terça-feira, 22 de novembro de 2016

Ante a calúnia


É inevitável ser vítima da calúnia, que faz parte do orçamento moral de muitas pessoas, a fim de ser apresentada no mercado da leviandade humana. 
Muitos se comprazem em urdi-la e desferi-la, por inveja, ciúme ou, simplesmente, por doença moral. 
Outros se encarregam de divulgá-la, alegrando-se em fazê-lo, porque também atormentados. 
Não sintonizes com aqueles que vivem nessa faixa. Igualmente não te permitas atingir pelas farpas caluniosas que te arrojam. Vive de tal forma, que o caluniador fique desmoralizado por falta de provas. 
Cada dia é lição que se transforma em vida, ao longo do teu caminho eterno. Diariamente surgem episódios de calúnia, intentando alcançar alguém. Assim, perdoa o caluniador. Ele não fugirá de si mesmo. 
Contam que uma caluniadora buscou o seu confessor e narrou, arrependida, a sua insensatez. Pedindo a absolvição para o triste delito, perguntou ao ouvinte atento qual era a sua penitência. Aquele reflexionou e pediu-lhe que fosse ao lar e trouxesse uma almofada de plumas, subisse à torre da igreja e dali as espalhasse ao vento com máximo cuidado, e, após, viesse receber a competente liberação. Tão logo terminou de fazê-lo, a confessa retornou e perguntou: 
E agora? Volta lá! respondeu o sacerdote, recolhe todas as plumas e refaze a almofada. 
A calúnia são plumas ao vento que vão sempre adiante para a amargura do caluniador. 

Pelo Espírito: JOANNA DE ÂNGELIS Psicografia: Divaldo Pereira Franco

Nenhum comentário:

Postar um comentário