segunda-feira, 30 de julho de 2012

Com Jesus

A renúncia será um previlégio para você.

O sofrimento glorificará sua vida.

A prova dilatará seus poderes.

O trabalho constituirá título de confiança em seu caminho.

O sacrifício sublimará seus impulsos.

A enfermidade do corpo será remédio salutar para a sua alma.

A calúnia lhe honrará a tarefa.

A perseguição será motivo para que você abençoe a muitos.

A angústia purificará suas esperanças.

O mal convocará seu espírito à prática do bem.

O ódio desafiar-lhe-á o coração aos testemunhos de amor.

A Terra, com os seus contrastes e renovações incessantes, representará bendita escola de aprimoramento individual, em cujas lições purificadoras deixará você o egoísmo para sempre esmagado.

 Francisco Candido Xavier. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.

domingo, 29 de julho de 2012

Caridade e Esperança

Lembra-te da esperança para que a tua caridade não se faça incompleta.

Darás ao faminto, não somente a côdea de pão que lhe mitigue a fome, mas também o carinho da palavra fraterna, com que se lhe restaurem as energias.

Não apenas entregarás ao companheiro, abandonado à intempérie, a peça que te sobra ao vestiário opulento, mas agasalhá-lo-ás em teu sorriso espontâneo a fim de que se reerga e prossiga adiante, revigorado e tranqüilo.

Não olvides a paciência divina com que somos tolerados a cada hora.

Qual acontece ao campo da natureza, em que o Sol mil vezes injuriado pela treva, mil vezes responde com a bênção da luz, dentro de nossa vida, assinalamos a caridade infinita de Deus, refazendo-nos a oportunidade de servir e aprender, resgatar e sublimar todos os dias.

Não te faças palmatória dos próprios irmãos, aos quais deves a compreensão e a bondade de que recebes as mais elevadas quotas do Céu, na forma de auxílio e misericórdia, em todos os instantes da experiência.

Não profiras maldição nem espalhes o tóxico da crítica, no obscuro caminho em que jornadeiam amigos menos ditosos, ainda incapazes de libertarem a si mesmos das algemas da ignorância.

Recorda que Jesus nos chamou à senda terrestre para auxiliar e salvar, onde muitos já desertaram da confiança no eterno bem.

Seja onde for e com quem for, atende à esperança para que o mundo conquiste a vitória a que se destina.

Aliviar com azedume é alargar a ferida de quem padece e dar com reprimendas é envolver o socorro em repulsivo vinagre de desânimo ou desespero.

À maneira de raio solar que desce à furna cada manhã, restaurando o império da luz, sem reclamação e sem mágoa, sê igualmente para os que te rodeiam a permanente mensagem do amor que tudo compreende e tudo perdoa, amparando e auxiliando sem descansar, porque somente pela força do amor alcançaremos a luz imperecível da vida.

 Francisco Cândido Xavier. Da obra: Caridade.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
Araras, SP: IDE, 1978.

A arte espírita - Pintura Mediúnica (vídeo)

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Conselhos simples

Utilize as horas com moderação, realizando cada tarefa por sua vez, sem interrupção.
Trabalho continuado - rendimento vultuoso.

Modifique, sem mais tardança, o conceito negativo a respeito de quem você conheceu num momento infeliz.

A opinião má que se renova contribui para a sementeira da fraternidade.

Antes que os labores diurnos o surpreendam, realize no leito a comunhão com o Senhor, através da meditação.

O homem mantém a comunicação com o Pai Celeste pelos invisíveis fios do pensamento.

Resguarde-se da enfermidade, cultivando a higiene mental.

Mente asseada - corpo equilibrado.

Recolha, em cada dificuldade, a mensagem oculta de advertência para a vida.

Obstáculo vencido - aprendizagem inesquecível.

Acomode-se ao temperamento alheio, vencendo as imposições do instinto, quando a serviço do auxílio.

Quem relaciona dificuldades não dispõe de tempo para ajudar.

Receba o intrujão com delicadeza, expondo-lhe a verdade sem arrogância deliberada.

Todo usurpador se transforma em algoz de si mesmo.

Precavenha-se da agressão do ódio, pelo exercício do amor.

A constância no bem imuniza o homem contra o contágio das misérias morais.

Aceite o sofrimento como fenômeno natural da experiência evolutiva.

A enfibratura moral consolida-se no fragor das batalhas diárias.

Repare a terra submissa e boa, sulcada pelo arado para a dádiva do pão.

Aprenda com ela a lição da humildade e deixe que o Agricultor Compassivo transforme sua vida num seminário de amor para o bem de todos.

 Divaldo Pereira Franco. 
Da obra: Glossário Espírita-Cristão.
Ditado pelo Espírito Marco Prisco.
4a edição. Salvador, BA: LEAL, 1993.

sábado, 21 de julho de 2012

Compaixão

Escasseia, na atual conjuntura terrestre, o sentimento da compaixão. Habituando-se aos próprios problemas e aflições, o homem passa a não perceber os sofrimentos do seu próximo.

Mergulhado nas suas necessidades, fica alheio às do seu irmão, às vezes, resguardando-se numa couraça de indiferença, a fim de poupar-se a maior soma de dores.

Deixando de interessar-se pelos outros, estes esquecem-se dele, e a vida social não vai além das superficialidades imediatistas, insignificantes.

Empedernindo o sentimento da compaixão, a criatura avança para a impiedade e até para o crime.

Olvida-se da gratidão aos pais e aos benfeitores, tornando-se de feitio soberbo, no qual a presunção domina com arbitrariedade.

Movimentando-se, na multidão, o indivíduo que foge da compaixão, distancia-se de todos, pensando e vivendo exclusivamente para o seu ego e para os seus. No entanto, sem um relacionamento salutar, que favorece a alegria e a amizade, os sentimentos se deterioram, e os objetivos da vida perdem a sua alta significação tornando-se mais estreitos e egotistas.

A compaixão é uma ponte de mão dupla, propiciando o sentimento que avança em socorro e o que retorna em aflição.

É o primeiro passo para a vigência ativa das virtudes morais, abrindo espaços para a paz e o bem-estar pessoal.

O individualismo é-lhe a grande barreira, face a sua programação doentia, estabelecida nas bases do egocentrismo, que impede o desenvolvimento das colossais potencialidades da vida, jacentes em todos os indivíduos.

A compaixão auxilia o equilíbrio psicológico, por fazer que se reflexione em torno das ocorrências que atingem a todos os transeuntes da experiência humana.

É possível que esse sentimento não resolva grandes problemas, nem execute excelentes programas. Não obstante, o simples desejo de auxiliar os outros proporciona saudáveis disposições físicas e mentais, que se transformarão em recursos de socorro nas próximas oportunidades.

Mediante o hábito da compaixão, o homem aprende a sacrificar os sentimentos inferiores e a abrir o coração.

Pouco importa se o outro, o beneficiado pela compaixão, não o valoriza, nem a reconheça ou sequer venha a identificá-la. O essencial é o sentimento de edificação, o júbilo da realização por menor que seja, naquele que a experimenta.

Expandir esse sentimento é dar significação à vida.

A compaixão está cima da emotividade desequilibrada e vazia. Ela age, enquanto a outra lamenta; realiza o socorro, na razão em que a última apenas se apiada.

Quando se é capaz de participar dos sofrimentos alheios, os próprios não parecem tão importantes e significativos.

Repartindo a atenção com os demais, desaparece o tempo vazio para as lamentações pessoais.

Graças à compaixão, o poder de destruição humana cede lugar aos anseios da harmonia e de beleza na Terra.

Desenvolve esse sentimento de compaixão para com o teu próximo, o mundo, e, compadecendo-te das suas limitações e deficiências, cresce em ação no rumo do Grande Poder.


Divaldo P. Franco.
 Da obra: Responsabilidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Mistérios Ocultos

De onde vem a dificuldade para aceitar a doutrina espírita, por exemplo, já que os princípios universais que esta declara existem desde sempre; não foram conjecturados para formar mais uma filosofia, dentre tantas, mas consolidar idéias e práticas aceitas milenarmente em muitos lugares e por várias civilizações.

Uma pessoa do meu convívio, que não chega a ser ateia, mas reluta sistematicamente em concordar com os argumentos espíritas, me disse que entende Deus como uma grande incógnita, um profundo mistério, acima das nossas pobres cogitações humanas, por isso não cuida Dele.

Com esse viés de incredulidade, ela se recusa a aceitar explicações que não sejam obtidas pela metodologia da ciência acadêmica que, como não é difícil compreender, é inadequada para aferir resultados de causa espiritual.

Em casos como este é inútil se pensar no argumento de Tomé: “É preciso ver para crer”, pois “ver”, para a maioria dos incrédulos, não muda suas concepções. 

Também não é possível se dizer o que Deus deve fazer para superar a sua incredulidade, pois Deus não se submete a quaisquer exigências ou imposições. Apenas “ouve com bondade os que o procuram humildemente, e não os que se julgam mais do que Ele”.

A compreensão das questões transcendentais que envolvem o problema de Deus, do ser e das leis divinas, parece não depender só da inteligência, pois muitas pessoas preparadas intelectualmente costumam rejeitar as respostas obtidas com a ajuda do conhecimento espiritual.

Allan Kardec afirma que essa compreensão é bastante facilitada e mais completa com o desenvolvimento do senso moral no indivíduo, o que lhe permite entender, sem esforço, a preponderância do elemento espiritual e suas leis específicas sobre o elemento material, que lhe é subalterno e coadjuvante.

Sobre a questão de muitas pessoas terem dificuldade em aceitar as verdades espirituais, assimiladas tão naturalmente por tantas outras, há no livro “O Evangelho segundo o Espiritismo” um comentário de Kardec esclarecendo um texto do evangelista Mateus (XI: 25): Mistérios ocultos aos sábios e prudentes.

Nele, o codificador afirma que Deus jamais oculta a luz da verdade a nenhuma criatura, ao contrário, a espalha prodigamente por toda a face da Terra. Explica que a inteligência no mundo, quase sempre, está associada ao orgulho e à vaidade que, normalmente, levam o homem a supor-se auto-suficiente, satisfeito em buscar os segredos da Terra, que para ele bastam, pondo assim, uma venda nos próprios olhos.

Enquanto os vícios morais impedem o orgulhoso de “ver”, o simples e humilde pode, com as virtudes conquistadas, desvendar os segredos do Céu. Portanto, são dois sentimentos antagônicos — orgulho e humildade — que situam os seres em níveis diferentes de compreensão, e que os colocam mais ou menos próximos do ideal de verdade, proposto por Jesus de Nazaré e ratificado pelo Espiritismo.

Os que já detêm a sabedoria do Céu continuarão se aprimorando, com a amplitude de vistas que esse conhecimento lhes faculta. 

Os que se contentam com as razões do mundo precisarão amadurecer para compreender, e preparar o coração para sentir.

Deus, que não quer abrir os seus olhos à força, os aguardará, enquanto lutam contra o próprio orgulho, até que passem a reconhecer Nele a mão que os governa.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Compaixão


Eu adoro a palavra compaixão, porque significa entrar em sintonia com a dor dos outros e compreendê-los.

Quando nos tratamos com compaixão, entramos em sintonia com a nossa fragilidade, nossa aflição, nossa irritação e nossa raiva.

Ao aceitá-las como características inevitáveis dos seres humanos, nos tornamos mais capazes de administrá-las e transformá-las.

E, mesmo que não tenhamos correspondido às nossas expectativas (muitas vezes irreais), nós nos amamos assim mesmo, exatamente como somos. E, quanto mais amor e compaixão temos por nós, mais paciência teremos para conceder ao restante das pessoas imperfeitas que povoam este mundo tão longe da perfeição.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Ação da Amizade

A amizade é o sentimento que imanta as almas unas às outras, gerando alegria e bem-estar.

A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal.

Inspiradora de coragem e de abnegação. a amizade enfloresce as almas, abençoando-as com resistências para as lutas.

Há, no mundo moderno, muita falta de amizade!

O egoísmo afasta as pessoas e as isola.

A amizade as aproxima e irmana.

O medo agride as almas e infelicita.

A amizade apazigua e alegra os indivíduos.

A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equilibra as mentes, dulcificando os corações.

Na área dos amores de profundidade, a presença da amizade é fundamental.

Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma.

Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos choques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam.

Se a amizade fugisse da Terra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria.

Ela é meiga e paciente, vigilante e ativa.

Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afeiçoa.

Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor.

A amizade é fácil de ser vitalizada.

Cultivá-la, constitui um dever de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua fluidez.

Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, passam, a amizade fica.

Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união.

A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões dá-nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua essência mais pura, demonstrando que ela é o passo inicial para essa conquista superior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina.


 Divaldo Pereira Franco. 
Da obra: Momentos de Esperança.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
LEAL.

domingo, 8 de julho de 2012

Aflição Vazia

Ante as dificuldades do cotidiano, exerçamos a paciência, não apenas em auxílio aos outros, mas igualmente a favor de nós mesmos.

Desejamos referir-nos, sobretudo, ao sofrimento inútil da tensão mental que nos inclina à enfermidade e nos aniquila valiosas oportunidades de serviço.

No passado e no presente, instrutores do espírito e médicos do corpo combatem a ansiedade como sendo um dos piores corrosivos da alma. 

De nossa parte, é justo colaboremos com eles, a benefício próprio, imunizando-nos contra essa nuvem da imaginação que nos atormenta sem proveito, ameaçando-nos a organização emotiva.

Aceitemos a hora difícil com a paz do aluno honesto, que deu o melhor de si, no estudo da lição, de modo a comparecer diante da prova, evidenciando consciência tranqüila.

Se o nosso caminho tem as marcas do dever cumprido, a inquietação nos visita a casa íntima na condição do malfeitor decidido a subvertê-la ou dilapidá-la; e assim como é forçoso defender a atmosfera do lar contra a invasão de agentes destrutivos, é indispensável policiar o âmbito de nossos pensamentos, assegurando-lhes a serenidade necessária...

Tensão à face de possíveis acontecimentos lamentáveis é facilitar-lhes a eclosão, de vez que a idéia voltada para o mal é contribuição para que o mal aconteça; e tensão à frente de sucessos menos felizes é dificultar a ação regenerativa do bem, necessário ao reajuste das energias que desastres ou erros hajam desperdiçado.

Analisemos desapaixonadamente os prejuízos que as nossas preocupações injustificáveis causam aos outros e a nós mesmos, e evitemos semelhante desgaste empregando em trabalho nobilitante os minutos ou as horas que, muita vez, inadvertidamente, reservamos à aflição vazia.

Lembremo-nos de que as Leis Divinas, através dos processos de ação visível e invisível da natureza, a todos nos tratam em bases de equilíbrio, entregando-nos a elas, entre as necessidade do aperfeiçoamento e os desafios do progresso, com a lógica de quem sabe que tensão não substitui esforço construtivo, ante os problemas naturais do caminho.

 E façamos isso, não apenas por amor aos que nos cercam, mas também a fim de proteger-nos contra a hora da ansiedade que nasce e cresce de nossa invigilância para asfixiar-nos a alma ou arrasar-nos o tempo sem qualquer razão de ser.

 Francisco Cândido Xavier. 
Da obra: Encontro marcado.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.

Afeições


O amor não é cego.
Vê sempre as pessoas queridas
tais quais são
e as conhece, na intimidade,
mais do que os outros.

Exatamente por dedicar-lhes
imenso carinho,
recusa-se a registrar-lhes
os possíveis defeitos,
porquanto sabe amá-las
mesmo assim.


 Francisco Cândido Xavier.
 Da obra: Caminhos.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Ciência e Amor

A ciência pode estar cheia de poder, mas só o amor beneficia. 

A ciência, em todas as épocas, conseguiu inúmeras expressões evolutivas. Vemo-la no mundo, exibindo realizações que pareciam quase inatingíveis.

 Máquinas enormes cruzam os ares e o fundo dos oceanos.

 A palavra é transmitida, sem fios, a longas distâncias. 

A imprensa difunde raciocínios mundiais. Mas, para essa mesma ciência pouco importa que o homem lhe use os frutos para o bem ou para o mal.

 Não compreende o desinteresse, nem as finalidades santas.

O amor, porém, aproxima-se de seus labores e retifica-os, conferindo-lhe a consciência do bem. Ensina que cada máquina deve servir como utilidade divina, no caminho dos homens para Deus, que somente se deveria transmitir a palavra edificante como dádiva do Altíssimo, que apenas seria justa a publicação dos raciocínios elevados para o esforço redentor das criaturas.

Se a ciência descobre explosivos, esclarece o amor quanto à utilização deles na abertura de estradas que liguem os povos; se a primeira confecciona um livro, ensina o segundo como gravar a verdade consoladora. 

A ciência pode concretizar muitas obras úteis, mas só o amor institui as obras mais altas. 

Não duvidamos de que a primeira, bem interpretada, possa dotar o homem de um coração corajoso; entretanto, somente o segundo pode dar um coração iluminado.

O mundo permanece em obscuridade e sofrimento, porque a ciência foi assalariada pelo ódio, que aniquila e perverte, e só alcançará o porto de segurança quando se render plenamente ao amor de Jesus-Cristo.

 Francisco Cândido Xavier. 
Da obra: Caminho, Verdade e Vida.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.

domingo, 1 de julho de 2012

Queridos Irmãos

Se não cultuamos a Deus com o coração e a razão, se aceitamos viver de aparências, se nos contentamos em repetir hábitos que nos são impingidos pelos superiores religiosos, sem viver a genuína ligação com o Pai e Jesus, aos poucos nos distanciamos da verdade.

Quando nos damo conta, já criamos novos paradigmas, muito diferentes daqueles que Jesus nos transmitiu, mas que nos satisfazem o orgulho e a vaidade, servindo muito bem aos interesses imediatistas que tanto nos preenchem os sentidos quanto deixam um buraco em nossa alma.

Retrato da amizade

Agradeço, alma fraterna e boa,
O amor que no teu gesto se condensa,
Deixando, ao longe, a festa, o ruído e o repouso
Para dar-me a presença...
Sofres sem reclamar, enquanto exponho
Minhas idéias diminutas
E anoto como é grande o teu carinho,
no sereno sorriso em que me escutas.

Não sei dizer-te a gratidão que guardo
Pelas doces palavras que me dizes,
Amenizando as lutas que carrego
em meus impulsos infelizes...

Auxilias-me a ver, sem barulho ou reproche,
Dos trilhos para o bem o mais perto e o mais curto,
Sem cobrar pagamentos ou louvores
Pelo valor do tempo que te furto.

Aceitas-me, no todo, como sou,
Nunca me perguntaste de onde vim,
Nem me solicitaste qualquer conta
Da enorme imperfeição que trago em mim!...

Agradeço-te, ainda, o socorro espontâneo
Que me estendes à vida, estrada afora,
Para que as minhas mãos se façam mensageiras
De consolo a quem chora!...

Louvado seja Deus, alma querida e bela,
Pelo conforto de teu braço irmão,
Por tudo o que tens sido em meu caminho,
Por tudo o que me dás ao coração!...

(De "Antologia da Espiritualidade", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Maria Dolores)

Esse lindo texto me foi enviado ao meu perfil no facebook pela minha amiga Marilza Helena, uma alma pura, que alegra meus dias, e que eu tenho um imenso prazer por Deus a ter colocado em meu caminho.
São pessoas como vc amiga, que me dão forças pra evoluir e faz a nossa caminhada aqui na Terra bem mais feliz...obrigado por tudo! Pelo imenso carinho q me dedica!