domingo, 27 de novembro de 2011

Resposta a um Católico


Vou explicar-vos as razões porque efetivamente não sou cristão no sentido emprestado erroneamente a esta palavra pela igreja romana.

Para esta seita, ser cristão não é cumprir os preceitos admiráveis do Evangelho; não é imitar, quanto possível, as sublimes lições da vida de Jesus.

Tanto assim que, sendo o Mestre um simples carpinteiro, o papa é rei com todo o cortejo de mundanas grandezas.

Enquanto o Cristo vestia a túnica dos pastores que não tem onde repousar a cabeça, seus pretensos continuadores cobrem-se de ouro e de púrpuras, alardeiam uma pompa de caráter pagão, cercam-se de luxo familiar aos tiranos do tempo de Sermacherib.

O Filho de Maria era humilde e perdoava as ofensas alheias; a igreja católica mostra-se sob um orgulho indomável e amaldiçoa, desde séculos, a quantos se não submetam a seus dessarroados caprichos.

Cristo espalhava, sem remuneração, os benefícios de um amor incomparável; a igreja vende os sacramentos, negocia com a salvação das almas, trafica com o reino dos céus.

Cristo profligava os erros e o despotismo dos fariseus bafejados pela riqueza da Terra; a igreja rasteja aos pés dos potentados.

No Rabino genial, conjugam-se as perfeições do missionário cumprindo à risca os desígnios da Providência; na igreja proliferam os crimes e os atentados contra a vida e a consciência de nosso semelhante.

A disparidade entre o ensino de Jesus e o dos concílios romanos não precisa de mais exemplos para se impor com a força dos axiomas irrespondíveis.

Cristo, no conceito católico, é o homem escravizado ao culto externo, às regrinhas da disciplina religiosa, às bulas e pastorais ejaculadas, de vez em vez, pelo ralo das autoridades eclesiásticas.

Ouve missa, bate nos peitos, confessa ao padre as suas mazelas espirituais, usa a veste das procissões, torce entre os dedos, maquinalmente, as contas dos rosários e crê no sortilégio dos escapulários.

Vive transido com o horror blasfemo de um Deus vingativo e implacável que tem embaixadores na Terra para a regularização dos negócios celestes. Isto não o impede, entretanto, de alimentar ódios, intolerância, dureza de coração, maledicências venenosas, invejas surdas, ambições insuportáveis e apego aos bens temporais.

Não o impede de desejar todo o mal possível ao próximo, de vangloriar-se com o alheio infortúnio, de rogar pragas, atirar esconjuros sobre os que não comungam com os seus ideais.

A piedade, a doçura, a indulgência, a mansidão... São coisas de que não se ocupa absolutamente.
Rezando a sua ‘salve rainha’ e pondo uma vela a arder em face do oratório bento, dá-se por satisfeito, repousa a consciência no cumprimento dessas puerilidades.

De tempos em tempos, a penitência dos confessionários, com a deglutição complementar da hóstia, lavam-lhe os pecados velhos. Julga-se, então, apto para subir entre serafins tangendo liras vaporosas aos esplendores da felicidade eterna.

Mas, como a morte parece-lhe longe, torna a pecar e copiosamente, fiado no perdão já tantas vezes concedido às suas faltas anteriores.

Entre a prática do bem, das virtudes humildes e o abster-se de carne às sextas-feiras, ele prefere este “último sacrifício”. É mais cômodo, mais ortodoxo e produz resultados extraordinários.

Pode-se realizá-lo conservando o orgulho, o egoísmo, a vaidade, os rancores rubros que geram as explosões de criminalidade.

domingo, 20 de novembro de 2011

Deus criou...

...os seres humanos de uma forma maravilhosa, como se fossem  as facetas de um diamante: cada faceta é diferente, mais juntas formam um diamante brilhante e lindo!

É essa singularidade de cada faceta que faz a beleza do diamante.

Todas as crenças são belas em sua sabedoria, nenhuma é melhor que a outra, as diferenças existentes é apenas uma ilusão do mundo físico.

Só quando formos capazes de celebrar as nossas diversidades e amar uns aos outros incondicionalmente teremos a verdadeira paz em nosso planeta.

Mas, como ainda não aprendemos a amar de tal forma, continuamos matando a nossa própria espécie...e isso, coloca a Terra em um nível muito baixo na escala da Evolução Espiritual.

A lei divina...

...provê para todos nós um estado final de felicidade permanente, e por isso tornou-se imperioso decretar simultaneamente a transitoriedade do sofrimento.

Não há sofrimento eterno em nenhum recanto do Universo, há seres que sofrem por um espaço maior ou menor de tempo, conforme a natureza de seus equívocos e na razão direta do esforço que procuram fazer para ajustar-se às leis cósmicas desrespeitadas e que tudo preveem para que se realize o objetivo final da paz interior.

Algumas religiões costumam chamar isso de salvação!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ainda é tempo...

Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é passageira, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.

Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.

Mas não somos adivinhos. Não sabemos por quanto tempo estaremos enfeitando esse jardim e tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós , dos outros...

Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos. Perdemos dias, às vezes anos. Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio. Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação.

Não damos um beijo carinhoso “porque não estamos acostumados com isso” e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.

E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente.

Se Deus criou as pessoas para serem amadas, e as coisas para serem usadas, porque será que amam-se as coisas e usam-se as pessoas?

Nos consumimos. Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente...

E se experimentássemos nos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença, E o tempo passa…Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.

Até que, inesperadamente, acordamos.E então nos perguntamos: E agora? Agora, hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.

Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.

Não olhe para trás. O que passou, passou,. O que perdemos, perdemos. Olhe para frente! Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor. Ainda é tempo de voltar-se para Deus

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Doutrina Espírita - 2ª Parte (vídeo)


Certos Valores

Podemos dizer que é fácil amar aos belos, aos inteligentes, aos sádios...mais são os doentes que precisam de médicos. 

E muitas vezes a doença da alma ocorre exatamente naqueles que dispõem dos mais belos corpos e das mais lúcidas inteligências.

É que beleza e inteligência, tanto quanto poder e riqueza, são testemunhos, são testes, são até provações que nos experimentam, com o objetivo de verificar se já estamos suficientemente amadurecidos para identificar com segurança os valores permanentes da vida e aqueles que são apenas expressões da transitoriedade fugaz do brilho falso.

Mas, não apenas isso, e sim para que, identificamos uns e outros, tenhamos a sabedoria e a coragem de fazer as corretas opções. 

Cristão Fanático

As religiões costumam paradoxalmente, suscitar incrível volume de intolerâncias, de ódios e rancores de difícil conciliação.

Os religiosos mais intransigentes tendem a considerar suas respectivas seitas não apenas como melhor, mas a única, fora da qual não há salvação possível para os "infiéis".

O pior é que nem todos, e nem sempre, se limitam a lamentar os que não pensam exatamente como eles, mas tudo fazem para convencer aos outros da sua verdade pessoal, ou, pior ainda, querem obrigar todos a adotarem sua fórmula de crer ou não crer.

Não há como disfarçar, a descrença é também uma forma de culto, com rituais, intolerância e fanatismo, semelhante aos encontradiços nas diversas instituições religiosas.

O melhor caminho

Não há outro caminho senão aquele que leva a Deus.
Existem muitas pessoas que resolvem passar pelos atoleiros, pelos desertos e espinheiros...mas o que fazer?

Não é direito de cada um, é responsabilidade, o livre arbítrio de decidir pelas opções que a vida vai nos apresentando.

Deus não tem pressa, porque está além e acima do tempo e do espaço, mas é muito pouco inteligente e dói muito quando nos obstinamos infantilmente em fazer a caminhada sem Ele, como se isso fosse possível. Um dia chegamos a conclusão de quanto tempo perdido, de quanto sofrimento inútil...

É aí que começa a subida para a luz, quando mãos generosas se estendem para nos ajudar, acendendo fachos pelos caminhos, sustentando-nos no  momento do tropeço, ou fazendo junto ao nosso ouvido a concha amiga para que seja sussurrada uma palavra de encorajamento, de amor fraterno e de solidariedade...é isso que importa! não esta ou aquela religião específica, o que importa é a presença de Deus em nós, mais não apenas isso, e sim a nossa consciência de tal presença.



sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Maria Dolores (1900-1959)


Maria de Carvalho Leite, nasceu na cidade sertaneja de Bonfim de Feira - BA, no dia 10 de Setembro de 1900, filha de Hermenegildo Leite, escrivão da prefeitura, e da doméstica Balmina de Carvalho Leite. Em Bonfim passou a infância junto com três irmãos e duas irmãs.

Em 1916, diplomou-se Professora pelo Educandário dos Perdões, considerada pelas colegas e professores como adolescente prodígio, graças a rara inteligência.

"A poesia começou a senti-la na cidade natal, ainda quase criança, a transformar-se, mais tarde na poetisa de bons versos que todos conhecemos".

Reuniu alguns de seus poemas no livro "Ciranda da Vida". sendo reconhecida na Capital pela sua arte, passou a escrever nos jornais "Diário de Notícias" e "O Imparcial" sendo, neste último, Redatora-Chefe da "Página Feminina". Durante 13 anos, escrevera nos jornais citados, mostrando um mundo de ternura que trazia dentro de si, adaptando pseudônimo de "Maria Dolores".

Dolores lecionou nos Educandário dos Perdões e Ginásio Carneiro Ribeiro, em Salvador. Daí, porque entendemos o seu modo todo especial de ensinar, através dos versos as almas aflitas.

Mas a sua vida não poderia ser somente flores: estava-lhe reservada uma prova de sofrimentos morais.

Casara-se com o médico Odilon Machado. Suportando infeliz consórcio durante alguns anos, finalmente deu-se a solução pelo desquite. Não houve filhos desta união, como nunca os teria Maria Dolores.

Em sua peregrinação, morou em várias cidades da Bahia, e foi em Itabuna que conheceu Carlos Carmine Larocca, italiano radicado no Brasil; tornou-se sua companheira ajundando-o, ombro a ombro, em suas atividades.

Notamos nos seus versos o quanto sofrera, buscando algo que não encontrava: a sua complementação afetiva, tal como fora planejado pela providência, para que buscasse o Amor Maior, que ela soube encontrar um dia - Jesus ! Tanto sofrimento não foi capaz de torná-la indiferente ao sofrimento humano. Na emprensa, falava dos direitos humanos e do sofrimento dos menos felizes. Não foi compreendida: tacharam-na de "comunista" tendo de responder sobre as acusações que lhe faziam, pois fora intimada.

Em menina, fora católica; em adulta, o sofrimento fizera-lhe conhecer a Doutrina de Allan Kardec, e veio a consolação, a aceitação do sofrimento.


Tornou-se membro integrante da Legião da Boa Vontade, com o seu espírito aberto e cheio de ideais.

Fazia campanhas, prendas para os bazares realizados em sua própria casa. Fundara um grupo que se reunia em sua residência todas as semanas, quando saíam para distribuir, nos bairros carentes escolhidos, farnéis, roupas, remédios... Chamavam-se "As Mensageiras do Bem". No natal, faziam campanhas e distribuíam donativos assim como nos Dia das Mães. Dolores costurava enxovais, vendia o que era seu ou emprestava; às vezes, fazia dívidas para si, a fim de ajudar alguém.

Trazia em si, um grande sentido maternal e, como não lhe foi dado o direito da maternidade, adotou 6 meninas. Carlos (o esposo) estava na Itália quando Dolores adoecera, a pneumonia manisfestara-se de uma forma violenta. No dia 27 de Agosto de 1959 ela partia de volta a Pátria Espiritual.



quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O sentido da vida

O sentido da nossa vida é o aprendizado. É evolução como todas as coisas no universo.

Nossa missão é transformar vícios em virtudes, defeitos em qualidades.

Quanto mais nos libertamos de vícios e defeitos menos sofremos os efeitos negativos que eles podem nos gerar.

Mais compreenderemos o universo e sua inteligência suprema (Deus).
E na sabedoria encontraremos a felicidade.


Para compreender o mecanismo da vida você primeiro deve acreditar em algumas coisas:
- Você é a união de duas coisas: Corpo composto de matéria e Corpo composto de energia.
 Esta energia é a sua mente, sua personalidade, suas idéias, sua memória que normalmente chamamos de espírito ou de alma.

 Esta energia (seu espírito) não desaparece após a morte. Ele continua existindo. Como tudo que existe no universo nada se perde, nada desaparece, tudo se transforma. 
A matéria do seu corpo retorna para o solo. A sua mente retorna para a dimensão no espaço/tempo de onde veio.

 Não existe só a terceira dimensão onde vivemos (comprimento x largura x altura e tempo). 
A ciência hoje já nos mostra que existem diversas dimensões imperceptíveis e indetectáveis através dos instrumentos que possuímos mas que podem ser teoricamente comprovadas através de teorias físicas e matemáticas. 

Estas dimensões estão amontoadas sobre a nossa dimensão.
 É nestas dimensões que se localizam os espíritos e os mundos espirituais, ou a sua mente depois da morte. 

 O que temos são inúmeros fenômenos naturais e forças do universo que a nossa ciência ainda não conhece. 

No passado os relâmpagos e os eclipses lunares já foram considerados manifestações mágicas. No futuro nossa ciência se fundirá com as religiões e comprovará a existência da alma e sua imortalidade, e na existência dos diversos mundos habitados por nossos espíritos nas diversas dimensões existentes no universo.

A vida evolui rumo ao equilíbrio e para perfeição. 
Todos os dias animais, plantas, bactérias, sofrem mutações e passam pelo processo de seleção natural aperfeiçoando e sofisticando seus sistemas de manutenção da vida. 

O mesmo ocorre com os planetas, estrelas, galáxias que sempre estão interagindo rumo a uma situação futura de maior equilíbrio entre suas energias.

Todos os seres vivos possuem uma forma de energia que não pode ser detectada pelos nossos instrumentos e ainda desconhecida da nossa ciência. Esta energia anima a matéria. É o que diferencia seres animados dos inanimados. É o que diferencia um sapo da matéria organiza que o constitui. É o que diferencia um ser com vida de um ser morto.
Plantas, fungos, bactérias, insetos, animais e o homem.
Todos possuem esta energia em quanto estão vivos.


Tudo no universo se transforma. 
Toda matéria e energia existentes no universo já estão nele desde a sua formação sofrendo constante evolução e transformação.

 Os átomos que compõem seu corpo já existem no universo desde seu surgimento a dezenas de bilhões de anos. Esta energia que anima os seres vivos também já existe desde a formação do universo e passa por evolução e transformações.

Desta forma encontramos esta energia em diversos estágios de evolução animando seres vivos com nível de evolução equivalentes. A energia que anima uma bactéria não pode animar um peixe. E a energia que anima um peixe não pode animar um pássaro, pois são seres com níveis evolutivos diferentes.

A energia que anima o homem é a mais completa e evoluída de todas. Possui caráter individual, dá ao homem a capacidade de compreender o que é bom e o que é ruim, o que é certo e o que é errado. 
E ela que dá a todos os seres humanos a impressão de que existe alguma coisa superior a ele. É o que nos permite ter o livre-arbítrio e consciência da nossa existência e do que existe a nossa volta.

A energia que anima o homem, que também é chamada de Alma ou Espírito viaja para dimensões compatíveis com seu nível vibracional de evolução depois da morte do corpo. Com o passar do tempo é possível que este mesmo espírito anime um novo corpo no planeta (reencarnação).

Nas demais dimensões encontramos cidades, povos, estrutura social, governos, construções, recursos naturais, e tudo que podemos encontrar na nossa dimensão no planeta terra.

Devemos ver o Planeta Terra como uma grande escola.
Os 80 ou 90 anos de vida que passamos aqui é percebido por nosso espírito como um curto período de tempo já que ele é eterno.
 É diante das limitações do corpo físico e desta dimensão que nós podemos registrar em nossa alma a sabedoria, o conhecimento, a capacidade de compreender a diferença entre o bem e o mal.

Quando retornamos para Terra temos como objetivo aprender, evoluir.
 O conhecimento, a sabedoria adquirida eleva a vibração da energia que compõe nosso espírito nos permitindo habitar dimensões superiores a que estamos, nos proporcionando maior liberdade e felicidade.

Toda vez que você retorna sua memória é apagada com o objetivo de lhe permitir começar de novo sem interferências negativas do passado. Esta oportunidade quando bem aproveitada lhe permite retornar ao mundo espiritual melhor do que quando foi.

Por isto o objetivo da nossa vida aqui na terra é buscar mais sabedoria.
Para que esta sabedoria nos liberte.
E nos traga a felicidade plena e eterna.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Como é a vida depois da morte?

Todo mundo gostaria de saber como é a vida depois da morte. 
Muita gente se lamenta dizendo que se realmente existisse vida depois da morte alguém já teria conseguido alguma forma de voltar e contar como são as coisas lá do outro lado.

Nem todo mundo sabe que isso já aconteceu. Não uma, mas várias vezes. 
Existem vários livros que foram escritos por pessoas que já morreram com a ajuda de pessoas que conseguem se comunicar com os mortos. É o caso do Chico Xavier que escreveu mais de 400 livros ditados por espíritos.

Um dos mais conhecidos e o melhor para quem gostaria de saber como é o outro lado se chama “NOSSO LAR”.

 O livro NOSSO LAR foi escrito pelo espírito André Luiz através do médium Chico Xavier. Nele você saberá como é o UMBRAL, nome do local de passagem temporária de espíritos que ainda estão muito ligados à matéria, e como é a cidade NOSSO LAR, que é um entre inúmeras cidades de passagem transitórias dos espíritos desencarnados. 

Os moradores desta cidade tem como principal missão ajudar espíritos que se encontram no Umbral. Funciona também como uma cidade para tratamento, estudo e aperfeiçoamento de espíritos que irão reencarnar.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Vale dos Suicídas

Se você esta ciente de que possui uma doença como a hipertensão você passa a ter duas opções a seguir. Uma é seguir as recomendações médicas que exigirá disciplina, determinação, a amor a vida para superar os vícios e os desejos do corpo. 
Você aceitará as provas que precisa passar e prolongará sua vida para o cumprimento de sua missão de aprendizagem aqui na Terra. 

A segunda opção é ignorar a doença e mergulhar no vício (bebida, cigarro, droga) e na satisfação imediata dos desejos do corpo estando ciente de que isso encurtará sua permanência na Terra sem o cumprimento da suas provas e missões.

Quando você faz a escolha por morrer, você está cometendo suicídio. 

Esta consciência de que você está fazendo uma coisa que vai te matar é o que pode ser classificado como suicídio. Não importa se o suicídio será feito com uma bala de revolver ou com uma garrafa de cachaça.

Todos os suicidas passam por um período de tempo de perturbação e sofrimento por terem interrompido a vida por vontade própria, de forma artificial, antes do tempo previsto. 

A intensidade e o tempo que dura esta perturbação depende das causas e peculiaridades que levaram a pessoa a esta situação extrema. 

Sendo assim cada um acaba sofrendo consequências diferentes do outro.

Pode acontecer de um suicida clássico que se utiliza de uma arma ter menos responsabilidade e sofrer menos consequências pelos seus atos do que um diabético que escolhe comer irresponsavelmente até a morte. 

O primeiro pode ter sido levado ao suicídio por culpa de atos de terceiros (que serão responsabilizados também) que o levaram ao extremo de suas fraquezas emocionais. 

Já o diabético pode ter total culpa caso estivesse plenamente consciente que seus exageros estariam encurtando sua vida.

Agora uma coisa que precisamos observar que o lugar chamado Vale dos Suicídas também existe aqui na Terra e muitas pessoas estão sofrendo nestes lugares sem que a sociedade de muita importância.

 Quantas pessoas moram embaixo de viadutos, vivem no meio do lixo e do esgoto porque são alcoólatras ou usam drogas e a família e a sociedade não as aceita mais. 

São pessoas que não aceitam qualquer tipo de ajuda, não procuram qualquer tipo de ajuda e por isso vivem excluídas da sociedade pelos becos, viadutos e perambulando pelas ruas em busca dos meios para obter mais drogas em uma eterna loucura. São verdadeiros mortos vivos.

Depois da morte, o suicida não consegue cortar os laços que tem com a matéria. É como se estivessem vivos em carne e osso. Isto ocorre porque sua morte não aconteceu devido a causas naturais. Sentem ainda os reflexos do corpo e de suas necessidades físicas (dor, fome, cede, frio, calor, abstinência) e evidentemente isso gera muito sofrimentos. Não conseguem receber ajuda por estarem mergulhados em sentimentos negativos como revolta, raiva, vingança e arrependimento. Vivem em um verdadeiro estado de loucura de forma equivalente a muitos mendigos e andarilhos que podemos ver em grandes cidades. 

Com o passar do tempo o suicida vai se desprendendo dos vínculos carnais, vai organizando suas idéias até o momento que consegue ver e compreender aqueles que estão a sua volta tentando retirá-lo daquela situação deplorável.

O que nós podemos fazer pelos suicidas? Podemos orar pedindo para que espíritos amigos, espíritos bons e superiores ajudem a pessoa.

 A força e a fé do nosso pensamento e oração podem interceder e ajudar na recuperação da pessoa. Muitas vezes a sua oração pode ser ouvida pelo espírito do falecido e isto pode lhe trazer o esclarecimento que precisa para poder aceitar a ajuda daqueles que cumprem missões de resgate nos vales dos suicidas.

sábado, 5 de novembro de 2011

O dinheiro é a fonte do sofrimento humano

Somos educados para darmos enorme valor ao dinheiro.
 E isto é a fonte principal da maior parte das tristezas e angustias que temos na Terra.

 Passamos a maior parte do tempo aqui na Terra realizando atividades com o único objetivo de ganhar e acumular cada vez mais dinheiro. 

Parece que este é o único e principal objetivo de todos.
Se você parar para refletir perceberá que tudo que precisamos para viver já nos foi ofertado gratuitamente pela Natureza.

 O homem infelizmente se apodera daquilo que não é dele, adiciona um preço e vende para quem puder comprar.

Nós somos feitos para viver em comunidade. Um ser humano depende do outro para viver da mesma forma que uma abelha precisa da ajuda das milhares de outras abelhas que vivem dentro de uma colmeia. 

Como uma abelha depende do trabalho da outra todas trabalham para a sobrevivência, conforto  e felicidade de todas do grupo. Todo o trabalho feito para o bem de todos é igualmente importante e valorizado.

Mas nós humanos fizemos tudo errado.
Colocamos preço em todas as coisas.
 Colocamos preço na água, na terra e até no tempo. 

Tudo tem seu preço, até as pessoas são precificadas. E o valor dado a cada coisa nem sempre é justo ou faz sentido. 

Muita gente reclama a Deus por não ter dinheiro, não ter emprego.
 Devemos lembrar que Deus não criou o dinheiro e nem o emprego.  Trabalho é algo que existe para todos e quem deu preço a tudo foi o homem por sua livre vontade.

Nascemos e morremos acreditando que o sistema criado pelo homem é o correto, o verdadeiro, o eterno. Vivemos mergulhados neste sistema onde o aceitamos como verdade.

 O sistema é falho e ruim. Muito do sofrimento existente na humanidade é graças a esta educação que damos aos nossos filhos de um ideal de felicidade criado por marketeiros e agencias de publicidade.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O que acontece com o suícida?

Se você está pensando em se suicidar deve estar procurando saber o que acontece com um suicida logo após a morte, correto?

 Eu não tenho boas notícias para você.

 O suicida é sem dúvida nenhuma o ser que mais sofre após a morte.
Primeiro você precisa saber que nada se perde neste universo. Ao morrer seu corpo volta para a Terra e sua mente, sua consciência, seu EU, que chamamos de espírito não desaparece. Ele continua vivo. 

O que da vida a seu corpo é justamente a existência de um espírito que anima a matéria.
Então tentar se matar achando que você será apagado do universo, apagado para sempre é uma tolice. 

O seu corpo realmente vai se decompor a vai desaparecer na Terra, mas você continua existindo.

A morte não é um processo automático. É necessário um determinado tempo para que o espírito se desconecte do corpo. É necessário tempo para que o espírito deixe de sentir as impressões do corpo. 

Quando a pessoa esta doente este desligamento é gradual e segue um processo natural. Por isso que dizemos que a melhor forma de morrer é através da velhice quando ocorre o falecimento gradativo dos órgãos e o desligamento gradativo do espírito.

No caso do suicídio não existe um desligamento do espírito do corpo. Se o suicida da um tiro na cabeça ele sente a dor terrível do tiro e continua sentindo a dor e os efeitos do tiro depois de morto. 

Uma pessoa que pula de um determinado local para se suicidar continua sentindo as dores do corpo quebrado depois do impacto.

Logo depois do ato suicida vem o momento de loucura. O suicida não é uma pessoa emocionalmente e mentalmente equilibrada. Ao perceber que não existe a morte da sua consciência, e que ele continua vivo, pensando, sentindo, enxergando, bate um desespero e a loucura.

Muitos suicidas têm o desprazer de sentir seus corpos decompondo. Apos um longo e sofrido desprendimento da matéria em decomposição, normalmente o suicida é levado para um local referenciado em muitos livros psicografados como “Vale dos Suicidas”.

Do outro lado as pessoas com personalidade parecida se unem em determinados locais. Aqui na Terra também funciona assim. As pessoas de personalidade parecida costumam se reunir.

 Na Internet onde não temos limites geográficos temos grupos de pessoas que tem afinidades que se reúnem em grupos virtuais como o Orkut.

Desta forma os suicidas são atraidos para locais repletos de pessoas que também cometaram suicídio pois ali existe uma compatibilidade de pensamentos e sentimentos.

Não é preciso fazer muita força para imaginar como seria um local com centenas de milhares de suicidas com o coração cheio de remorso, vingança, raiva, medo e dor.

 Não é um lugar bonito, cheiroso e organizado. É um verdadeiro caos, ou o que podemos imaginar como um verdadeiro inferno.

Mas porque o suicida não recebe ajuda?
Da mesma forma que aqui no nosso mundo, lá do outro lado às pessoas só podem ser ajudadas quando realmente desejam serem ajudadas. Você só pode recuperar um drogado se ele deseja sair da droga. Você só pode ajudar uma pessoa afundada pela vingança se ela está verdadeiramente disposta a perdoar.

 Como curar o fumante a força? Sentimentos negativos como a raiva, remorso, vingança prende o espírito do suicida a uma camada de nível vibracional muito baixo por ser esta camada compatível com seus sentimentos negativos.

Tirar um suicida deste lugar só é possível quando ele por conta própria consegue eliminar todos os sentimentos negativos que o fazem ficar em sintonia com este lugar. Se possui o sentimento de vingança por alguém o espírito precisa perdoar e se livrar deste sentimento.

Se tem autopiedade, ou seja, pena de si mesmo precisa eliminar este sentimento. Se é arrogante, invejoso, se é alimentado por raiva, precisa “queimar” estes sentimentos. E infelizmente isso costuma acontecer diante do sofrimento.

 Quantas coisas na vida só aprendemos depois que sofremos as conseqüências dos nossos atos? Lá do outro lado é a mesma coisa.

Legiões de bons espíritos estão sempre vasculhando o lodo do Vale dos Suicidas em busca de pessoas que estejam prontas para receber ajuda. 

Infelizmente o suicida não é uma pessoa que não gosta de pedir ajuda. Se não fosse assim não teria cometido o suicídio, teria procurado ajuda em vida. Ele está tão mergulhado em seus sentimentos negativos e egoismo que não consegue ver e aceitar qualquer ajuda.

Se você tem um amigo ou parente que cometeu o suicídio saiba que é possível ajudar. A ajuda pode ser feita através de orações. Orando para que o suicida se perdoe. 

Normalmente o suicida se arrepende muito e fica se culpando pelo ocorrido. Então ele precisa primeiro se perdoar pelo erro cometido. Precisa perdoar as pessoas envolvidas. Precisa retirar do coração da raiva que possa ter de alguém, ou qualquer sentimento de vingança. 

O Suicida precisa ter a humildade para pedir ajuda. Você também pode orar para que espíritos amigos possam ajudar neste resgate. A oração e o pensamento positivo podem ajudar muito.

Ser médium

Não constitui tragédia alguma ser médium. Ao contrário, é recurso concedido para que a pessoa tenha condições de exercer tão nobre função: de intermediário entre as duas faces da vida, que se dão as mãos por cima das fictícias barreiras da morte.

Trágico pode ser sim, a resistência de tantos, que levam uma vida inteira de desajustes e problemas emocionais e psíquicos porque se recusam a aceitar as coisas como são, ou seja, a exercer as faculdades de que vieram dotados, a fim de, com elas servirem ao próximo.