quarta-feira, 25 de maio de 2011

Benção de Deus


Muitas vezes, criticamos o dinheiro, malsinando-lhe a existência, no entanto, é lícito, observá-lo através da justiça.

O dinheiro não compra a harmonia, contudo nas mãos da caridade, restaura o equilíbrio do pai de família, onerado em dívidas escabrosas.

Não compra o sol, mas nas mãos da caridade, obtém o cobertor, destinado a aquecer o corpo enregelado dos que tremem de frio.

Não compra a saúde, entretanto nas mãos da caridade, oferece óculos aos olhos deficientes do trabalhador de parcos recursos.

Não compra e euforia, contudo, nas mãos da caridade, improvisa a refeição, devida aos companheiros que enlanguescem de fome.

Não compra a luz espiritual, mas, nas mãos da caridade, propaga a página edificante que reajusta o pensamento a tresmalhar-se nas sombras.

Não compra a alegria, no entanto , nas mãos da caridade, garante a consolação para aqueles que choram, suspirando por migalha de reconforto.

Não compra a fé, entretanto, nas mãos da caridade, ergue a esperança, junto de corações tombados em sofrimento e penúria.

Dinheiro em si e por si é moeda seca ou papel insensível que, nas garras da sovinice ou da crueldade é capaz de criar o infortúnio ou acobertar o vício.

Mas o dinheiro do trabalho e da honestidade, da paz e da beneficência, que pode ser creditado no banco da consciência tranqüila, toda vez que surja unido ao serviço e à caridade, será sempre bênção de Deus, fazendo prodígios.

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