domingo, 11 de março de 2012

A felicidade

A busca da felicidade sempre foi e continua sendo um procedimento constante do ser humano.

Na questão 920 de O Livro dos Espíritos, Allan Kardec pergunta:
O homem pode gozar de completa felicidade na Terra?

E os Espíritos superiores respondem:

Não, porque a vida lhe foi dada como prova ou expiação. Mas depende dele amenizar os seus males e ser tão feliz quanto possível na Terra.”

Na questão 921, o Codificador comenta e indaga:

Concebe-se que o homem será feliz na Terra quando a Humanidade estiver transformada.
Mas, enquanto isso não acontece, poderá conseguir uma felicidade relativa?

“O homem é quase sempre o artífice da sua própria infelicidade. Praticando a Lei de Deus, ele pode poupar-se de muitos males e alcançar felicidade tão grande quanto o comporte a sua existência grosseira.”

Na questão seguinte, a 922, continua explorando o assunto:

A felicidade terrestre é relativa à posição de cada um. O que basta para a felicidade de um, constitui a desgraça de outro. Haverá, contudo, algum critério de felicidade para todos os homens?

“Para a vida material, é a posse do necessário; para a vida moral, a consciência tranquila e a fé no futuro.”

 Como se observa das informações dos Espíritos superiores é fundamental, à construção da felicidade que todos buscamos, a fé no futuro, para a qual a Doutrina Espírita contribui trazendo a convicção da nossa própria condição de Espíritos imortais em constante processo de evolução.

A Doutrina Espírita esclarece-nos, ainda, que a Lei de Deus está inscrita em nossa própria consciência, e, para que tenhamos uma consciência tranquila, é necessário que coloquemos em prática a Lei de Deus. Basta isso para conseguirmos oferecer a todos os seres humanos, dentro do princípio da solidariedade social, a posse do necessário, que é a condição básica para a felicidade na vida material.

Como se constata, a conquista da nossa felicidade, relativa ou permanente, depende apenas de nós.

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