quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Autorrealização e Desencarnação

O contexto em que o ser humano está inserido atualmente no planeta Terra exige dele uma série de responsabilidades, dedicação e pressão para obtenção de uma vida material privilegiada. Muitos que conseguem êxito nesta missão passam a valorizar e buscar ainda mais prestígio, sucesso e poderio econômico. 

“Assimilando facilmente determinados ‘chavões’ gerados pela irresponsabilidade, tais como: ‘viva a sua vida’, ‘morreu acabou tudo’, (o homem) passou a viver única e exclusivamente em função da sua pessoa, enveredando dessa forma, pelos tortuosos caminhos da insatisfação, da angústia e do medo”.

 Estamos deparando com um grande problema da sociedade contemporânea. A ambição e o desejo de alcançar uma vida próspera e tranquila financeiramente faz com que o homem se esqueça do bem que realmente deve lutar pra conquistar: a paz interior. 

Muitos, ainda, diante de desilusões e decepções ao longo da vida, investem alto na aquisição de propriedades e bens materiais, pensando conseguir assim preencher o vazio deixado pela lacuna sentimental. 

“O apego as coisas materiais constitui sinal notório de inferioridade, porque, quanto mais se aferra aos bens deste mundo, tanto menos compreende o homem o seu destino. Pelo desinteresse, ao contrário, demonstra que encara de um ponto mais elevado o futuro”. 

A vida na Terra tem um propósito importante para cada ser que aqui reencarna. Não estamos a passeio e temos compromissos assumidos que devem ser cumpridos. Fugir deles, dos enfrentamentos, das dificuldades, configura-se como uma omissão à própria evolução destinada ao Espírito. 

Após a desencarnação valores materiais não serão levados, entretanto, as conquistas do Espírito são eternas. Nomes como Fransisco de Assis, Albert Schweitzer e Adolfo Bezerra de Menezes são grandes exemplos de renúncia em busca da autorrealização e do encontro com a verdadeira essência da vida...

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