terça-feira, 22 de julho de 2014

Nos problemas da posse


 “Porque nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele”. PAULO (Timóteo, 6:7.) 

 Não encarceres o próprio Espírito ao apego aos patrimônios transitórios do plano material que, muitas vezes, não passam de sombra coagulada em torno do coração. 

Observa o infortúnio de quantos se agrilhoaram à paixão da posse, nos territórios do sentimento. Muitos não se contentaram com a própria ruína, convertendo os semelhantes em vítimas dos desvarios a que se confiaram, insanos.

 Supunham-se donos das criaturas que amavam e, ante os primeiros sinais de emancipação a que se mostraram dispostas, não vacilaram em abatê-las sob golpe homicida. Julgavam-se proprietários absolutos de bens passageiros e transformaram as lágrimas dos órfãos e das viúvas em cadeias de fome e vínculos da morte. 

Presumiam-se mandantes exclusivos da autoridade e fortaleceram o império da violência. Superestimavam os próprios recursos e, enceguecidos na megalomania do poder transviado, agravaram, junto de si,os perigos da ignorância e os processos de crueldade. 

Todos eles, porém, dominados pelo orgulho, despertaram, desorientados e infelizes, nas trevas que amontoaram em si mesmos, com imenso trabalho a fazer para a própria libertação.

 Usa as possibilidades da vida, sem a presunção de te assenhoreares daquilo que Deus te empresta. Nessa ou naquela vantagem efêmera, que te felicite o caminho entre os homens, recorda, com o Apóstolo Paulo, que os Espíritos reencarnados não trazem consigo quaisquer propriedades materiais para este mundo e manifesto é que nenhuma delas poderão levar dele. 

 Palavras de vida eterna - Emmanuel (psicografia Chico Xavier)

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