terça-feira, 8 de novembro de 2011

Vale dos Suicídas

Se você esta ciente de que possui uma doença como a hipertensão você passa a ter duas opções a seguir. Uma é seguir as recomendações médicas que exigirá disciplina, determinação, a amor a vida para superar os vícios e os desejos do corpo. 
Você aceitará as provas que precisa passar e prolongará sua vida para o cumprimento de sua missão de aprendizagem aqui na Terra. 

A segunda opção é ignorar a doença e mergulhar no vício (bebida, cigarro, droga) e na satisfação imediata dos desejos do corpo estando ciente de que isso encurtará sua permanência na Terra sem o cumprimento da suas provas e missões.

Quando você faz a escolha por morrer, você está cometendo suicídio. 

Esta consciência de que você está fazendo uma coisa que vai te matar é o que pode ser classificado como suicídio. Não importa se o suicídio será feito com uma bala de revolver ou com uma garrafa de cachaça.

Todos os suicidas passam por um período de tempo de perturbação e sofrimento por terem interrompido a vida por vontade própria, de forma artificial, antes do tempo previsto. 

A intensidade e o tempo que dura esta perturbação depende das causas e peculiaridades que levaram a pessoa a esta situação extrema. 

Sendo assim cada um acaba sofrendo consequências diferentes do outro.

Pode acontecer de um suicida clássico que se utiliza de uma arma ter menos responsabilidade e sofrer menos consequências pelos seus atos do que um diabético que escolhe comer irresponsavelmente até a morte. 

O primeiro pode ter sido levado ao suicídio por culpa de atos de terceiros (que serão responsabilizados também) que o levaram ao extremo de suas fraquezas emocionais. 

Já o diabético pode ter total culpa caso estivesse plenamente consciente que seus exageros estariam encurtando sua vida.

Agora uma coisa que precisamos observar que o lugar chamado Vale dos Suicídas também existe aqui na Terra e muitas pessoas estão sofrendo nestes lugares sem que a sociedade de muita importância.

 Quantas pessoas moram embaixo de viadutos, vivem no meio do lixo e do esgoto porque são alcoólatras ou usam drogas e a família e a sociedade não as aceita mais. 

São pessoas que não aceitam qualquer tipo de ajuda, não procuram qualquer tipo de ajuda e por isso vivem excluídas da sociedade pelos becos, viadutos e perambulando pelas ruas em busca dos meios para obter mais drogas em uma eterna loucura. São verdadeiros mortos vivos.

Depois da morte, o suicida não consegue cortar os laços que tem com a matéria. É como se estivessem vivos em carne e osso. Isto ocorre porque sua morte não aconteceu devido a causas naturais. Sentem ainda os reflexos do corpo e de suas necessidades físicas (dor, fome, cede, frio, calor, abstinência) e evidentemente isso gera muito sofrimentos. Não conseguem receber ajuda por estarem mergulhados em sentimentos negativos como revolta, raiva, vingança e arrependimento. Vivem em um verdadeiro estado de loucura de forma equivalente a muitos mendigos e andarilhos que podemos ver em grandes cidades. 

Com o passar do tempo o suicida vai se desprendendo dos vínculos carnais, vai organizando suas idéias até o momento que consegue ver e compreender aqueles que estão a sua volta tentando retirá-lo daquela situação deplorável.

O que nós podemos fazer pelos suicidas? Podemos orar pedindo para que espíritos amigos, espíritos bons e superiores ajudem a pessoa.

 A força e a fé do nosso pensamento e oração podem interceder e ajudar na recuperação da pessoa. Muitas vezes a sua oração pode ser ouvida pelo espírito do falecido e isto pode lhe trazer o esclarecimento que precisa para poder aceitar a ajuda daqueles que cumprem missões de resgate nos vales dos suicidas.

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