terça-feira, 16 de outubro de 2012

Sem fanatismo

Uma das causas que muito tem contribuído para lançar o descrédito sobre a Doutrina Espírita é a credulidade absoluta, a qual muitas pessoas dão às palavras dos Espíritos. 

Essa credulidade irracional não deve, porém, existir.

 E quem conhece a Doutrina no seu cerne e não pela rama, sabe bem disso. 

Não deve haver crença na infalibilidade dos Espíritos em geral. 

É preciso, primeiramente, saber a identidade do Espírito. Se o homem espírita não procura racionar e deixa-se levar pelas errôneas ideias dos Espíritos de má fé ou ignorantes, arrisca-se a cometer muitos erros graves. 

E assim acontece porque os Espíritos, como os homens, estão colocados em variados graus de evolução intelectual e moral. 

E se uns têm condições de orientar seus semelhantes, outros – pelas suas limitações – dão palpites desarrazoados. 

Na Terra, cada homem está habilitado a responder sobre a matéria da sua profissão. E os mais experientes podem dar conselhos sensatos sobre questões morais e sociais de alta relevância, uma vez que eles têm idade suficiente para possuírem a circunspeção necessária a homens de critério.

 Se os dizeres de um Espírito não se enquadrarem nos princípios evangélicos, ou revelarem uma índole frívola ou interesseira, sem dúvida deve-se discordar do seu conselho e, até mesmo, refutá-lo. 

Não há nisso desrespeito algum ou desconsideração. Mas, se nos vem um conselho partido de um Espírito de categoria, que bem conheçamos, devemos segui-lo. 

 (Lenita) Livro – Luz em Gotas

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