terça-feira, 25 de março de 2025

A gentileza dos estranhos

Numa época em que muitos desacreditam da generosidade humana e, pessimistas, dizem que neste mundo é cada um por si, que ninguém se importa com ninguém, é bom ouvir relatos que atestam exatamente o contrário. Uma senhora que emigrou da Rússia, ainda criança, com sua família, após a segunda guerra mundial, tem recordações bastante agradáveis de uma pessoa que lhes era desconhecida. Durante o terrível confronto mundial, ela e sua família foram sequestrados e levados a um campo de concentração na Alemanha, onde permaneceram por cinco anos. Tendo sobrevivido aos rudes tratos, vieram ao Brasil, desembarcando no porto do rio de janeiro, no ano de 1948. Como imigrantes, receberam o prazo de quatro meses para conseguir emprego e moradia, caso contrário seriam deportados ao seu país. Dois meses transcorridos, a família resolveu mudar-se para São Paulo em busca de melhores possibilidades. Encontraram uma senhora alemã, que tinha uma casa para alugar. Contudo, a família não tinha recursos, não poderia indicar avalistas, por ser desconhecida na cidade. A mãe de família explicou à dona da casa a situação. O prazo para conseguirem moradia e emprego terminaria em dois meses. O insucesso significaria desistir da esperança de melhores dias. A senhora era uma dessas almas revestidas de bondade e de sabedoria. Abriu a casa que lhe deveria render algum dinheiro e permitiu que a família ali se alojasse. Pagariam, quando tivessem condições. Na sequência, apresentou a jovem mãe de família ao açougueiro e ao dono do mercadinho. Como um aval de que pudessem realizar suas compras, a fim de não perecer de fome. Os pais conseguiram um trabalho 15 dias depois e puderam recomeçar as suas vidas. É uma das filhas que, entre a gratidão e a emotividade, narra o episódio. Sua vida e de toda sua família foi salva, graças a um coração que acreditou em sua honestidade. E a família soube aproveitar, com muita vontade, a chance que lhe foi ofertada. Pense nisso! Um dia, num país distante, um casal procurou abrigo. Não possuía credenciais, nem cartas de apresentação. Ele era um Carpinteiro, das bandas de Nazaré. Ela, uma jovem grávida, de aspecto cansado, pela longa viagem. Seus bens não passavam de um jumento, um boi, roupas para viagem, algumas provisões, umas peças de enxoval para o bebê que deveria nascer em breve. Uma alma generosa, não tendo outro lugar, cedeu-lhes a gruta onde costumava recolher seus preciosos animais. E foi ali, na gruta de Belém, que uma Estrela de primeira grandeza surgiu no corpo de um menino. O nome do homem era José. A mulher se chamava Maria. E o Menino recebeu o doce nome de Jesus.

Como funciona o resgate após a Morte?


 

A Vida

A vida decepciona-o para você parar de viver com ilusões e ver a realidade. A vida destrói todo o supérfluo até que reste somente o importante. A vida não te deixa em paz, para que deixe de culpar-se e aceite tudo como “é”. A vida vai retirar o que você tem, até você parar de reclamar e começar a agradecer. A vida envia pessoas conflitantes para te curar, para você deixar de olhar para fora e começar a refletir o que você é por dentro. A vida permite que você caia de novo e de novo, até que você decida aprender a lição. A vida lhe tira do caminho e lhe apresenta encruzilhadas, até que você pare de querer controlar tudo e flua como um rio. A vida coloca seus inimigos na estrada, até que você pare de “reagir”. A vida te assusta e assustará quantas vezes for necessário, até que você perca o medo e recupere sua fé. A vida tira o seu amor verdadeiro, ele não concede ou permite, até que você pare de tentar comprá-lo. A vida o distancia das pessoas que você ama, até entender que não somos esse corpo, mas a alma que ele contém. A vida ri de você muitas e muitas vezes, até você parar de levar tudo tão a sério e rir de si mesmo. A vida quebra você em tantas partes quantas forem necessárias para a luz penetrar em ti. A vida confronta você com rebeldes, até que você pare de tentar controlar. A vida repete a mesma mensagem, se for preciso com gritos e tapas, até você finalmente ouvir. A vida envia raios e tempestades para acordá-lo. A vida o humilha e por vezes o derrota de novo e de novo até que você decida deixar seu ego morrer. A vida lhe nega bens e grandeza até que pare de querer bens e grandeza, e comece a servir. A vida corta suas asas e poda suas raízes, até que não precise de asas nem raízes, mas apenas desapareça nas formas e seu ser voe. A vida lhe nega milagres, até que entenda que tudo é um milagre. A vida encurta seu tempo, para você se apressar em aprender a viver. A vida te ridiculariza até você se tornar nada, ninguém, para então tornar-se tudo. A vida não te dá o que você quer, mas o que você precisa para evoluir. A vida te machuca e te atormenta até que você solte seus caprichos e birras, e aprecie a respiração. A vida te esconde tesouros até que você aprenda a sair para a vida e buscá-los. A vida te nega Deus até você vê-lo em todos e em tudo. A vida te acorda, te poda, te quebra, te desaponta… Mas creia, isso é para que seu melhor se manifeste… até que só o amor permaneça em ti.

O perdão transforma