existências anteriores.

Diariamente morrem e renascem milhares de criaturas nas diversas regiões do mundo. Ao cabo de um milênio renovam-se costumes, hábitos e muitas concepções.

É evidente que o renascimento do Espírito em novas condições vai proporcionar-lhe o progresso que não lhe foi possível antes.

Assim, quando todos os povos estiverem em nível adiantado de sentimentos, os terrícolas terão substituído o egoísmo e orgulho, que ora os caracteriza, pela solidariedade, pela compreensão e pela simpatia.

Será o tempo da Terra regenerada, habitada por Espíritos fraternalmente unidos, onde os maus e egoístas, sentindo-se repelidos, procurarão mundos adequados às suas condições morais.

Sendo incontestável o progresso humano, bastando, para percebê-lo, a comparação de dois períodos distanciados no tempo, por exemplo, a época atual com os séculos passados, não há que duvidar que o futuro reserva a toda a Humanidade melhores dias.

Já que o progresso intelectual, pelos descobrimentos da ciência, é fato notório e incontestável, resta aos homens buscar a segurança e o equilíbrio em suas relações sociais, pelo avanço no campo moral.

A fase nova de um progresso moral mais acentuado para os habitantes deste Planeta já começou, neste largo período de transição em que tem havido melhor compreensão da vida por aqueles que já conseguem ver além de uma existência terrena.

São os idealistas espalhados pelos diversos grupamentos religiosos do Mundo que crêem firmemente na existência de uma Inteligência Suprema e Criadora de todas as coisas, que têm a certeza da imortalidade da Essência Espiritual e da sua evolução contínua no sentido do Bem.

A Espiritualidade Superior, sob a orientação do Governador deste orbe, através de um corpo de idéias claras e sintéticas, englobando conhecimentos antigos e atuais, intui, inspira, ensina e apóia o progresso moral da Humanidade.

É o Espiritismo a Doutrina Consoladora do Cristo de volta à Terra orientando os que estão à procura da Verdade e da própria felicidade.

A felicidade, individual e coletiva, nesta vida e na futura, é um dos segredos da força das idéias espíritas. Outra parcela dessa força é a fundamentação lógica e realista das informações e revelações que vieram com o Consolador, pondo à mostra as leis divinas, imutáveis e justas.

A certeza da responsabilidade individual, na prática do bem ou do mal, afasta inúmeras ilusões criadas por concepções humanas, como a salvação pelo “sangue do Cristo”, pela “doutrina da graça”, pela indulgência comprada e tantas outras de favorecimento ao erro, praticado conscientemente na vida terrestre.

A responsabilidade dos espíritas, nesta fase de transição em que vive a Humanidade, é enorme.

Em primeiro lugar porque, ao conhecer a Doutrina e verificar a realidade e as firmes bases em que se assenta, cumpre ao espírita não somente o conhecimento doutrinário, mas a prática, a vivência das normas e leis que se apóiam em revelações superiores e não em teorias e conceitos humanos.

Em segundo lugar, o conhecimento da Verdade impõe-lhe o dever de divulgar todo o conhecimento adquirido, para que outras criaturas que estejam em condições de beneficiarem-se não se privem dela.

A divulgação da Doutrina Espírita, entretanto, pela razão mesma de sua natureza, há que obedecer a critérios éticos e morais compatíveis com seus próprios princípios e postulados.

Nesse caso, a tecnologia moderna, a mídia, os múltiplos sistemas de comunicação oral e escrita podem e devem ser utilizados, evitando-se, entretanto, os excessos de marketing e os apelos ao proselitismo puro e simples.

Como conclama o luminoso Espírito Bezerra de Menezes, dirigindo-se especialmente aos espíritas:

“Nós, vossos amigos espirituais, aqui estamos de pé, em intercâmbio convosco, para apressarmos o grande momento da fraternidade universal, para construirmos a civilização justa, onde os fatores de perturbações sociais, econômicas, desapareçam diante da grandeza moral dos postulados avançados. Ide, servidores da Boa Nova! Cantai a música da Nova Era.”

O aborto


PERGUNTA:

Reconhecendo-se que os crimes do aborto provocado criminosamente surgem, em esmagadora maioria, nas classes mais responsáveis da comunidade terrestre, como identificar o trabalho expiatório que lhes diz respeito, se passam quase totalmente despercebidos da justiça humana?


RESPOSTA DE ANDRÉ LUIZ:


Temos no Plano Terrestre cada povo com seu código penal apropriado à evolução em que se encontra, mas, considerando o universo em sua totalidade como o Reino Divino, vamos encontrar o Bem do Criador para todas as criaturas, como Lei Básica, cujas transgressões deliberadas são corrigidas no próprio infrator, com o objetivo natural de conseguir-se, em cada círculo de trabalho no Campo Cósmico, o máximo de equilíbrio com o respeito máximo aos direitos alheios, dentro da mínima quota de pena.


Atendendo-se, no entanto, a que a Justiça Perfeita se eleva, indefectível, sobre o Perfeito Amor, no hausto de Deus "em que nos movemos e existimos", toda reparação, perante a Lei Básica a que nos reportamos, se realiza em termos de vida eterna e não segundo a vida fragmentária que conhecemos na encarnação humana, porquanto, uma existência pode estar repleta de acertos e desacertos, méritos e deméritos e a Misericórdia do Senhor preceitua, não que o delinqüente seja flagelado, com extensão indiscriminada de dor expiatória, o que seria volúpia de castigar nos tribunais do destino, invariavelmente regidos pela Equidade Soberana, mas sim que o mal seja suprimido de suas vítimas, com a possível redução de sofrimento.

Desse modo, segundo o princípio universal do Direito Cósmico e expressar-se, claro, nos ensinamentos de Jesus que manda conferir "a cada um de acordo com as próprias obras", arquivamos em nós as raízes do mal que acalentamos para extirpá-las à custa do esforço próprio, em companhia daqueles que se nos afinem à faixa de culpa, com os quais, perante a Justiça Eterna, os nossos débitos jazem associados.

À face de semelhante fundamentos, certa romagem na carne, entremeada de créditos e dívidas, pode terminar com aparências de regularidade irrepreensível para a alma que desencarna, sob o apreço dos que lhe comungam a experiência, seguindo-se de outra em que essa mesma criatura assuma a empreitada do resgate próprio, suportando nos ombros as conseqüências das culpas contraídas diante de Deus e de si mesma, afim de reabilitar-se ante a Harmonia Divina, caminhando, assim, transitoriamente, ao lado de espíritos incursos em regeneração da mesma espécie.

É dessa forma que a mulher e o homem, acumpliciados nas ocorrências do aborto delituoso, mas principalmente a mulher, cujo grau de responsabilidade nas faltas dessa natureza é muito maior, à frente da vida que ela prometeu honrar com nobreza, na maternidade sublime, desajustam as energias psicossomáticas, com mais penetrante desequilíbrio do centro genésico, implantando nos tecidos da própria alma a sementeira de males que frutescerão, mais tarde, em regime de produção a tempo certo.

Isso ocorre não somente porque o remorso se lhes entranhe no ser, à feição de víbora magnética, mas também porque assimilam, inevitavelmente, as vibrações de angústia e desespero e, por vezes, de revolta e vingança dos Espíritos que a Lei lhes reservara para filhos do próprio sangue, na obra de restauração do destino.

No homem, o resultado dessas ações aparece, quase sempre, em existência imediata àquela na qual se envolveu em compromissos desse jaez, na forma de moléstias testiculares, disendocrinias diversas, distúrbios mentais, com evidente obsessão por parte de forças invisíveis emanadas de entidades retardatárias que ainda encontram dificuldade para exculpar-lhes a deserção.

Nas mulheres, as derivações surgem extremamente mais graves. O aborto provocado, sem necessidade terapêutica, revela-se matematicamente seguido por choques traumáticos no corpo espiritual, tantas vezes quantas se repetir o delito de lesa-maternidade, mergulhando as mulheres que o perpetram em angústias indefiníveis, além da morte, de vez que, por mais extensas se lhe façam as gratificações e os obséquios do Espíritos Amigos e Benfeitores que lhe recordam as qualidades elogiáveis, mais se sentem diminuídas moralmente em si mesmas, com o centro genésico desordenado e infeliz, assim como alguém indebitamente admitido num festim brilhante, carregando uma chaga que a todo instante se denuncia.

Dessarte, ressurgem na vida física, externando gradativamente, na tessitura celular de que se revestem, a disfunção que podemos nomear como sendo a miopraxia do centro genésico atonizado, padecendo, logo que reconduzidas ao curso da maternidade terrestre, as toxemias da gestação.

Dilapidado o equilíbrio do centro referido, as células ciliadas, mucíparas e intercalares não dispõe da força precisa na mucosa tubária para a condução do óvulo na trajetória endossalpingeana, nem para alimentá-lo no impulso da migração por deficiência hormonal do ovário, determinando não apenas os fenômenos da prenhez ectópica ou localização heterotópica do ovo, mas também certos síndromes hemorrágicos de suma importância, decorrentes da nidação do ovo fora do endométrio ortotópico, ainda mesmo quando este já esteja acomodado na concha uterina, trazendo habitualmente os embaraços da placentação baixa ou a placenta prévia hemorragía para que constituem, na parturição, verdadeiro suplício para as mulheres portadoras do órgão germinal em desajuste.

Enquadradas na arritmia do centro genésico, outras alterações orgânicas aparecem, flagelando a vida feminina, , como sejam o descolamento da placenta eutópica, por hiperatividade histolítica da vilosidade corial; a hipocinesia uterina, favorecendo a germicultura do estreptococo ou do genococo, depois das crises endometríticas puerperais, a salpingite tuberculosa, a degeneração cística do cório; a salpigooforite, em que o edema e o exsudato fibrinosos provocam a aderência das pregas da mucosa tubária, preparando campo propício às grandes inflamações anexiais, em que o ovário e a trompa experimentam a formação de tumores purulentos que os identificam no mesmo processo de desagregação; os síndromes circulatórios da gravidez aparentemente normal, quando a mulher, no pretérito, viciou também o centro cardíaco, em conseqüência do aborto calculado e seguido por disritmia das forças psicossomáticas que regulam o eixo elétrico do coração, ressentindo-se, como resultado, na nova encarnação e em pleno surto de gravidez, da miopraxia do aparelho cardiovascular, com aumento da carga plasmática na corrente sanguínea, por deficiência no orçamento hormonal, daí resultando graves problemas da cardiopatia conseqüente.

Temos ainda a considerar que a mulher sintonizada com os deveres da maternidade na primeira ou, às vezes, até na segunda gestação, quando descamba para o aborto criminoso, na geração dos filhos posteriores, inocula, automaticamente no centro genésico e no centro esplênico do corpo espiritual as causas sutis de desequilíbrio recôndito, a se lhe evidenciarem na existência próxima pela vasta acumulação do antígeno que lhe imporá as divergências sanguíneas com que asfixia, gradativamente, através da hemólise, o rebento de amor que alberga carinhosamente no próprio seio, a partir da segunda ou terceira gestação, porque as enfermidades do corpo humano, como reflexos das depressões profundas da alma, ocorrem dentro de justos períodos etários.

Além dos sintomas que abordamos em sintética digressão na etiopatogenia das moléstias do órgão genital da mulher, surpreenderemos largo capítulo a ponderar no campo nervoso, à face da hiperexitação do centro cerebral, com inquietantes modificações da personalidade, a raiarem, muitas vezes, no martirológico da obsessão, devendo-se ainda salientar o caráter doloroso dos efeitos espirituais do aborto criminoso, para os ginecologistas e obstetras delinqüentes.

 Para melhorar a própria situação, que deve fazer a mulher que se reconhece, na atualidade, com dívidas no aborto provocado, antecipando-se, desde agora, no trabalho de sua própria melhoria moral, antes que a próxima existência lhe imponha as aflições regenerativas?


ANDRÉ LUIZ:


Sabemos que é possível renovar o destino todos os dias. Quem ontem abandonou os próprios filhos pode hoje afeiçoar-se aos filhos alheios, necessitados de carinho e abnegação.

O próprio Evangelho do Senhor, na palavra do Apóstolo Pedro (I Pedro, 4:8), adverte-nos quanto à necessidade de cultivarmos ardente carinho uns para com os outros, porque a caridade cobre a multidão de nossos males.



Evolução em Dois Mundos, Parte II, caps. X e XI, André Luiz/Chico Xavier/Waldo Vieira, FEB)

Diferença entre Religião e Espiritualidade


A religião alimenta a mente; a espiritualidade, a alma!!

As Diferenças entre Religião e Espiritualidade religião não é apenas uma, são centenas.

A espiritualidade é apenas uma.

A religião é para os que dormem.
A espiritualidade é para os que estão despertos.

A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados.
A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua Voz Interior.

A religião tem um conjunto de regras dogmáticas.
A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo.

A religião ameaça e amedronta.
A espiritualidade lhe dá Paz Interior.

A religião fala de pecado e de culpa.
A espiritualidade lhe diz: “aprenda com o erro”.

A religião reprime tudo, te faz falso.
A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro!

A religião não é Deus.
A espiritualidade é Tudo e, portanto é Deus.

A religião inventa.
A espiritualidade descobre.

A religião não indaga nem questiona.
A espiritualidade questiona tudo.

A religião é humana, é uma organização com regras.
A espiritualidade é Divina, sem regras.

A religião é causa de divisões.
A espiritualidade é causa de União.

A religião lhe busca para que acredite.
A espiritualidade você tem que buscá-la.

A religião segue os preceitos de um livro sagrado.
A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros.

A religião se alimenta do medo.
A espiritualidade se alimenta na Confiança e na Fé.

A religião faz viver no pensamento.
A espiritualidade faz Viver na Consciência.

A religião se ocupa com fazer.
A espiritualidade se ocupa com Ser.

A religião alimenta o ego.
A espiritualidade nos faz Transcender.

A religião nos faz renunciar ao mundo.
A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele.

A religião é adoração.
A espiritualidade é Meditação.

A religião sonha com a glória e com o paraíso.
A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora.

A religião vive no passado e no futuro.
A espiritualidade vive no presente.

A religião enclausura nossa memória.
A espiritualidade liberta nossa Consciência.

A religião crê na vida eterna.
A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna.

A religião promete para depois da morte.
A espiritualidade é encontrar Deus em Nosso Interior durante a vida.

Conquistando a felicidade

Para conquistar a felicidade, precisamos deixar o passado ir embora. E o passado só vai embora quando conseguimos resolver todos os relacionamentos inacabados, em que nos envolvemos em mútuos compromissos que nos amarram a pensamentos negativos e impedem nosso progresso.

Conservar rancor, idéias de injustiça, insatisfação, culpa, frustração...demonstra que ainda não temos condições de poder desfrutar de uma vida feliz e serena.

Por isso é preciso limpar essas energias, e isso só se dá quando percebemos que somos responsáveis por tudo quanto nos acontece.

Quando deixarmos de culpar os outros por nossa infelicidade, essa descoberta vai fazer com que todos sentimentos negativos criados por um enfoque errado de ver a vida desapareçam.

Felicidade

Nossa felicidade depende da forma de como olhamos a vida, de como aceitamos nossos limites e do bom senso para avaliar o bem que já temos.

Escolhemos a forma como desejamos interpretar o que nos acontece e geralmente, pressionados pelas ilusões, pelo orgulho, tornamo-nos cegos aos bens que possuímos e desejamos coisas discutíveis, sem saber se elas uma vez conquistadas, nos dariam felicidade.

Perdemos muito tempo correndo atráz das ilusões criadas por nossa imaginação e esquecemo-nos de desfrutar e viver situações, momentos reais que nos colocariam em verdadeiro estado de felicidade.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Quantas vezes nós pensamos em desistir?

Deixar de lado, o ideal e os sonhos...

Quantas vezes batemos em retirada,
com o coração amargurado pela injustiça...

Quantas vezes sentimos o peso da responsabilidade,
sem ter com quem dividir...

Quantas vezes sentimos solidão,
mesmo cercado de pessoas...

Quantas vezes falamos, sem sermos notados;

Quantas vezes lutamos por uma causa perdida;

Quantas vezes voltamos para casa com
a sensação de derrota...

Quantas vezes aquela lágrima, teima em cair,
justamente na hora em que precisamos
parecer fortes...

Quantas vezes pedimos a Deus um pouco de força,
um pouco de luz...
E a resposta vem, seja lá como for.

Um sorriso, um olhar cúmplice,
Um cartãozinho, um bilhete, um gesto de amor;
E a gente insiste;
Insiste em prosseguir, em acreditar,
Em transformar, em dividir,
Em estar, em ser;
E Deus insiste em nos abençoar,
Em nos mostrar o caminho:
Aquele mais difícil,
Mais complicado, mais bonito.

E a gente insiste em seguir,
Por que tem uma missão...
SER FELIZ !

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O que é mais importante?

O que é mais importante: alguém que é um cérebro ou
alguém que está sempre sorrindo?

Pessoas que tem dor de cabeça geralmente dão dor de cabeça aos outros.

Pessoas que sorriem fazem os outros sorrirem.

Todos nós temos a capacidade de dar felicidade ou
tristeza quando encontramos alguém.

Aqueles que costumam carregar suas tempestades pessoais
só ficam esperando o momento para explodir com alguém.

Aqueles que tem uma grande quantidade de bons pensamentos
e sentimentos irradiam as cores do arco-íris.

Existe uma conexão...


... muito profunda entre o olhar e a atitude.
Suponha que você fique chateado com alguém.

Isto significa que sua atitude foi mudada.
Imediatamente seu olhar também muda.

No entanto, se você apenas deixa ir e não absorve,
seu estado permanece como se nada tivesse acontecido.

Seu olhar se mantem muito bom.

Você continua a olhar para aquela pessoa como
você olhava antes. 

Através de conscientemente
esquecer e deixar de lado as fraquezas dela,
você pode olhar para ela com amor.

sábado, 24 de setembro de 2011

A primavera


Ela chega discreta
na metamorfose divina
com seus encantos, sua beleza
seus vários perfumes,
com seu jeito peculiar.
Da vida ao seco
trazendo vigor na florada
uma eclosão de cores
num calor de amores
em uma brisa que enternece.
Crianças brincando na chuva
sobre um céu colorido
olhares sorridentes
pulsando nos movimentos...
Ah, doce e bela primavera!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Todos temos muitos desafios nesta vida...

...a educação, a família, a sociedade...não nos preparam para enfrentá-los. Ao contrário, enchem-nos a cabeça de regras, preconceitos, ilusões...que por serem falsos, um dia a vida vai destruir.

Então, ficamos sem rumo, sofrendo, sem saber como recomeçar.

Hoje sei que nossa maneira de enxergar a vida nos faz tomar atitudes cujos resultados teremos de colher algum dia, isso é lei universal.

Aprendi também que está em nossas mãos rever nossos conceitos, procurar os verdadeiros valores que, por serem eternos, nunca mudarão.

Dessa forma, nossas atitudes serão mais lúcidas e nossa vida mais serena.

Quando a tempestade vem...

...nos assustamos com sua violência.

Raios cortam o ar, arrancando os galhos das árvores.

As plantas feridas, sem folha, resistem como pode. Quando passa, algumas estão vergadas pelo vento forte; outras, tendo seus galhos arrancados, exibem suas feridas...

Mas sua passagem deixa tudo limpo, o ar fica mais leve e algum tempo depois as feridas cicatrizam, as plantas se cobrem de verde novamente...então entendemos que tudo aconteceu para melhor.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Em relação aos fenômenos espirituais...

...ainda temos muito o que aprender.

Cada pessoa tem seu próprio processo de evolução de aprendizagem, níveis de sensibilidade e de consciência.

O que posso dizer é que, quando despertamos para a necessidade de estudarmos a vida, a espiritualidade e, principalmente quando adquirimos a certeza de que somos eternos, passamos a enxergar o mundo à nossa volta de maneira diferente.

Tornamo-nos mais compreensivos, mais corajosos...e principalmente mais confiantes na fonte da vida.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Na subida espiritual

"Mas alguém dirá: tu tens a fé e eu tenho as obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé".

Esmorecer na prática das boas obras será desmerecer-nos diante delas. Acontece o mesmo no trabalho de elevação.

A planta que hoje reclama extremo cuidado ao cultivador não lhe dá frutos imediatos.

O aprendiz, de começo, na escola, não responde às argüições do professor na pauta do entendimento e da cultura com que lhe recolhe os ensinamentos.

Que seria de nós, as criaturas humanas destinas à perfeição Angélica, se o Criador nos exigisse chegar à meta de um dia para outro?

Em todo empreendimento digno, tanto quanto em qualquer construção, entre o início e o acabamento da tarefa jazem, de permeio, o ideal e o serviço, a persistência e a esperança.
E quando a empresa em curso se refere ao nosso anseio de melhorar espiritualmente aqueles que mais amamos, é forçoso reconhecer que ninguém consegue modificar alguém, sem que esse alguém se disponha à transfiguração necessária.

Compreendamos assim que, se não é lógico alterarem-se, por nossa causa, as leis e as experiências que regem as criaturas e as instituições que nos sejam queridas, podemos perfeitamente mudar a nós mesmos pela força de nossa vontade na oração, na decisão, no serviço e na lealdade aos compromissos assumidos para a sustentação das boas obras, seja no plano externo ou no campo íntimo, em nós ou fora de nós, aprendendo a compreender e a sofrer, a edificar e a servir, a suportar e a esperar.