sábado, 29 de dezembro de 2012

Benção de Deus

Muitas vezes, criticamos o dinheiro, malsinando-lhe a existência, no entanto, é lícito, observá-lo através da justiça. 

O dinheiro não compra a harmonia, contudo nas mãos da caridade, restaura o equilíbrio do pai de família, onerado em dívidas escabrosas.

 Não compra o sol, mas nas mãos da caridade, obtém o cobertor, destinado a aquecer o corpo enregelado dos que tremem de frio. 

Não compra a saúde, entretanto nas mãos da caridade, oferece óculos aos olhos deficientes do trabalhador de parcos recursos. 

 Não compra e euforia, contudo, nas mãos da caridade, improvisa a refeição, devida aos companheiros que enlanguescem de fome. 

 Não compra a luz espiritual, mas, nas mãos da caridade, propaga a página edificante que reajusta o pensamento a tresmalhar-se nas sombras. 

 Não compra a alegria, no entanto , nas mãos da caridade, garante a consolação para aqueles que choram, suspirando por migalha de reconforto. 

 Não compra a fé, entretanto, nas mãos da caridade, ergue a esperança, junto de corações tombados em sofrimento e penúria.

 Dinheiro em si e por si é moeda seca ou papel insensível que, nas garras da sovinice ou da crueldade é capaz de criar o infortúnio ou acobertar o vício. 

Mas o dinheiro do trabalho e da honestidade, da paz e da beneficência, que pode ser creditado no banco da consciência tranqüila, toda vez que surja unido ao serviço e à caridade, será sempre bênção de Deus, fazendo prodígios.

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