domingo, 26 de maio de 2019

Quem foi Allan Kardec?


Ao contrário do que muitos pensam, Allan Kardec não é o nome real do homem responsável pela codificação da Doutrina Espírita. O nome verdadeiro de Allan Kardec na realidade é Hippolyte Léon Denizard Rivail. Ele foi um professor francês nascido no dia 3 de outubro de 1804 na cidade de Lyon, na França. 

Mas então quem foi Allan Kardec? 

O professor Rivail adotou esse pseudônimo por dois motivos: consultando os espíritos descobriu que havia sido em outra vida um sacerdote druida, de nome Allan Kardec. Além disso, Kardec escolheu esse nome para separar suas obras didáticas, produzidas anteriormente, do seu material espírita. Quem foi Allan Kardec: Sua importância para o espiritismo Allan Kardec foi o responsável pela codificação da Doutrinas Espírita. Mas o que é isso? Como cientista e pesquisador que era Allan Kardec passou a frequentar reuniões mediúnicas (na época chamadas de mesas girantes), reuniões muito comuns em Paris nos anos 1850 frequentadas por nobres e intelectuais. Esse contato com esses fenômenos mediúnicos despertou o interesse de Kardec pelo mundo dos espíritos. Após meses observando e também fazendo perguntas aos espíritos e anotando respostas, recebeu um convite dos espíritos durante essas sessões para reunir e publicar os ensinamentos que ele obtinha nas mesas. Amigos entregaram a Allan Kardec 50 cadernos contendo anotações de conversas que eles e outros praticantes das “mesas girantes”tiveram com os espíritos nos cinco anos anteriores. Kardec então leu e organizou esses cadernos, tirando destes diversas perguntas de psicologia, filosofia e natureza espiritual. Com essas perguntas em mãos, Allan Kardec então passou a questionar os espíritos durante as sessões sobre as perguntas levantadas por ele. Para garantir veracidade, Allan Kardec verificou todas as respostas obtidas com outros espíritos, utilizando para isso outros métodos. As respostas recebidas foram utilizadas para produzir o famoso O Livro dos Espíritos, livro base do espiritismo. Nos anos seguintes Allan Kardec produziu outros livros importantes ao espiritismo, como O Livro dos Médiuns, O Céu e o Inferno, O Evangelho Segundo o Espiritismo, A Gênese . Responsável pela disseminação e fortalecimento do espiritismo na Europa que depois correu o mundo... Allan Kardec desencarnou aos 64 anos em Paris.

E a vida continua... (filme completo)


Pondera sempre

“E o que de mim, diante de muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem a outros.” Paulo. 

Os discípulos do Evangelho, no Espiritismo cristão, muitas vezes evidenciam insofreável entusiasmo, ansiosos de estender a fé renovada, contagiosa e ardente. No entanto, semelhante movimentação mental exige grande cuidado, não só porque assombro e admiração não significam elevação interior, como também porque é indispensável conhecer a qualidade do terreno espiritual a que se vai transmitir o poder do conhecimento. Claro que não nos reportamos aqui ao ato de semeadura geral da verdade reveladora, nem à manifestação da bondade fraterna, que traduzem nossas obrigações naturais na ação do bem. Encarecemos, sim, a necessidade de cada irmão governar o patrimônio de dádivas espirituais recebidas do plano superior, a fim de não relegar valores celestes ao menosprezo da maldade e da ignorância. Distribuamos a luz do amor com os nossos companheiros de jornada; todavia, defendamos o nosso íntimo santuário contra as arremetidas das trevas. Lembremo-nos de que o próprio Mestre reservava lições diferentes para as massas populares e para a pequena comunidade dos aprendizes; não se fez acompanhar por todos os discípulos na transfiguração do Tabor; na última ceia, aguarda a ausência de Judas para comentar as angústias que sobreviriam. É necessário atentarmos para essas atitudes do Cristo, compreendendo que nem tudo está destinado a todos. Os espíritos enobrecidos que se comunicam na esfera carnal adotam sempre o critério seletivo, buscando criaturas idôneas e fiéis, habilitadas a ensinar aos outros. Se eles, que já podem identificar os problemas com a visão iluminada, agem com prudência, nesse sentido, como não deverá vigiar o discípulo que apenas dispõe dos olhos corporais? Trabalhemos em benefício de todos, estendamos os laços fraternais, compreendendo, porém, que cada criatura tem o seu degrau na infinita escala da vida.

O que é Ectoplasma?


Ectoplasma é uma substância semimaterial fluídica, expelida pelos médiuns, utilizada para a produção de fenômenos mediúnicos de efeitos físicos, por exemplo, a materialização de Espíritos e mediunidade de cura. O termo foi cunhado pelo fisiologista francês Charles Richet e publicado em 1922 no seu Tratado da Metapsíquica, pelo qual ele relata suas observações acerca de manifestações extraordinárias através de médiuns como Eusapia Palladino e Eva Carrière. Na Codificação Espírita, Allan Kardec não utilizou qualquer denominação especial para essa substância; considerando-a como uma variação do fluido Cósmico Universal, dentro da subdivisão daqueles que são necessários para a mediunidade, de maneira que, sem o menor abalo, o uso do termo ectoplasma se consagrou no meio espírita, bem como no meio científico.

Mais calma e menos aflição (reflexão)


Em nosso trabalho

“Porque toda casa é edificada por alguém, mas o que edificou todas as coisas é Deus.”  Paulo. (HEBREUS, 3:4.) 

O Supremo Senhor criou o Universo, entretanto, cada criatura organiza o seu mundo particular. O Arquiteto Divino é o possuidor de todas as edificações, todavia, cada Espírito constrói a habitação que lhe é própria. O Doador dos Infinitos Bens espalha valores ilimitados na Criação, contudo, cada um de nós outros deverá criar valores que nos sejam inerentes à personalidade. A natureza maternal, rica de bênçãos, em toda parte constitui a representação do patrimônio imensurável do Poder Divino e, em todo lugar, onde exista alguém, aí palpita a vontade igualmente criadora do homem, que é o herdeiro de Deus. O Pai levanta fundamentos e estabelece leis. Os filhos contribuem na construção das obras e operam interferências. É compreensível, portanto, que empenhemos todo o cuidado em nosso esforço individualista, nas edificações do mundo, convictos de que responderemos pela nossa atuação pessoal, em todos os quadros da vida. Colaboremos no bem com o entusiasmo de quem reconhece a utilidade da própria ação, nos círculos do serviço, mas sem paixões destruidoras que nos amarrem às ilhas do isolacionismo. Apresentemos nosso trabalho ao Senhor, diariamente, e peçamos a Ele destrua as particularidades em desacordo com os seus propósitos soberanos e justos, rogando-lhe visão e entendimento. Seremos compelidos a formar o campo mental de nós mesmos, a erguer a casa de nossa elevação e a construir o santuário que nos seja próprio. No desdobramento desse serviço, porém, jamais nos esqueçamos de que todos os patrimônios da vida pertencem a Deus.

O desequilíbrio mental...


Os projetores (rádio novela)


Guardemos os ensino

“Ponde vós estas palavras em vossos ouvidos.”  
Jesus. (LUCAS, 9:44.) 

Muitos escutam a palavra do Cristo, entretanto, muito poucos são os que colocam a lição nos ouvidos. Não se trata de registrar meros vocábulos e sim fixar apontamentos que devem palpitar no livro do coração. Não se reportava Jesus à letra morta, mas ao verbo criador. Os círculos doutrinários do Cristianismo estão repletos de aprendizes que não sabem atender a esse apelo. Comparecem às atividades espirituais, sintoniz ando a mente com todas as inquietações inferiores, menos com o Espírito do Cristo. Dobram joelhos, repetem fórmulas verbalistas, concentram-se em si mesmos, todavia, no fundo, atuam em esfera distante do serviço justo. A maioria não pretende ouvir o Senhor e, sim, falar ao Senhor, qual se Jesus desempenhasse simples função de pajem subordinado aos caprichos de cada um. São alunos que procuram subverter a ordem escolar. Pronunciam longas orações, gritam protestos, alinhavam promessas que não podem cumprir. Não estimam ensinamentos. Formulam imposições. E, à maneira de loucos, buscam agir em nome do Cristo. Os resultados não se fazem esperar. O fracasso e a desilusão, a esterilidade e a dor vão chegando devagarinho, acordando a alma dormente para as realidades eternas. Não poucos se revoltam, desencantados … Não se queixem, contudo, senão de si mesmos. “Ponde minhas palavras em vossos ouvidos”, disse Jesus. O próprio vento possui uma direção. Teria, pois, o Divino Mestre transmitido alguma lição, ao acaso?

Dica do dia:


Desequilíbrios reais (palestra)