sábado, 13 de dezembro de 2014

Minha visão do Natal


Eu, como espírita vejo o Natal sob uma ótica, que vai além de presentes e a realização do banquete natalino, atividades típica do dia. 

Compreendi a importância de renunciar às comemorações natalinas cheias de excessos de qualquer ordem, preferindo sempre que possível a alegria da ajuda fraterna. 
"Os verdadeiros amigos do Cristo reverenciam-nos em espíritos". 

Chegará uma época, em que Jesus, o guia e modelo da Humanidade, será reverenciado em espirito e verdade. Até lá, não podemos perder a esperança. 

Tudo tem o seu tempo pra acontecer, e no momento preciso, quando se operar a devida renovação espiritual na Humanidade, todos compreenderão que Jesus representa o tipo da perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. 

Distante de simbolismos e dos rituais religiosos, o espírita consciente procura festejar o Natal todos os dias, expressando-se com fraternidade e amor ao próximo. ‪


Vanêssa Lins

Preces espíritas (vídeo)


Nossos pensamentos...

Todo o pensamento que produzimos há um grau de magnetismo, dependendo da natureza deste pensamento, produziremos bons ou maus fluídos. 

Pense que nós somos igual a um carro, que se você colocar uma boa gasolina e fizer a manutenção constantemente, ele irá ficar a maior parte do tempo sem maiores problemas, mas se você só resolver colocar gasolina em postos duvidosos e não cuida da manutenção dele, algo vai dar errado. 

Assim é a relação do corpo com o perispírito, se você só tem e produz pensamentos ruins, seu corpo espiritual ficará doente, e após acumular muitos destes "pensamentos ruins", irá afetar o corpo físico, causando assim uma enfermidade. 

Os fluídos são renovados quando você recebe o passe, há quem diga que se sente mais leve depois de recebê-lo. 

Mas se você sempre tem o cultivo dos bons pensamentos em sua mente, você não apenas estará fazendo bem para você, pois como falei no início, todo pensamento é magnético. 

É como se você fosse uma rádio emitindo/vibrando positividade para quem está ao seu redor. Moral da história: Vale muito mais a pena tentar ser feliz e produzir bons pensamentos, já que se você decidir pelo caminho das vibrações negativas, você de certo irá conseguir desestabilizar todos ao seu redor. 

Vibre positividade! Vibre Deus!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Ciência e Amor


A ciência pode estar cheia de poder, mas só o amor beneficia. 

A ciência, em todas as épocas, conseguiu inúmeras expressões evolutivas. 

Vemo-la no mundo, exibindo realizações que pareciam quase inatingíveis. 

Máquinas enormes cruzam os ares e o fundo dos oceanos. A palavra é transmitida, sem fios, a longas distâncias. A imprensa difunde raciocínios mundiais. 

Mas, para essa mesma ciência pouco importa que o homem lhe use os frutos para o bem ou para o mal. N

ão compreende o desinteresse, nem as finalidades santas. O amor, porém, aproxima-se de seus labores e retifica-os, conferindo-lhe a consciência do bem. 

Ensina que cada máquina deve servir como utilidade divina, no caminho dos homens para Deus, que somente se deveria transmitir a palavra edificante como dádiva do Altíssimo, que apenas seria justa a publicação dos raciocínios elevados para o esforço redentor das criaturas. 

Se a ciência descobre explosivos, esclarece o amor quanto à utilização deles na abertura de estradas que liguem os povos; se a primeira confecciona um livro, ensina o segundo como gravar a verdade consoladora. 

A ciência pode concretizar muitas obras úteis, mas só o amor institui as obras mais altas.

 Não duvidamos de que a primeira, bem interpretada, possa dotar o homem de um coração corajoso; entretanto, somente o segundo pode dar um coração iluminado. 

O mundo permanece em obscuridade e sofrimento, porque a ciência foi assalariada pelo ódio, que aniquila e perverte, e só alcançará o porto de segurança quando se render plenamente ao amor de Jesus-Cristo. 

Francisco Cândido Xavier. Da obra: Caminho, Verdade e Vida. Ditado pelo Espírito Emmanuel.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Espíritas pela segunda vez

O número dos reencarnados detentores de conhecimento anterior do Espiritismo aumenta e aumentará a cada dia. 

Quanto mais a individualidade consciente mentalize o mundo espiritual numa vida física, mais facilidades obtém para lembrar-se dele em outra. 

 A militança doutrinária, o exercício da mediunidade ou a responsabilidade espírita vincam a alma de profundas e claras percepções que transpõem a força amortecedora da carne.

 Os princípios espíritas, a pouco e pouco, automatizar-se-ão no cosmo da mente, através de reflexos morais condicionados pela criatura, assentados no sentimento intuitivo da existência de Deus e no pressentimento da sobrevivência após a morte que todos carregam no imo do ser.

 Daí nasce o valor inapreciável da leitura, da meditação e da troca de ideias sobre as verdades que o Espiritismo encerra e a sua consequente realização no dia-a-dia terrestre. 

 Estudar e exercer as obrigações de caráter espírita é construir para sempre, armazenar para o futuro, libertar-se de instintos e paixões inferiores, rasgar e ampliar horizontes e perspectivas que enriqueçam as ideias inatas, destinadas a se desdobrarem quais roteiros de luz, na época da meninice e da puberdade, nas existências próximas. 

 A maior prova da eternidade do Espiritismo, nos caminhos humanos, é essa consolidação de seus postulados na consciência, de vida em vida, de século em século, esculpindo a memória, marcando a visão, desentranhando a emotividade, sulcando a inteligência e plasmando ideias superiores nos recessos do espírito.

 A Terra recepciona atualmente a quinta geração de profitentes do Espiritismo, composta de número maior de criaturas que receberão a responsabilidade espírita pela segunda vez.

 Esse evento, de suma importância na Espiritualidade, reclama vigilante dedicação dos pais, mais viva perseverança dos médiuns, mais acentuada abnegação dos evangelizadores da infância, maior compreensão de todos.

 Um exemplo de alguém, uma página isolada, um livro que se dá, um fato esclarecedor, uma opinião persuasiva, uma contribuição espontânea, erigir-se-ão, muita vez, por recurso mais ativo na excitação dessas mentes para a verdade, catalisando lhes as reações de reminiscências adormecidas, que ressoarão à guisa de clarins na acústica da alma. 

 Amigo, o Espiritismo é a nossa Causa Comum. Auxilia os novos-velhos mergulhadores da carne, divide com eles os valores espirituais que possuis. Oferece-lhes a certeza de tua convicção, a alegria de tua esperança, a caridade de tua ação. Se eles descem à tua procura, é indispensável recordes que esses companheiros reencarnantes contigo e o teu coração junto deles "serão conhecidos", na “Vida Maior", "por muito se amarem". 

Carlos Lomba (por W Vieira) Reformador (FEB) Setembro 1963