sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap 02


 

Obras Básicas


O desenvolvimento da Codificação Espírita, basicamente, teve início na residência da família Baudin, no ano de 1855. A casa tinha duas jovens que eram médiuns. Tratava -se de Julie e Caroline Baudin, de 14 e 16 anos respectivamente. Todo o trabalho da nova revelação era revisado várias vezes, para evitar erros ou interpretações duvidosas. As questões mais graves, relativas à Doutrina, eram revisadas com o auxílio de até dez médiuns. Das perguntas elaboradas aos Espíritos nasceu O LIVRO DOS ESPÍRITOS, publicado em 18 de abril de 1857. Allan Kardec, na etapa de sua vida espírita, dedicou -se intensivamente ao trabalho da expansão e divulgação da Doutrina Espírita. Viajou 693 léguas, visitou 20 cidades e assistiu a mais de 50 reuniões doutrinárias de Espiritismo, na sua viagem pelo interior da França no ano de 1862. Fundou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, que se destinaria a estudar, divulgar e explicar a nova Doutrina. Em 10 de janeiro de 1858, o Codificador abraçou uma nova atividade. Inaugura a REVISTA ESPÍRITA, de publicação mensal, cujo objetivo era informar aos adeptos do Espiritismo sobre seu crescimento e debater questões vinculadas às práticas doutrinárias, assim, teve início a imprensa espírita. 

Texto de Luís Hu Rivas 

O Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap 01


 

Os continuadores


Inumeráveis pesquisadores tornaram-se à causa espírita assim como notáveis médiuns, entre eles: Daniel Dunglas Home (levitação); Eusápia Palladino (materializações); estuda por César Lombroso, o grande criminalista italiano; Florence Cook, estudada até a sociedade e levada ao laboratório por Que Willian Crookes, que chegou a comprovar a realidade dos fenômenos de materialização de Katie King (Espírito). Outros estudiosos como Léon Denis, Gabriel Delane, Camille Flammarion, Alexandre Aksakof, Gustave Geley, Sir William Barret, Sir Oliver Lodge, Ernesto Bozzano, Allbert de Rochas e o destacado Prêmio Nobel de Fisiologia Charles Rocher deram continuidade às investigações. No Brasil, pelo ano de 1865 começa a aparecer os primeiros Centros Espíritas. Em 1869 é publicado o primeiro jornal espírita "ECO DE ALÉM-TÚMULO", por Luís Olímpio Teles de Menezes. Surge então a figura do Dr. Adolfo Bezerra de Menezes que dará um grande impulso à difusão espírita brasileira. Posteriormente nasce no Brasil vários médiuns como Francisco Peixoto Lins, conhecido pelas materializações luminosas, onde os Espíritos aparecem corporizados irradiando luz. Eurípedes Barsanulfo, Yvonne Amaral Pereira, Divaldo Pereira Franco e Francisco Cândido Xavier. No ano de 1932, na Universidade de Duke, foi criada a primeira faculdade de Parapsicologia, dirigida pelo casal Rhine junto ao professor Zenner Karl Zener, iniciando uma nova ordem de experimentos, os chamados Psi ou extrasensoriais. A Parapsicologia sucedeu a Psychical Research (Inglaterra) e a Metapsíquica (França). Em 1970, iniciam-se os primeiros estudos de Psicobiofísica, ciência que estuda os fenômenos Psi, fenômenos que interferem no corpo em nível emocional e mental. Finalmente surge a Psicotrônica, que estuda a paranormalidade registrada através de aparelhos eletrônicos, iniciada com os experimentos de gravadores, por Friederich Jurgenson e pelo professor Konstantin Raudive. Mais tarde aparece a Transcomunicação Instrumental, permitindo contatos via telefone, televisão e computador, criando-se aparelhos como o SPIRICOM e o VIDICOM com as quais captam-se mensagens e imagens do além, confirmando o que tinha sido comunicado pelos Espíritos Superiores a Kardec. 

Texto de Luís Hu Rivas 

Servindo na Terra e no Céu


 

A missão de Kardec


O Codificador intrigava-se dia após dia. Em 30 de abril de 1856, uma mensagem foi destinada especificamente para ele. Um Espírito chamado Verdade revelou-lhe a missão a desenvolver. Daria vida a uma nova Doutrina, que viria para dar luz aos homens, esclarecer consciências, renovando e transformando o mundo inteiro. Kardec afirmou que não se considerava um homem digno para uma tarefa de tal magnitude, não obstante, faria todo o possível pra desempenhar as obrigações que lhe tinham sido encomendadas. No que tange ao método, Kardec adota o intuitivo, racionalista Pestallozziano: teoria, teoria- prática e prática na aprendizagem. Em 18 de abril de 1857 pública O LIVRO DOS ESPÍRITOS, 501 perguntas realizadas através de diferentes médiuns aos Espíritos superiores. Por sugestão dos próprios Espíritos, assina com o pseudônimo de Allan Kardec, nome que tinha numa existência anterior quando foi sacerdote druida. No ano de 1858 edita a REVISTA ESPÍRITA, em 1 de abril vinda a primeira Sociedade Espírita "Société Parisiense des Études Spirites", sucessivamente pública O LIVRO DOS MÉDIUNS, o EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO, O CÉU É O INFERNO e A GÊNESE. Trabalhador infatigável, chamado por Camille Flammarion: o bom senso encarnado, Allan Kardec, desencarnou em 31 de março de 1869. Cumprida estava a missão do expoente máximo do Espiritismo, a coordenação e codificação da Terceira Revelação. 

Texto de Luís Hu Rivas 

5 princípios básicos do Espiritismo


 

Allan Kardec



Hippolyte-Léon Denizard Rivail nasceu em 3 de outubro de 1804, na Cidade de Lyon na França, e chegou a ser célebre com o pseudônimo de Allan Kardec. Em Lyon fez seus primeiros estudos, seguindo depois para a Suíça, a fim de estudar no Instituto do célebre professor Johann Heinrich Pestalozzi, que era a escola modelo da Europa. Concluídos seus estudos, regressou para Paris, onde se tornou conceituado Mestre não só em letras, como em Ciências. Conhecia algumas línguas como o italiano, alemão e etc. Encontrando -se no mundo literário de Paris com a professora Amélie-Gabrielle Boudet, contrai com ela matrimônio. Rivail pública numerosos livros didáticos. Entre as obras publicadas, destacam-se: Curso Teórico e Prático de Aritmética, Gramática Francesa Clássica, além de programas de cursos ordinários de Física, Quimíca, Astronomia e Fisiologia. Ao término desta longa atividade e experiência pedagógica, o professor Hipplyte estava preparado para outra tarefa, a CODIFICAÇÃO DO ESPIRITISMO. Começa então a missão de Allan Kardec quando em 1854 ouviu falar pela primeira vez das mesas girantes, através do amigo senhor Fortier, que o convida para assistir a reunião de mesas falantes. Pensando em descobrir novos fenômenos ligados ao magnetismo, pelo qual se interessava, aceita o convite. Depois de algumas sessões, começou a questionar-se para achar uma resposta lógica que podesse explicar o fato de objetos inertes emitirem mensagens inteligentes. Rival perguntava-se: como pode uma mesa pensar sem ter cérebro e sentir sem ter nervos? Mais tarde chegaria à conclusão de que não era a mesa quem respondia e sim, as almas dos homens que já tinham vivido na Terra e que agora se valiam delas para se comunicarem. 

Texto de Luís Hu Rivas 

Conversando sobre Espiritismo com Divaldo Franco


 

Porque conhecer o Espiritismo?


A maioria das pessoas, vivendo a vida atribulada de hoje, não está interessada nos problemas fundamentais da existência. Antes se preocupar com seus negócios, com seus prazeres, com seus problemas materiais. Acham que questões como a existência de Deus e a Imortalidade da Alma são da competência de sacerdotes, de ministros religiosos, de filósofos, teólogos... Quando tudo vai bem em suas vidas, essas pessoas nem se lembram de Deus, e quando lembram, é apenas para fazer uma oração ou ir a Igreja, como se tais atitudes fossem simples obrigações das quais todos têm que se desincumbir de uma maneira ou de outra. A religião para essas pessoas é mera formalidade social, alguma coisa que a pessoas devem ter, e nada mais; no máximo, será um desencanto de consciência, para estar bem com o Criador. Tanto assim, que muitos nem sequer alimentam firme convicção daquilo que professam, carregando sérias dúvidas a respeito de Deus e da continuidade da vida após a morte. Quando, porém, tais pessoas são surpreendidas por um grande problema, como uma queda financeira desastrosa, a perda de um ente querido, uma doença incurável...fatos que acontecem na vida de todo mundo, não encontram em si mesmos a fé necessária, nem a compreensão para enfrentar o problema com coragem e resignação, caindo invariavelmente no desespero. O conhecimento Espírita abre-nos uma visão ampla e racional da vida, explicando-a de maneira convincente e permitindo-nos iniciar uma transformação interior, aproximando-nos de Deus. 

Texto de Luís Hu Rivas
Livro: Doutrina Espírita para iniciantes