quarta-feira, 30 de maio de 2012

Sexo, Amor e Espiritualidade

“Sua visão se tornará clara somente quando você olhar para dentro do seu coração.
Quem olha para fora, sonha.
Quem olha para dentro, acorda.”

“… Como tudo no universo, o sexo também passa por um processo evolutivo. Na história da humanidade, encontramos muitas situações que ilustram essa evolução, a começar pelos homens primitivos que arrastavam as mulheres pelos cabelos, o que era considerado natural. 

Já na antiga Lemúria, as sacerdotisas iniciavam os homens apresentando o caminho da transcendência através do ato sexual (Tantra Lemuriano).

As diversas culturas nos trazem informações sobre a evolução do sexo de maneiras diferentes, mas o primitivismo ainda permeia esta instância.

Sexo ainda é tabu, principalmente nos meios religiosos e sociais. Por mais que se pregue a liberação, ainda falta conexão entre o amor, o sexo e a espiritualidade. 

Não encontraremos uma resposta pronta ou fórmulas mágicas para nossos relacionamentos, mas sim uma grande variedade de caminhos a serem percorridos.

Vamos refletir…

A consciência da conexão entre sexo, amor e espiritualidade é de suma importância. No atual momento da história da humanidade, um novo tipo de SER humano está lutando para nascer. E, nesta nova consciência que está batendo à nossa porta, um salto evolutivo no comportamento sexual surgirá, permeado pelo amor que transcende o ato-desejo apenas.

Hoje estamos sedentos… Falta amor...

O amor está limitado a conceitos, o corpo a pré-conceitos e a mente a prisões… E essa prisão condiciona os jovens a tratarem as suas relações quantitativamente, sem sentido afetivo, instalando um grande vazio…

E porque esse sentimento abarca a maioria das atuais relações? Por que depois da repressão, que gerou maior liberdade sexual nos dia de hoje, não há maior equilíbrio, a felicidade e a plenitude não compõem a vida da maioria de homens e mulheres? Qual é o problema?

Acredito que nós saímos de um extremo para ir ao outro. Porém, existe um caminho do meio, que precisa ser reconquistado para que haja equilíbrio nos pratos dessa balança…

Há muito, os orientais descobriram através do tantrismo que o ato puramente físico transcende para uma explosão de sensações extracorpóreas, que tem relação com nossa essência (espírito). 

Quando o casal se une intimamente com profundo amor, cada centro de força do corpo espiritual de cada um (chamado chakra),entra em atividade intensa e inicia-se a troca de energias entre eles.

 Seus corpos sutis se expandem em uníssono, harmonizando as polaridades das forças masculinas e femininas (ying e yang). Para que isso se realize, é necessário que o casal esteja em comunhão através do coração-amor, corpo e espírito.

Não precisamos negar o corpo para evoluir. É através dele que acessamos o encontro amor-sexo-espiritualidade. É com ele que aprendemos a verdadeira troca de energias de luz entre os parceiros…

Amar, no sentido amplo do verbo, é acessar o seu melhor, a sua essência…

Lembrem-se: ao condenarmos algo, negamos a nós mesmos as possibilidades de crescermos naquilo que nos tornaria pessoas melhores… 

Não devemos condenar a lama, pois, a flor de lótus nasce dela.

 Utilizar a lama ainda não é se tornar a flor de lótus… Mas pode vir a ser… Se agirmos de forma criativa, teremos a possibilidade de ajudar a lama a liberar sua flor, de tal modo que possa ser manifesta.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Um amor de verdade

Viver uma verdadeira experiência amorosa é um dos maiores prazeres da vida.

Gostar é sentir com a alma, mas expressar os sentimentos depende das idéias de cada um.

Condicionamos o amor às nossas necessidades neuróticas e acabamos com ele.

Vivemos uma vida tentando fazer com que os outros se responsabilizem pelas nossas necessidades enquanto nós abandonamos irresponsávelmente.

Queremos ser amados e não nos amamos...

Queremos ser compreendidos e não nos compreendemos...

Quando nos abandonamos, queremos achar alguém que venha a preencher o buraco que nós cavamos.

A insatisfação, o vazio interior se transformam na busca contínua de novos relacionamentos, cujos resultados frustrantes se repetirão.

Cada um é o único responsável pelas suas próprias necessidades.

E, só quem ama de verdade pode encontrar um grande amor em sua vida.

Luiz Gasparetto
Do livro: Um amor de verdade
Zibia Gasparetto

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Tratamentos e Curas Espírituais

Curas Espirituais - Livro Além da Matéria
Joseph Gleber (espírito) e Robson Pinheiro

Utilizando-nos da Mediunidade esclarecida e devidamente educada, nós, os espíritos comprometidos com o bem da humanidade, empregamos técnicas próprias da nossa dimensão para auxiliar aqueles que sofrem.

 Contudo, é importante observar que nossos métodos diferem em muito daqueles empregados pela medicina terrena, no que concerne à instrumentalidades utilizadas.

Não nos cabe substituir a metodologia científica atual e nem invalidar as modernas ou antigas descobertas e avanços da ciência médica. 

Nosso maior reservatório de recursos é a própria natureza. Nossos instrumentos, os médiuns, sensitivos e terapeutas do espírito.

Consideramos daninho para as tarefas espirituais que médiuns mal-esclarecidos interfiram nos tratamentos receitados pela medicina convencional, porquanto não visamos substituir, porém complementar e, em muitos casos, suprir a deficiência dos métodos tradicionais e ortodoxos.

Igualmente desastroso é o médium ou terapeuta do espírito que, ao possuir diploma e conhecimentos médicos, interferem no conhecimento do espírito, provocando influência anímica exagerada nos processos mediúnicos. 

Os processos terapêuticos espirituais visam muito mais à reintegração do espírito ao contexto e às leis cósmicas do que à cura do corpo físico.

Em caso de interferência do mundo espiritual nos processos de saúde de meus irmãos, utilizamos medicamentos com muito maior potencial curativo do que aqueles encontrados nas farmácias e nos laboratórios da Terra. Entre esses medicamentos trazidos do Mundo Maior, estão as radiações, as ondas e os impulsos eletromagnéticos, além de uma infinidade de recursos próprios da tecnologia extrafísica.

Utilizamo-nos dos processos de ectoplasmia para a materialização de substâncias medicamentosas advindas do imenso laboratório da natureza. 

Com o uso do ectoplasma torna-se possível transmitir para a esfera física, através da água, ricos elementos trazidos do mundo extrafísico ou, ainda, das profundezas dos oceanos e de outros mundos, através da desmaterialização, caso haja necessidade.

É importante lembrar que, mesmo na utilização de todos os recursos da ciência espiritual, não podemos interferir no processo de reajuste cármico e nem impedir que meus irmãos cumpram os desígnios da Suprema Lei, que determina a cada qual colher na lavoura da vida de acordo com a qualidade da semente plantada.

Nos fenômenos de materialização é que encontramos maiores condições de atuar nos organismos terrestres de meus irmãos, a fim de auxiliá-los. Contudo, a realização dessas sessões requer envolvimento e comprometimento intenso por parte dos nossos auxiliares no plano físico.

 Nem todos estão dispostos a tal envolvimento, e, em virtude das circunstâncias, somos obrigados a reorganizar todo o programa de auxílio de acordo com as possibilidades que temos diante de nós.

Para suprir as deficiências energéticas, materiais e mesmo as fluídicas, utilizamos tecnologia da nossa dimensão. 

Muitos aparelhos são estruturados nos fluidos do plano astral ou em “Luz Coagulada” sob a ação do pensamento. Assim como na Crosta os homens desenvolvem aparelhagens complexas com diversas finalidades, também assim procedemos com a manipulação do pensamento.

Tais equipamentos são necessários não por deficiência das equipes espirituais, mas para suprir a escassez de recursos oferecidos pelos nossos médiuns. 

Na falta de “fluidos animalizados” apropriados para o nosso trabalho, o aparato tecnológico do mundo extrafísico é utilizado, canalizando elementos da natureza, como raios, ondas, plasmas biológicos e muitos outros compostos medicamentosos.

De certos elementos como o cobalto, o rádio e o urânio, ricos e ao mesmo tempo perigosos quando manipulados por meus irmãos, obtemos uma espécie de radiação que se propaga numa dimensão superior. Com tais estruturas hiperdimensionais, atuamos em enfermidades como “Câncer, AIDS e outras semelhantes”, eliminando ou isolando certos vírus, bactérias e outras complexas formas de manifestação do fluido mórbido.

Mesmo assim, precisamos do ectoplasma oferecido por meus irmãos, a fim de manipularmos, na dimensão física, essas energias poderosas dispersas na natureza e ora canalizadas pelas equipes espirituais de socorro.

Nos casos de obsessões complexas, quando inteligências perversas também se utilizam de aparato tecnológico através de “implantes no duplo etérico ou no organismo perispiritual”, enfrentamos imensa dificuldade devido à estreiteza de pensamento de muitos núcleos espiritistas, que negam a realidade desses complicados parasitas artificiais produzidos por entidades comprometidas com o mal.

A abordagem desse assunto, felizmente, já está sendo facilitada pelas recentes pesquisas desenvolvidas por meus irmãos na área da “apometria”. Isso nos facilita tanto quanto à discussão do tema com meus irmãos, como a utilização de médiuns mais conscientes da existência desses aparelhos em outros planos da vida.

Há alguns anos, o movimento espírita era abalado com as revelações mediúnicas do nosso irmão André Luiz, através da psicografia de Francisco Cândido Xavier, a respeito das comunidades extrafísicas. No entanto, ainda hoje encontramos dificuldades em falar de determinados assuntos, devido à falta de atualização do conhecimento por parte de muitos irmãos.

Diversos equipamentos desenvolvidos nos planos superiores ou em dimensões povoadas por consciências mal esclarecidas requerem certa cota de energias próprias do mundo material, para que sejam utilizadas no plano físico em auxílio aos encarnados.

Dentro desse largo espectro de utilização de aparelhagens do plano extrafísico, podemos citar aquelas que são utilizadas, do lado de cá, para promover a transcomunicação instrumental. Por mais que alguns companheiros teimem em dizer que os espíritos que se comunicam através da tecnologia não precisam do concurso dos médiuns, isso é reflexo da ignorância e do orgulho.

Sempre há a participação, mesmo que involuntária ou inconsciente, de médiuns que doam a energia nervosa, o ectoplasma ou o fluido mediúnico para que tais insumos sejam manipulados do lado de cá da vida. 

Na verdade, o uso do ectoplasma extraído de meus irmãos é necessário apenas quando temos de executar atividades em dimensões limítrofes ao mundo físico.

Nos momentos em que nossa tecnologia é posta em serviço em âmbito exclusivamente espiritual, possuímos, em nosso meio, outras reservas energéticas mais amplas do que o fluido nervoso dos médiuns para lhe conferir movimento.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

José Petitinga


Nasceu Petitinga na fazenda "Sítio da Pedra", às margens do rio Paraguaçu, filho de Manoel Antônio de Sena e Maria Florentina de Sena.

Ainda pequeno, em sua cidade natal, passou a trabalhar numa casa comercial, tão logo terminou o curso primário. Assim, aos 11 anos apenas, emprega-se com o comerciante Francisco Torquato Barreto, de quem granjeou a confiança aprendendo os serviços contábeis, dos quais tornou-se encarregado.

Por falta de recursos, deixa de prosseguir nos estudos, tornando-se autodidata. 

Começa a escrever para jornais, usando o pseudônimo que o tornou conhecido. Como então falava de política, e tendo de resguardar-se tanto do pai como do patrão, sem entretanto poder ficar omisso, fez o nome Petitinga reconhecido – a tal ponto que, depois, fez constar em cartório que abandonava o nome de registo, para adotar este, em definitivo.

Em 1895 assumiu a função de guarda-livros da Companhia Viação do São Francisco – que fazia a navegação no Rio, nela continuando quando, na administração de Luiz Vianna, passou para a esfera pública, assumindo em diversas ocasiões a direção da mesma.

A 26 de dezembro de 1912 assume a função de contador na Companhia União Fabril da Bahia, tornando-se depois diretor da mesma, mudando-se nesta ocasião para a capital do estado. 
Aí trabalhou até quando de sua morte.

Foi casado em primeiras núpcias com Francisca Laura de Jesus Petitinga (29 de novembro de 1895), da qual ficou viúvo em 1903 e com quem teve 7 filhos, três dos quais falecendo ainda em tenra idade. 

Casou-se novamente em 11 de fevereiro de 1906 com Maria Luiza Petitinga, sem filhos deste novo consórcio.

Desde 1893 adepto da Doutrina Espírita, tornou-se logo em seu ardoroso defensor, tendo fundado em Juazeiro o "Grupo Espírita Allan Kardec", onde trabalhou intensamente na prática caridosa, sobretudo em campanhas para a construção de casas para as vítimas das enchentes do rio São Francisco.

Em 1912, com a mudança para Salvador, prosseguiu nos labores espíritas, tornando-se em famoso propagador das lições doutrinárias, reputado como primoroso orador, mas sempre dotado de grande humildade e presença de espírito.

Participando do Centro espírita "Religião e Ciência", lutou contra a decadência do mesmo, identificando de logo a causa para as dificuldades enfrentadas como a falta de um organismo central e orientador. 

Fundou, assim, em 25 de dezembro de 1915 a União Espírita Baiana, entidade que hoje continua seus trabalhos, como a Federação Espírita do Estado da Bahia, presidindo-a até quando de sua morte, legando à entidade sua vasta biblioteca.

A 3 de outubro de 1920, tendo Petitinga à frente da direção do movimento, é inaugurada a sede definitiva da entidade, no Largo de São Francisco, no Centro Histórico de Salvador.

Deixou Petitinga, para os adeptos do Espiritismo, na Bahia e no Brasil, exemplos de vida e compromisso com a causa, que defendeu e divulgou, a ponto de sua memória ser continuamente evocada.

 A seu lado teve outro grande Espírita brasileiro, o médico Manoel Philomeno de Miranda, que o sucedeu na direção da casa.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Barreiras

Interessante notar como o antagonismo e a má vontade criam barreiras entre as pessoas.

Muitas vivem em comum, indiferentes, desperdiçando momentos felizes de alegria e paz que juntas poderiam desfrutar.

Por mais primitivas que sejam na escala espiritual, todos desejam a felicidade.

Quando reunidas na mesma família, mesmo quando tenham sido inimigas em vidas passadas ou possuam divergências, poderiam ser felizes, se deixassem de lado seus impulsos desagradáveis e se dispusessem a cooperar para o bem estar de todos.

Esquecimento e Reencarnação

Do Livro Religião dos Espíritos - Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Examinando o esquecimento temporário do pretérito, no campo físico, importa considerar cada existência por estágio de serviço em que a alma readquire, no mundo, o aprendizado que lhe compete.

Surgindo semelhante período, entre o berço que lhe configura o início e o túmulo que lhe demarca a cessação, é justo aceitar-lhe o caráter acidental, não obstante se lhe reconheça a vinculação à vida eterna. 

É forçoso, então, ponderar o impositivo de recurso e aproveitamento, tanto quanto, nas aplicações da força elétrica, é preciso atender ao problema de carga e condução.

Encetando uma nova existência corpórea, para determinado efeito, a criatura recebe, desse modo, implementos cerebrais completamente novos, no domínio das energias físicas, e, para que se lhe adormeça a memória, funciona a hipnose natural como recurso básico, de vez que, em muitas ocasiões, dorme em pesada letargia, muito tempo antes de acolher-se ao abrigo materno.

Na melhor das hipóteses, quando desfruta grande atividade mental nas esferas superiores, só é compelida ao sono, relativamente profundo, enquanto perdure a vida fetal.

 Em ambos os casos, há prostração psíquica nos primeiros sete anos de tenra instrumentação fisiológica dos encarnados, tempo em que se lhes reaviva a experiência terrestre.

Temos, assim, mais ou menos três mil dias de sono induzido ou hipnose terapêutica, a estabelecerem enormes alterações nos veículos de exteriorização do Espírito, as quais, acrescidas às consequências dos fenômenos naturais de restringimento do corpo espiritual, no refúgio uterino, motivam o entorpecimento das recordações do passado, para que se alivie a mente na direção de novas conquistas.

E, como todo esse tempo é ocupado em prover-se a criança de novos conceitos e pensamentos acerca de si própria, é compreensível que toda criatura sobrenade na adolescência, como alguém que fosse longamente hipnotizado para fins edificantes, acordando, gradativamente, na situação transformada em que a vida lhe propõe a continuidade do serviço devido à regeneração ou à evolução clara e simples.

E isso, na essência, é o que verdadeiramente acontece, porque, pouco a pouco, o Espírito reencarnado retoma a herança de si mesmo, na estrutura psicológica do destino, reavendo o patrimônio das realizações e das dívidas que acumulou, a se lhe regravarem no ser, em forma de tendências inatas, e reencontrando as pessoas e as circunstâncias, as simpatias e as aversões, as vantagens e as dificuldades, com as quais se ache afinizado ou comprometido.

Transfigurou-se, então, a ribalta, mas a peça continua. A moldura social ou doméstica, muitas vezes, é diferente, mas, no quadro do trabalho e da luta, a consciência é a mesma, com a obrigação de aprimorar-se, ante a bênção de Deus, para a luz da imortalidade.

Do cap. 45 do livro Religião dos Espíritos, de Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

domingo, 20 de maio de 2012

Nossas fraquezas

Todos nós temos fraquezas que devemos vencer.

Deus nos criou perfeitos, mas sem consciência da nossa perfeição.

Os problemas da nossa vida vem para desenvolver nossa consciência e nos ensinar a forma mais adequada de viver bem.

Quando alargamos nossa consciência, descobrimos os verdadeiros valores do espírito eterno e vamos atirando fora os entulhos e entraves que nós mesmos criamos.

Precisamos constantemente olhar para dentro de nós e verificarmos como estamos conduzindo nossa vida.

Precisamos analisar as atitudes que estamos tomando e o quanto elas têm contribuído para a nossa infelicidade.

Se fizermos com sinceridade, verificaremos como damos nossa contribuição para as situações que nos preocupam no momento presente.

Hospital Espírita (vídeo)

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Separação resolve?

Os dias atuais têm testemunhado muitas separações conjugais. Nós perguntamos, e gostaríamos que você
respondesse, com toda a sinceridade: a separação resolve?

Embalados pelo suave encantamento do namoro e noivado, os casais entram na barca da paixão e se deixam
levar pelo grande oceano do casamento.

Sentindo ainda as emoções do primeiros tempos, tudo é alegria e contentamento...

A música, o perfume, as flores, os passeios, a comida predileta, tudo é compartilhado com carinho e cada um
faz tudo para agradar o outro.

Na balança das ações, somente o prato das virtudes é utilizado.
Todavia o tempo passa... surgem os ventos, os maremotos, a neblina... E as dificuldades começam...

O casal esquece de estender a ponte do diálogo que, certamente, iria propiciar soluções para os problemas ou
encontrar maneiras de os contornar com sabedoria.

Surgem os conflitos... e na balança das ações começa a pesar mais o prato das imperfeições...

Perguntamo-nos: como poderia aquela alma tão querida de outrora se transformar em uma pessoa cheia de
defeitos? E o outro, seguramente, faz-se os mesmos questionamentos a nosso respeito.

Cada um se isola num canto da barca buscando resolver o próprio problema. O que antes era compartilhado
com carinho e doçura, agora é tratado de forma egoísta e, muitas vezes, injusta.

É bem certo que o suave encantamento do início não é mais o mesmo, todavia ele ainda está lá, basta que o busquemos.

Iremos descobrir que, com o passar do tempo, os sentimentos amadureceram, se transformaram em amizade, em
companheirismo, em afeto verdadeiro...

Vale a pena que repensemos a nossa situação relativamente ao casamento. Vale a pena lembrar que, os que
estamos em família, não estamos juntos por conta do acaso.

Se o esposo ou esposa não é bem o que desejamos, lembremos de que é o melhor que Deus pôde nos oferecer para que cresçamos juntos.

Se a barca do nosso casamento está navegando por mares difíceis e as neblinas densas dos problemas o
ameaçam, pensemos nos frutos dessa união: os filhos, que se somaram a nós.

Busquemos colocar na balança todos os momentos de alegria compartilhada...

As pequenas coisas que nos faziam rir antes...

As tantas vezes que o outro nos acarinhou os cabelos nos momentos amargos...

Os chás feitos com ternura nos dias de enfermidades...

As preces dirigidas a Deus, em nosso favor...

Os cabelos brancos, adquiridos juntos... os quilinhos a mais... os vincos na face... os filhos amados...

Todas essas coisas devem ser pesadas antes de decidir pela separação, causadora, em muitos casos, de maiores dissabores e tormentos.

Pense nisso!

Nesses tempos de dificuldades, quando as pessoas buscam a separação por motivos fúteis, lembre-se de que
talvez os dois juntos superem os obstáculos com mais facilidade, se somarem ao invés de dividir.

E se o fato já estiver consumado, não se desespere, busque amar e compreender, rogando a Deus que o abençoe,
abençoando também os demais familiares, que são também, antes de tudo, filhos de Deus.

Texto da Equipe de Redação do Momento Espírita.

terça-feira, 15 de maio de 2012

Meios e fins

A criatura surge no cosmo com a predestinação de gravitar rumo ao foco da Onipotência. Escapa totalmente à percepção imaginar sequer o que seja e como se desenrola essa trajetória através da noite dos tempos, para usar a linguagem rica e simbólica das Escrituras. 

O que o homem pode vagamente perceber, ajudado pelas luzes do Consolador, é que, quando envereda pelas tortuosidades da encarnação, a caminhada se alonga quase infindavelmente e se entranha de peripécias cuja aspereza dilacera na proporção em que se desvaira nos desacertos do livre arbítrio, que o conduzem aos paroxismos da impenitência, do orgulho e do niilismo.

Nessa alternativa, mergulha nos carreiros da forma adensada, onde passa a sofrer as injunções da lei de ação e reação e a ter de manejar instrumentos de materialidade grosseira, no esforço penoso e inelutável de reajustar-se às harmonias de que se apartou. Eis, num golpe de vista, a posição da humanidade que habita este planeta sublunar, às voltas com os trambolhos engendrados por sua própria insensatez, o que, ainda de quebra, num gesto de extrema soberbia e ignorância, ela prefere atribuir aos meneios de um acaso cego e caprichoso 

Indubitavelmente, a luta maior e ingente do homem é vencer as inibições e fobias que ele mesmo forjou e alimenta com muito fervor, e com as quais se diverte macabramente: a negar e a tentar destruir a própria essência de eternidade. 

É assim que, por muito que com isso se apoquentem os negativistas, desde os mais remotos registros da história da humanidade se denota a atração incoercível que sobre ela exercem os arcanos da religiosidade, que a faz estar sempre desconfiada de que existe alguma coisa além da morte.

Nesse anseio, o homem se desencasula igualmente através de um processo lento, sofrido e progressivo, ao longo do qual navega desde as formas estapafúrdias do mais primitivo fetichismo até as expressões mais alcandoradas da fé abstrata, como soem ser as que nos oferece a Doutrina Espírita.

É com razão, pois, que os espíritas se ufanam em sublinhar que o Espiritismo é uma doutrina que supera os condicionamentos em que ainda se demoram os credos que o antecederam na cronologia terrena e, por isso, abre mão dos recursos que lhes são ainda parte integrante e indispensável de suas manifestações, tais como símbolos, amuletos, ritos, paramentos, escapulários, incenso, liturgia, dogmas, sacramentos, templos, sacerdócio hierarquicamente organizado e quejandos. .. São meios que não se compadecem com os fins espiritualizados e espiritualizantes da Doutrina. 

Contudo, parece que seus profitentes não estão tão certos assim quando se trata das práticas a empregar em atividades que são complementos valiosos, mas que, dadas as contingências da materialidade em que estão mergulhados, costumam confundir os critérios de valorização e de prioridades, o que leva, com muita frequência, e parece que despercebidamente, à adoção de meios que não se compatibilizam com os alvos altanados do Espiritismo.

Tal apontamento se ajusta primacialmente às iniciativas de cunho assistencial mantidas pelas instituições espíritas; no afã de realizar o que reputam um dever, não vacilam em se valer de meios que, sem dúvida, proporcionam os elementos de que necessitam, mas que, bem pesados, são antinômicos aos princípios e postulados da Doutrina. 

A questão é, realmente, grave e séria.  A bússola do espírita, porém, não é difícil de ser encontrada, nem está fora de seu alcance. Basta ter como assentado que, em Espiritismo, os fins não justificam os meios...

Editorial do Reformador (FEB)  em julho 1974

sábado, 5 de maio de 2012

Minha História


Nasci em setembro de 1979 na cidade do Rio de Janeiro.

Tive uma infância normal, e uma mãe maravilhosa que desencarnou por causa de um aneurisma cerebral quando eu tinha apenas 9 anos de idade.

Foi um momento difícil, de sofrimento para todos da minha família, minha irmã mais velha contava com apenas 15 anos e a do meio 14, e meu pai não tinha nenhuma estrutura psicológica naquele momento, para cuidar das três.

A idade era pouca pra entender a dimensão dos fatos e o que ainda estava por vir, mais de uma coisa eu tinha certeza, “da presença da minha linda mãezinha ao meu lado”.

Era inexplicável aquela sensação, e eu não tinha noção do que acontecia, confesso até sentir medo de alguns fatos que aconteciam dentro da minha casa...até que um dia eu estava sentada no muro da varanda quando passou uma senhora e disse pra mim que precisávamos rezar pelo espírito da minha mãe, pois ela precisava  seguir o caminho dela, mais ainda estava presa ali, por medo de me deixar só nesse imenso mundo. Eu fiquei sem entender, e ela juntou as minhas mãos e rezou comigo um Pai Nosso e uma Ave Maria.

Um ano depois, eu estava no meu quarto escrevendo e quando virei pra apagar a luz do abajur, eu vi a minha linda mãe sentada na cadeira ao lado da minha cama, naquele momento eu fiquei feliz mais também um pouco assustada. E isso aconteceu outras vezes, até que eu decidi contar pro meu pai, minhas irmãs e minha tia (irmã da minha mãe).

Aos sábados, eu fazia catecismo, e quando eu comecei a contar aos meus professores sobre essas tais visões eu sentia que eles não me davam muita importância, e que me olhavam até com certo receio,até que decidiram marcar uma reunião com o meu pai pra ele me levar a um psiquiatra. E, depois de dois anos de estudos, por motivos que até hoje desconheço, eu não pude fazer a tão sonhada “Primeira Comunhão”.

Certa noite eu fui até a cozinha fazer uma limonada pro meu pai, quando ouvi choros na varanda, fui na janela pra olhar quem era e vi uma mulher negra, suja e toda rasgada...corri pra chamar meu pai, e este ao chegar simplesmente não viu nada, e no entanto a mulher continuava diante dos meus olhos.

Então essas visões começaram a acontecer com alguma freqüência, até que um dia meu pai demorou muito pra chegar do trabalho deixando minha madrasta preocupada, e sem perceber eu disse pra ela que o atraso tinha sido um acidente grave no transito mais que ele estava bem, que apenas as pistas ficaram interditadas...ela meio sem acreditar ficou acordada até as 3 da manhã (horário que meu pai chegou) pra constatar que era verdade.

Essa história correu o bairro inteiro e as pessoas começaram a me procurar quando algo desse tipo acontecia pra saber se eu tinha alguma resposta. Pra mim, era estranhíssimo, pois eu não tinha controle do que dizia e não fazia a mínima idéia do que estava acontecendo.

Foi então que meu pai preocupado me levou ao Psiquiatra, à Sessões de Hipnose, ao Psicólogo, à Igrejas Evangélicas, à rezadeiras...e por fim, num Terreiro de Umbanda.

Com o tempo, as visões foram diminuindo, e as estranhas sensações também...e, a certeza que eu estava frequentando o lugar errado também veio.

De todos os lugares que eu já freqüentei, ninguém nunca soube me dar uma resposta satisfatória, e assim o tempo foi passando, e eu completamente sem  rumo, sem um caminho que eu realmente quizesse seguir...

***

Os anos se passaram,  e aos 22 anos eu conheci um rapaz numa viagem, quando eu o vi pela primeira vez tive a sensação que eu já o conhecia, e em 5 meses nos casamos... loucura? 

Talvez...mais no fundo alguma coisa me dizia que era pra ser assim.

No início eu tinha uma visão completamente equivocada do casamento, e isso me trouxe alguns problemas eu confesso...até que eu me vi grávida de dois meninos, e antes de completar seis meses eu sofri um aborto espontâneo...dois anos depois eu engravidei novamente, e antes de completar cinco meses eu sofri novamente um aborto, fiquei transtornada, magoada e revoltada...houve um momento em que eu disse pro meu marido que eu não acreditava na existência de Deus, pois não era justo eu ficar naquela expectativa e ver meus sonhos serem destruídos enquanto milhares de mulheres engravidavam e jogavam seus filhos no lixo! O meu marido me olhou boquiaberto, nem ele esperava que eu falasse aquelas duras palavras, e depois de alguns segundos nem eu! Me arrependi profundamente e pedi perdão a Deus.

Quando dizem que “Nada é por acaso”, é a mais pura realidade...pois um certo dia, eu acordei com uma imensa dor de dente (dor essa que eu nunca havia sentido antes), e na cidade onde eu atualmente moro, não tinha nenhum dentista que pudesse me atender, então encontrei uma amiga que não via há muito tempo, e quando contei meu estado ela me passou o telefone do seu dentista em outra cidade, liguei imediatamente e marquei uma consulta.

Ao chegar ao local, percebi que já o conhecia, pois ele já tinha feito um orçamento pra mim quando eu estava grávida do meu segundo filho, e ele provavelmente também se lembrou de mim, pois perguntou como estava meu bebe.

Ao dizer o que havia acontecido, ele percebeu a dor em minha voz e como um anjo, me alertou sobre a “ESPIRITUALIDADE”, em poucos minutos ele me falou sobre reencarnação, vidas passadas...e pela primeira vez senti que podia confiar naquela pessoa. Saí do consultório meio confusa, mais muito curiosa e com muita sede de mais respostas. Foi aí que começaram as minhas buscas, as minhas pesquisas, as minhas leituras sobre essa Doutrina que mudou a minha vida, pq abriu a minha mente e me fez ver o mundo e as pessoas com os outros olhos.

Primeiro livro que eu li: “Vidas passadas, milagres presentes” da Denise Linn, e assim tem sido a minha vida desde então, uma busca sem fim pra cada vez mais me tornar um ser humano melhor.

Hoje, eu compreendi o que acontecia comigo na infância, e aprendi que a vida não é fácil, mais que se olharmos as coisas com mais amor, ela vale muito a pena.

Então, em 2010 por cobranças da minha irmã mais velha que mora em outro Estado, eu fiz um página de rede social, o famoso Orkut, pois assim nos falaríamos mais vezes e eu podia acompanhar o crescimentos das minhas sobrinhas por foto, o tempo foi passando e eu vi que era possível eu passar boas mensagens para outras pessoas mesmo a distância, e numa certa noite depois de pedir inspiração a Deus e aos Espíritos de Luz, eu acordei no dia seguinte com a idéia de fazer um blog, pois assim eu podia dividir com todos o que eu aprendia, o que eu lia...e, principalmente  mostrar que a Doutrina Espírita, é uma Doutrina de Amor, ao contrário do que muitas pessoas costumam dizer, por falta de conhecimento.

Foi então que surgiu o Caminho da Paz, primeiro blog q eu fiz pra dividir com meus amigos a minha experiência.

Logo veio alguns problemas, pois o blog vivia fora do ar e eu não conseguia mais fazer minhas postagens diárias, e então, no dia 06 de maio de 2011 (exatamente um ano atráz) surgiu o 
Consciência da Alma.

Começei a misturar um pouquinho de tudo que fosse relacionado à Doutrina Espírita, como: trechos de livros que leio, frases e mensagem psicografadas por espíritos superiores, preces, mgs de outros amigos e etc...e alguns dias depois comecei a divulgar o blog entre os meus amigos, pois queria que todos sentisse a sensação maravilhosa que eu sentia à medida q ia me aprofundando no assunto sobre a espiritualidade.

Hoje, eu só tenho a agradecer à Deus e aos Espíritos que me inspiraram, pq o Consciência da Alma tem feito mto bem à mtas pessoas, e vcs não imaginam a alegria que eu fico qdo recebo algum e-mail de agradecimento, não pelo fato do próprio agradecimento, mais sim por ler histórias de dor, angústias, depressão...e que, ao visitar meu blog essas pessoas se sentiram mais fortalecidas, mais confiantes em Deus.

E, hoje, exatamente um ano depois, eu que venho agradecer as 56.000 (cinqüenta e seis mil visitas) nesse curto período, pq sem o carinho, o apoio, a compreensão, as  idéias...de vcs, o Consciência da Alma não seria esse sucesso e eu não estaria aqui repleta de alegria por poder levar um pouquinho de afeto à vcs através da telinha.

Vcs amigos (as), seguidores, colaboradores...moram no meu coração! E que Deus ilumine a cada um, com mta força, sabedoria e amor!

Fiquem com Deus

Vanêssa Lins





quinta-feira, 3 de maio de 2012

Irma Castro (Meimei) (1922-1946)


O seu nome de batismo, quando em vida, era Irma Castro.

Nascida em Mateus Leme a 22 de outubro de 1922, era filha de Adolfo Castro e sua esposa, Mariana Castro. Aos dois anos de idade a família transferiu-se para Itaúna. Aos cinco anos de idade ficou órfã de pai.

É referida como uma criança bonita e inteligente, alegre e espontânea. Cursou o ensino fundamental, matriculando-se na Escola Normal de Itaúna. Primeira aluna da classe, no segundo ano do curso foi obrigada a abandonar os estudos por força de uma nefrite.

Posteriormente, melhor de saúde, transferiu-se para Belo Horizonte em companhia de uma das irmãs, Alaíde, a fim de arranjar um emprego. Nesse período conheceu Arnaldo Rocha, com quem se casou aos 22 anos de idade.

O matrimônio durava há apenas dois anos, quando voltou a adoecer. Permaneceu acamada por três meses, vindo a falecer a 1 de outubro de 1946, na capital mineira.

Cerca de cinqüenta dias após a morte da esposa, Arnaldo Rocha, acompanhado de seu irmão Orlando, que era espírita, descia a Av. Santos Dumont, em Belo Horizonte, quando avistou o médium Francisco Cândido Xavier. O próprio Arnaldo narra o ocorrido:

Chico olhou-me e disse: 'Ora gente, é o nosso Arnaldo, está triste, magro, cheio de saudades da querida Meimei…' Afagando-me, com a ternura que lhe é própria, foi-me dizendo: 'Deixe-me ver, meu filho, o retrato de nossa Meimei que você guarda na carteira.' E, dessa forma, após olhar a foto que lhe apresentara, Chico lhe disse: '- Nossa querida princesa Meimei quer muito lhe falar!'

Naquela mesma noite, em reunião realizada em casa de amigos espíritas, o espírito Meimei deixou a sua primeira mensagem psicografada.

Com o passar dos anos, o médium mineiro foi revelando aos amigos mais chegados que Meimei era a mesma Blandina, citada por André Luiz na obra "Entre a Terra e o Céu" (capítulos 9 e 10), que morava na cidade espiritual "Nosso Lar"; referiu ainda que ela é a mesma Blandina, filha de Taciano e Helena, que Emmanuel descreve no romance "Ave Cristo", e que viveu no terceiro século depois de Jesus.

Os seus textos encontram-se em diversas obras mediúnicas, como "Pai Nosso", "Amizade", "Palavras do Coração", "Cartilha do Bem", "Evangelho em Casa", "Deus Aguarda" e "Mãe".

É homenageada por dezenas de casas espíritas em todo o país, que adotam o seu nome.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Seu maior tesouro


Diz a lenda que, certa vez, um homem caminhava pela praia numa noite de lua cheia. Pensava desta forma : 

"Se tivesse uma casa grande, seria feliz". 
"Se tivesse um excelente trabalho, seria feliz. 
"Se tivesse uma companheira perfeita, seria feliz". 

Nesse momento, tropeçou com uma sacolinha cheia de pedras e começou a jogá-las, uma a uma, no mar, a cada vez que dizia : 
"seria feliz se tivesse..." 

Assim o fez até que a sacolinha ficou com uma só pedrinha, que decidiu guardá-la. 

Ao chegar em casa, percebeu que aquela pedrinha tratava-se de um diamante muito valioso. 

Você imaginou quantos diamantes jogou no mar, sem parar para pensar ? 

Quantos de nós vivemos jogando fora nossos preciosos tesouros por estar esperando o que acreditamos ser perfeito ou sonhando e desejando o que não temos, sem dar valor ao que temos perto de nossas mãos ? 

Olhe ao seu redor e, se você parar para observar, perceberás quão afortunado você é.

 Muito perto de ti está tua felicidade. 
Observe a pedrinha, que pode ser um diamante valioso. 

Cada um de nossos dias pode ser considerado um diamante precioso e insubstituível. 

Depende de nós aproveitá-lo ou lançá-lo ao mar do esquecimento para nunca mais recuperá-lo.