domingo, 29 de janeiro de 2017

Doadores de paz

Não penseis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer a paz, mas, a espada. Jesus. (Mateus, 10:34) 

Os obreiros da paz são sempre esteios benditos, na formação da felicidade humana.
 Os que falam na concórdia... 
Os que escrevem, concitando a serenidade... 
Os que pregam a necessidade de entendimento...
 Os que exortam à harmonia... 
Os que trabalham pelo equilíbrio... 
Os verdadeiros pacificadores, no entanto, compreendem que a paz se levanta por dentro da luta e, por isso mesmo, não ignoram que ela é construída laboriosamente construída por aqueles que se dedicam à edificação do Reino do Amor, entre as criaturas, tais quais sejam: os que carregam os fardos dos companheiros, diminuindo-lhes as preocupações; os que agüentam, sozinhos, pesados sacrifícios para que os entes queridos não se curvem, sob o pêso da angústia; os que procuram esquecer-se para que outros se façam favorecidos ou destacados; os que abraçam responsabilidades e compromissos de que já se sentem dispensados, para que haja mais amplas facilidades no caminho dos semelhantes. Em certa ocasião, disse-nos Jesus: Eu não vim trazer paz à Terra e sim a divisão; entretanto, em outro lance dos seus ensinamentos, afirmou-nos, convincente: A minha paz vos dou, mas não vo-la dou como o mundo a dá. 
O Divino Mestre deu-nos claramente a perceber que, para sermos construtores da paz, é preciso saber doar-lhe o bálsamo vivificante, em favor dos outros, conservando, bastas vezes, o fogo da luta pelo próprio burilamento, no fechado recinto do coração.

Pelo Espírito EMMANUEL Psicografia Chico Xavier

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